Friday, October 23, 2009

surrealismo fantástico

Adeus, Solidão!
Vou fugir da tradição dos poetas sós, sem amor
Pra me despedir escrevi essa canção
Vou dizer "Bye Bye", Solidão

Tanto tempo preparando o meu coração para um novo amor

Amiga, Solidão
Olha, se chateie, não!
Reencontrei o amor
Tchauzinho, eu vou...
Se me reencontrar, pode até me censurar por eu me atirar
Assim a uma paixão

Tanto tempo preparando o meu coração para um novo amor

Por isso eu digo: Adeus, minha amiga Solidão!
Reencontrei o amor, minha amiga Solidão!
Essa canção é um adeus, oh, Solidão!
Até mais...


Amiga Solidão,
Mestra com toda razão
Reencontrei o amor
Assim, eu vou
Vou tentar lembrar do que pôde me ensinar
Mas, agora não, faça-me o favor.


Cascadura falando por mim.

Monday, October 19, 2009

como as luzes

pensei chegar mais perto de você agora
só pra dizer que os meus olhos queriam te ver
e ter apenas teu sorriso ao me aproximar
pra não te esquecer



Esta bela canção do Cidadão Instigado traz o brega de volta aos meus ouvidos.
Leia: Cadê você que nunca mais apareceu aqui?

Monday, October 12, 2009

não tenho certeza sobre nada. eu acho.

O feriado tá quase no final, mas posso dizer que foi bem bom e um tanto produtivo, vai ser daqueles que vai deixar boas lembranças para o futuro.
No último post eu falei que estava botando a casa em ordem e isso era no sentido literal da coisa. Pintamos o quarto neste feriado, agora as paredes estão limpas! Uma delas ficou cinza. Os quadros da adolescência não ficam mais nas paredes. Vamos pensar o que vai ser fixado lá. Arrumei o armário e tirei o pó de todos os CDs. E depois disso, uma bela faxina na casa toda. Depois choveu e eu tomei um belo banho, parece que lavei até a alma. O banho foi no chuveiro, não na chuva.
Ah, desculpem aí se tomo seu tempo falando estas coisas da vida, mas é que tô matando a saudade do diário, saca?

Sábado, depois de pintar as paredes e tirar um cochilo com cheiro de tinta e pó, fui para o bar tomar umas com o Hugo e o Fabião. Lá eu tinha combinado de encontrar mais uns amigos, como o Daniel e a Rose, a Sandra e a Amanda, e em bares com som a gente sempre tromba mais gente, é sempre bom.
O som estava por conta do Roger Moreira, do Ultraje a Rigor. Ele veio sozinho e tocou acompanhado por uma banda daqui da região. O Ultraje tem mais hits do que eu imaginava. A noite foi boa e rendeu novo projeto e novas amizades. Estava precisando de uma noite dessas.

Domingo eu assisti o Cafofo Sessions #1, a nova seção do blog mais legal de todos. É uma entrevista que a Dani Arrais faz com amigos na sala de sua casa. A primeira entrevistada foi a cantora e compositora Luciana Lins, a Lulina. Ela acabou de lançar seu primeiro disco oficial, o Cristalina. Segundo Xico Sá o disco tem "tanta canção fueda, por Diós, que a gente fica inventando alegria e sofrimento para caber dentro delas".

Em um ping-pong, Dani pede um cantor para Lulina e ela diz Bill Callahan. Eu nunca tinha ouvido falar nele ou nunca prestei atenção se falaram dele antes. E aí que a primeira canção que ouvi foi Too Many Birds, indicado no twitter pela @daniarrais. Me perguntei por que é que demorei tanto para conhecer o Callahan. E aí vejo que alguém respondeu. Era a @giannetti que me seguia há pouco no twitter. Me indicou I Was A Stranger, do Smog, um pseudônimo de Callahan.

