Saturday, June 28, 2008

je t'aime tant


limeira na mídia

Limeira andou na Ilustrada estes dias. Aqui e aqui.
A primeira matéria fala sobre a TV Jornal de Limeira onde tenho dois grandes amigos trabalhando, mas que acredito não terem nenhum envolvimento direto com o que foi citado. A segunda matéria é sobre o vencedor do Aprendiz 5, o programa do cantor, ops, empresário Roberto Justus. Clodoaldo Araujo é de Limeira e esta semana eu soube que ele trabalhou na escola onde trabalho hoje.
Sabe quanto isso mudou a minha rotina aqui na cidade? risos
Espero um dia ver algum amigo das artes limeirenses nas páginas da Ilustrada.

Enquanto isso, vejo uns filmes e fico com algumas palavras na minha mente:


Thursday, June 26, 2008

i'm in love again

[Emily Blunt em Jane Austen Book Club]


Lembra dela em My Summer Of Love? Eu tive contato com a produtora do filme quando ela passou na loja onde eu trabalhava para falar sobre a trilha sonora, lembra?


Ouça uma breve história de Edith Piaf contada pela personagem de Emily:


Ela também faz a secretária má no Devil Wears Prada . E por conta deste filme, o New York Times tentou americanizá-la aqui.

Ai ai...

Monday, June 23, 2008

where the hell is matt?

Matt Harding acaba de lançar um novo vídeo, desta vez dançando na companhia de multidões de 42 países espalhados por todos os continentes. O novo vídeo, que levou 14 meses para ficar pronto, entrou no Youtube há três dias e já teve mais de um milhão e quinhentos mil acessos.

who the fuck is matt?

Você não se lembra do Matt Harding?
Matt é um americano de Connecticut, tem 31 anos, até bem pouco tempo atrás era um cara ordinário que curtia vídeo games e trabalhava na criação de jogos para crianças.

Um belo dia Matt soube que seus colegas de trabalho australianos iriam voltar para a terra natal e continuariam trabalhando por lá, pois a empresa abriria uma filial no outro continente. Matt implorou para que eles o mandassem para Austrália. O fato de chegar na Austrália fez com que ele conhecesse muitas pessoas da sua idade que curtiam viajar quando tivessem seus vinte e poucos anos. E foi o que ele fez, afinal, se ter saído dos States já tinha o seu grande passo, seguir viagem seria a consequência agradável desta primeira atitude.

Matt levantou uma grana e foi dar uma volta pelo mundo. Criou um site, mais para usar como blog e avisar os familiares e amigos por onde estava. Eis que um dia em Hanoi, seu companheiro de viagem pediu para ele fazer a dança estranha que ele sempre fazia no trabalho para incomodar os colegas. "Faça a dança e eu filmo", disse o companheiro. Matt curtiu a idéia e começou a dançar em todo lugar por onde passasse.

Como tudo na internet, um dia um cara viu o vídeo, curtiu e indicou para um amigo. O amigo gostava muito e falava para outro que ainda não tinha visto o vídeo e aí passava o link, que passava para mais dois e boom! O cara com a dancinha estranha vira um hit na internet. Veja o primeiro vídeo. Este foi feito entre 2003 e 2004.

Matt virou uma semi-celebridade na internet, mas estava de volta para sua vida ordinária quando uma empresa o convidou para fazer um novo vídeo. Ele perguntou se eles bancariam as viagens e eles disseram que sim.
E lá foi ele, patrocinado pela StrideGum, para uma outra viagem pelo mundo. E aí sim fez o vídeo que estourou na rede em 2006. Where The Hell Is Matt?.

E graças à este sucesso, ele ganhou outro apoio da mesma empresa para a sua terceira viagem, que foi a citada no início deste post. O Brasil estava dentre os países desta vez, Matt passou por Rio e São Paulo no início deste mês, infelizmente com tempos não muito agradáveis (choveu durante a gravação), mas fez a dança na companhia de cariocas e paulistanos (segundo ele: Rionians e Sao Paulians).

aventure-se pelo desconhecido, pode valer muito à pena

Tá aí, mais um exemplo de alguém que foi atrás do que gosta, pegou uma idéia (mesmo que ridícula), acreditou nela e está desfrutando disso enquanto outra idéia não chega. O que importa é que ele arriscou e ganhou.



Uma frase de Matt Harding:
Get people's attention. You can make a living out of that.
Chame a atenção das pessoas. Você pode viver disso.

Valeu pela dica, Hugo. ;-)

Friday, June 20, 2008

gaijin

Meu brother Guina ligou e perguntou se eu daria um depoimento rápido para a Rede Família [filiada da Rede Record, aqui do interior paulista], para falar sobre o Japão, minha vida de dekassegui (foram 5 anos no Japão!) e sobre ser um professor de inglês de olhos puxados. O Guina disse: "A idéia é juntar alguns depoimentos de nisseis e sanseis daqui da região e montar um clipe em homenagem ao centenário da imigração japonesa."

O pessoal da TV acabou de sair daqui. Apesar de ter ficado com a sensação de que deveria ter dito coisas diferentes ou mais algumas coisas, eu acho que gostei dos 15 segundos na frente da câmera. Parece que a parada vai ao ar hoje às 18h15 no Jornal da Rede Família.

Agora, legal mesmo foi tirar o pó de dois discos que eu tenho aqui na coleção para que eles possam colocar na edição do clipe: um ao vivo do Tsuyoshi Nagabuchi e o Big Hits and Jet Lags, uma coletânea do super cult Pizzicato Five.



Vi dezenas de matérias sobre o centenário; acabei de ler um post muito bonito do Alexandre Inagaki sobre a história da família dele e sua relação com a cultura nipônica; dei um pulo em uma festa da imigração daqui de Limeira para tomar um gole de saquê do Bia; mas eu não vi matérias com a diretora Tizuka Yamasaki falando de seus filmes e isso eu realmente senti falta em tudo o que vi (e olha que não páram de falar nisso!).
Gaijin 2 - Ama-me como sou foi talvez a única película em que eu me senti realmente dentro da história escrita no roteiro.
Ama-me como sou é o subtítulo que parece banal, mas acho muito bem colocado porque é estranho ser japonês no Brasil e gaijin (estrangeiro) no Japão. E isso muito influenciou o nome do meu blog. A linda canção dos Beatles já poderia ser motivo suficiente, mas o fato de ser gaijin aqui e lá também é pesado, por isso, não sou de nenhum lugar, I'm the real nowhere man.

Mas, independente dos motivos, sou muito grato aos meus avós por terem escolhido o Brasil. Principalmente porque aqui existem as mulheres que lá eles costumam ter só nos mangás. ;-)

Sayonará, mina san!

Tuesday, June 17, 2008

メランコリア

コラサォン・ヴァガブンド



A dica veio do Brigatti.
No YouTube, digite TYPOGRAPHY.

Quando penso em tipografia, lembro dos kanjis e outros caracteres japoneses...

Tem vários vídeos muito loucos, mas como estava ao som de Coração Vagabundo aqui, agora, resolvi colocar este singelo trabalho em que o criador utiliza um trecho de Beleza Americana.

Friday, June 13, 2008

o mais elevado grau da potência intelectual que o espírito humano pode atingir

O crítico do Sunday Times, Waldemar Januszczak, disse que "só os verdadeiros gênios conseguem ser bons em tudo e que os trabalhos de Dylan não são tão bons".
Januszczak não se referia ao trabalho musical de Mr Zimmerman, mas sim às suas pinturas, que estarão expostas à partir de amanhã em Londres na Halcyon Gallery.

woman on bed

Eu gosto de ler críticas e de ver o posicionamento de certos jornalistas e críticos, principalmente porque eles costumam saber se colocar muito bem e eu adoro observar o bom uso das palavras, afinal são com elas que ganham a vida. Temos o caso do Thiago Ney que provocou os fãs dizendo que as bandas novas eram mais relevantes do que o último disco de Dylan. Mas existem algumas coisas que me fazem rir. Eu ouço Dylan há uns anos, tenho alguns ótimos discos dele, leio uma coisa ou outra sobre a vida dele, gosto até dos Wallflowers (a banda de Jakob Dylan, filho do mestre), e até hoje nem sabia que este grande poeta americano também pintava. Minha primeira impressão ao ver os quadros foram ótimas, pois além de ser um dos maiores letristas do mundo, ele ainda pinta! Aí vou ler a matéria da BBC e ali estão as palavras de Januszczak: os trabalhos de Dylan não são tão bons. É claro que ele está simplesmente fazendo o seu trabalho, muito bom pelo que é possível notar pelas duas premiações de crítico do ano pela Press Association, mas como leigo eu pergunto: não é óbvio que as pinturas de Dylan não podem ser comparadas às suas canções e muito menos à obra de gênios da pintura!? caso contrário, nós o conheceríamos como "Bob Dylan, the painter".
Quer dizer então que Bob Dylan não é um gênio? Se o Chico Buarque não joga futebol como um craque da seleção ele deixará de ser um gênio da música popular brasileira!?

Big Phil e Chico Buarque, do Politeama

Isso não é uma revolta, mas só uma observação de como certos comentários não vou levar nunca à sério, mesmo que seja de uma pessoa extremamente respeitada pelas suas críticas.
Sobre os quadros, que é o que interessa aqui, fecho com o comentário do crítico Michael Glover, também para a BBC: "(a obra de Dylan)parece um hino de louvor à doce normalidade da vida."