Pelo wikipedia soube que Bill Callahan, enquanto Smog, gravava seus discos em casa em um estúdio portátil de quatro canais. Assim como fez Lulina com seus discos que distribuia para os amigos. Após nove discos caseiros, Lulina lança seu primeiro CD de estúdio, diz a capa da Ilustrada de hoje.

Trocando uns tweets com Cecília @giannetti, descubro que ela era a vocalista do Casino. Não lembro como conheci a banda dela, sei que o EP deles rolou muito no CD player de casa. E sabe o que mais? Eu tenho o EP aqui na coleção e nem a @giannetti tem mais.

Dia de Festa, do Casino, em um vídeo brincadeira com Jules et Jim, do cineasta Truffaut. Para matar a saudade do som e admirar a bela e rebelde Jeanne Moreau.



Um filme marcante para Lulina é Na Idade da Inocência, do francês François Truffaut, diretor do filme que está acima no vídeo brincadeira do Casino.

Percebe as ligações entre estes papos, tweets, vídeos e afins? Eu acho do caralho quando se percebe que é possível costurar todas estas conexões e conhecer mais e mais pessoas que vivem no mesmo planeta que eu, mesmo que eu só tenha conhecido a Lulilândia agora.

A vida é boa e cheia de possibilidades, diz o mantra que Inagaki deixa no seu blog.

A gente leva uns tombos, desanima, reclama, chora, mas sempre tem algo para nos deixar para cima de novo. Leminski já dizia que a gente precisava aprender com as crianças. E ontem eu estava tomando um chopp com o Biajoni, a Karen e a Lia. A Lia tomava uma limonada. Como disse no post anterior, Lia é minha amiga mais nova. E muito inteligente e com um papo bacana. Conversando com ela no bar ela diz: "Todo mundo resolveu sair hoje, né?" ou algo do gênero para dizer que o lugar estava cheio. E aí do nada me diz: "ah, fui no circo do Tio Casuo", o Marcos Casuo que fez parte de um espetáculo do Cirque de Soleil. Quando perguntaram o que ela gostava de ouvir no carro, ela diz que gosta do Maurício Pereira e, enquanto eu esperava que ela fosse cantar a canção do Visconde, ela cantou Ser Boi. Mas o que temos que aprender é este desligamento que as crianças tem com a dor do passado. Quando alertada que seria perigoso correr ou subir em tal cadeira, ela diz que não tem problema, aí foi lembrada dos quatro pontos que levou na testa por conta do último tombo e ela meio que dá de ombros e diz: "já sarou". É isso aí. Bola prá frente, sempre.

Eu estava lá tomando com eles depois de ter visto Bastardos Inglórios com o Bia. Dizer que é um filmaço do Tarantino é pleonasmo, mas é um filme que, em tempos de pirataria comendo solta, merece ser visto no cinema. Registrei um comentário do Biajoni logo depois do cinema. Ele já escreveu um texto sobre o filme para o Amálgama.



É isso aí, o título deste post é do livro das lamúrias da Lulina. Eu não tenho certeza sobre nada. Eu acho. Mas a arte continua me salvando. Continuo cercado de boas figuras. A vida segue com altos e baixos e vou lembrar sempre que temos que continuar aprendendo com as crianças.

Monday, October 05, 2009

por onde estão e o que aprontam alguns dos meus bons amigos

Eu ando sumido daqui porque estou colocando ordem na casa e pode não parecer, mas atualizar o blog requer muito tempo e cuidado. No entanto as coisas renderam nas últimas semanas e tem algumas coisas (que não são coisas) que eu não poderia deixar passar.

Primeiro gostaria de mandar um abraço para os amigos Renatão, Wagner e Adriano. Nos reunimos para umas cervejas e um truco em um sábado vadio e eles comentaram que passam por aqui semanalmente e cobraram atualizações. Aqui está, brothers. Fazia tempo que não os encontrava e foi bom vê-los e, como não poderia deixar de ser, ficar feliz de saber que por aqui passam.
Estes três são alguns dos grandes amigos de infância que tenho e que me assustam quando calculam que a gente se conhece há mais de... vinte anos. Eu, hein?

Tenho também novos e velhos amigos aprontando no meio literário e eu me amarro quando fico sabendo das novidades.

Minha talentosa amiga Amanda Vox, avisa lá de Lisboa, que acaba de emplacar poemas e um texto no bacanérrimo Cronópios. Virada, o título do texto que caiu no Cronópios é um dos ótimos posts que ela fez no início de setembro. Eu acho que você que vem aqui poderia clicar aí do lado e cair no blog dela para conhecê-la melhor, mas sei que o tempo é curto, a preguiça é grande, então já vou linkar aqui os textos na sequência, porque eles são bem bacanas e você precisa ler: e foi assim..., turma de 2000, o fim do primeiro namoro, a história desconhecida do que se perdeu e claro, o texto do Cronópios, que no blog dela se intitula fim da década.
Este site hiper cool, que conheci por conta da coluna da grande Mathilda Kóvak , coloca Amanda como novíssima autora. Espero acompanhar de perto todo e cada texto publicado por lá.

Daniel Martins, ator, dramaturgo e professor de uma gurizada de peso, lança pela Editora da Universidade Estadual de Londrina (EDUEL) o livro UM MUNDO DEPOIS DO FIM DO MUNDO: Samuel Beckett e Guimarães Rosa contracenando no absurdo. Mais informações aqui.

Já o pai da Lia Biajoni (minha amiga mais nova que acabou de meter a testa em um banco de concreto e levou quatro pontos) trabalha o livro inspirado no filme de Marcelo Laffitte: Elvis e Madona. Marcelo Laffitte, repito porque o poeta Chacal pediu para guardar este nome, diz: Meu nome não é Joni, meu nome é Biajoni.
Pois bem, o Bia terminou a primeira metade do livro e quer apresentar para gays darem seus pitacos. Alguém se manifesta? Mande um e-mail pro Bia: luizbiajoni@hotmail.com

Quer um teaser de Elvis e Madona? Simone Spoladore é Elvis. Um comentário buzina de avião: Ela veste duas camisetas com estampas do Banksy.



E já que falamos de cinema, o NADA apresenta um pouco de TUDO que é feito no seu quartel general situado em Paulínia.



Nelson Shiraga Jr, fotógrafo de mão cheia, presidente do Fotoclube de Limeira e meu irmão (não necessariamente nesta ordem), está com uma foto na revista Caras e vai para Paris esta semana.
Não, ele não virou uma celebridade, eu explico. A gostosa Ellen Roche desfilou em Limeira e ele cobriu o desfile e a foto foi para a edição desta semana da revista. E sobre Paris, ele vai curtir uma semana por lá por conta de uma boa ideia na cabeça. No ano da França do Brasil, ele enviou uma frase para a Etna, foi selecionado e ganhou a viagem! Não é bom demais!?
Olha a frase vencedora: "Com a sofisticação que a Etna inspira e a elegância que Paris transpira". Veja no site as outras três frases que ganharam a viagem. Não é porque ele é meu irmão, a frase dele é a melhor!
O que me lembra que uma câmera na mão e uma ideia na cabeça pode te levar longe mesmo.

E por último, mas não menos importante, deixo vocês com este trabalho do meu amigo, parceiro de caminhadas em Pinheiros, o figuraça Fábio Sakoda. O cara tá cada vez mais foda na arte. Ele enviou umas imagens deste trabalho que fez para um curso e pediu uma crítica. Os professores dele elogiaram o trabalho, eu não sou capaz de escrever sobre esta obra, na boa, vejam aí e se emocionem. Ah, e se clicar na imagem você será direcionado para o site do Atelier dele e da Alê. Para encontrá-los, é só pintar na Praça Omaguás aos domingos, eles estão lá na Feira de Artes.


Sabe o que? Eu tava com saudades de postar. Não lembrava como era gostoso fazer isso. Apesar do tempo que toma vale a pena. Tá aí, espero que alguém leia. =)

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