Quem me falou sobre esta exposição foi o Paulo Corrêa, que precisa superar esta gripe para tomarmos umas no final de semana.

Off topic:
Navegando aqui por estes jornais ingleses, vi como Felipão (sim, o treinador) é conhecido por lá: Big Phil.

Hoje é sexta, estou de folga e me divertindo com umas leituras aqui, percebe?

Wednesday, June 11, 2008

use filtro solar

Opa! Não, não, você não caiu no link errado. Resolvi mudar a testa do blog por uns dias, mas só por uns dias, para sair do marasmo. Eu amo a testa que a Jan criou para mim. Apesar de ter uma certa inveja da nova testa do blog do Branco Leone. Quantas testas e blogs você lê neste parágrafo?

A testa (prometo que é a última testa do post) agora é o trabalho de um artista italiano conhecido como Blu (ou seria este o seu nome de bastismo?). Acabei de conhecer a arte deste figura através deste vídeo aqui onde ele faz animação em muros, é genial, você precisa assistir. O Blu, que também tem um blog, é um dos artistas que participa da street art exhibition na Tate Modern.

O desenho acima é de 2004, criado no Dia Anti-MTV. E acho que é bom eu observar esta obra e tirar a bunda da cadeira. Explico. Desde que o frio começou, bateu uma baita preguiça e não fiz muito por aqui, parti para a fase de ganhar uns quilos, me entupir de comida, não me exercitar e dormir o máximo possível. Tem sempre uma época do ano em que eu gosto de hibernar.
Mas aí logo que entro no site do Blu dou de cara com o vídeo e ele diz que passou o inverno trabalhando nestas animações.


Não bastasse isso, na escola uma colega preparou um exercício para os alunos utilizando o discurso do filtro solar, sabe qual é? Aqui.
Pode parecer meio bobo, o Pedro Bial fez uma versão em português, mas é aquela coisa que o Beto Guedes diz muito bem na canção: a lição já sabemos de cor, só nos resta aprender.
E tem dias que alguns imperativos soam muito bem prá mim, algo como: Estique-se! Dance! Não se critique! Cante!
E o lance agora é tirar a bunda da cadeira!

Agora sim, gente! Nem vou me alongar aqui no post que vou mesmo sair da frente do computador. Vou ali preparar um chocolate quente e deitar no sofá para ver os DVD's que o meu lindo amigo Biajoni me emprestou.
;-)

Monday, June 09, 2008

classe média baixa records

A Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, acaba de disponibilizar no site todas as mesas da edição 2008 que acontecerá entre os dias 02 e 06 de julho. O homenageado deste ano é Machado de Assis.

Ficaria muito feliz se pudesse ver a mesa de João Gilberto Noll e Lucrecia Martel. Mas eu não vou. E, coincidência ou não, aqui na rádio tá tocando Infelizmente, com Nara Leão. Se liga aí na letra:

Eu tenho inveja dos mocinhos da Avenida
de ombros largos e elegância nos quadris
Roupa lavada, casa, luz e até comida
Tudo de graça, ó que gente tão feliz!

Infelizmente eu trabalho muito!

Conheço um "cabra" que tem sorte até comendo
Freqüenta um "china" bem ali na rua Sete
Um dia desses, vejam só, caso estupendo!
Achou um relógio na barriga de um croquete!

Infelizmente eu almoço em casa!

Eu quando vejo um baile de alta-sociedade
Lindas casacas, toaletes formidáveis
de terno-saco dou uma volta na cidade
Tomo uma média, vão-se os níqueis miseráveis

Infelizmente sou da classe-média!

Se me apresentam uma menina espevitada
que bebe e fuma e dança o fox-trot blue
finjo que entendo e afinal não entendo nada
Envergonhado, cabisbaixo, jururu!

Infelizmente já passei da idade!


Apesar da tristeza e da beleza desta canção de Ary Pavão e Lamartine Babo, de 1933, hoje, o dia pede algo mais pesado como a canção que dá título ao post, dos Walverdes:

Eu nunca tive pouco como muitos
E nunca tive muito como poucos
Eu nunca tive ferrorama complicado
Eu nunca tive quarto separado

Classe média baixa records!

Monday, June 02, 2008

deu

Tô sem paciência. Para nada.
Inclusive para atualizações do blog, twitter, para responder scraps, limpar a caixa de e-mails, esperar o podcast carregar, ouvir as rádios e estou com preguiça até de ouvir umas músicas em mp3.
Vou sair um pouco daqui, ver como anda minha vida fora da rede e volto no domingo prá contar prá vocês. Ou não.

Aquele abraço.
P.S.: Isso é que é um blogueiro viciado, mesmo sem paciência, ainda faz um post sobre isso para avisar ou registrar no diário. há.

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