Sunday, September 28, 2008

copy and paste

Eu acho importante repassar algumas informações ou coisas legais que encontramos por aí. É por isso que eu blogo.



Já leu o Liniers hoje?


Wednesday, September 24, 2008

nobreza

Acho que estou me tornando um homem nobre.
Mas admiro cada vez mais momentos como os pintados por Balthus.

Monday, September 22, 2008

everybody thinks that i'm sad

A semana vai ser corrida, mas isso não significa que não pode ser melodiosa e gostosa como esta canção do encontro de Marcelo Camelo e Mallu Magalhães:


augusta, angélica e consolação

Augusta
Graças à Deus
Entre você e a Angélica
Eu encontrei a Consolação
Que veio olhar por mim
E me deu a mão.

[tom zé]

Sobrevivi ao trabalho, saí correndo para a rodoviária e parti prá Sampa.

Aos ossos que tanto doem no inverno foi cancelada no sábado por conta da gripe do Bortolotto. E foi para alegria de Paty, que não estava no barato de ir pro teatro; fomos comer água por ali no Bexiga mesmo.

Domingo.
Tomei uma garoa e um Melona na Liberdade. Apresentei manju, senbei, okonomiyaki e tempurá para Paty, que acabou curtindo de verdade só o espetinho de camarão.

Conheci dois novos colegas de trabalho dela: o carioca João e o soteropolitano Frank, que vai trabalhar em Santarém, no Pará. Na feirinha da Liberdade ainda encontrei, por acaso, um ex-aluno meu, o Pé. Mas não consegui encontrar Larinha, que até ligou, mas não rolou de nos vermos por culpa da bosta do meu celular.

No meio da tarde, viajei em uns vídeos que vi no Museu da Língua Portuguesa. E então eu soube de onde a Li Dias tinha tirado estas fotos:





O museu fica na Estação da Luz em frente à Pinacoteca, que não entrei, porque Patrícia queria tomar algo quente que borbulhasse o sangue. (?)

Quando eu vi
Que o largo dos aflitos
Não era bastante largo
Pra caber minha aflição
Eu fui morar na Estação da Luz
Porque estava tudo escuro
Dentro do meu coração.

[tom zé]

Terminei o dia só, com meu programa favorito: sala escura em Sampa.
Assisti Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas. Aflitivo. Eu recomendo.

Agora eu vou dormir.
Boa noite.

Saturday, September 20, 2008

insomnia

Passou das três da manhã e o sono não chegou.


toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar

Fui ver o Siba com a Fuloresta. Os cabras são porretas! Não tinha ouvido o som ainda e não sabia da formação do Fuloresta, que consiste em quatro músicos nos metais e três nas percussões e backing vocais. O Siba manda muito bem, o Fuloresta é uma big band, mas eu gostei mais da dinâmica e do peso do Mestre Ambrósio que vi na cidade de Kanazawa, no Japão. O grupo acabou? Alguém me diz?
No final do show aqui em Limeira, Siba avisou que vai rolar um encontro de vários músicos de Recife ali no Sesc Pompéia. Fiquei pensando que São Paulo realmente pode ser mais próximo daqui do que imagino, é tudo uma questão do ângulo que você olha.


do lado esquerdo do peito

Encontrei com o pessoal dos Cirandeiros vendo o show. Rever o Domingos é sempre muito bom, ele tava lá só para ver algumas músicas e voltou para a aula. Acho que ele ainda trabalha com a Orquestra de Viola Caipira. Tenho um carinho imenso por ele. Existe aquela coisa de amizade em Capricórnio, que o Manfredini falava, que você pode ficar anos sem encontrar uma pessoa, mas quando reencontra, parece que foi ontem que se viram pela última vez. E com o Domingos é assim, ao menos para mim, é um grande brother mesmo.


clec tec paf

O silêncio da madrugada às vezes incomoda.

Estou tentando teclar devagar para não acordar o pessoal de casa. A tecnologia é ótima, mas precisam inventar um teclado silencioso. Ou será que já inventaram e eu é que estou por fora, só para variar?


são, são paulo meu amor

E por falar em amizade em Capricórnio e São Paulo ser mais perto do que imagino, amanhã, ou melhor, hoje, depois do trabalho vou pegar a estrada e reencontrar minha mais querida amiga soteropolitana, a Paty.
Nós moramos juntos em Londres, depois a encontrei em Salvador em 2006, agora ela está de mudança pro Rio de Janeiro, veio fazer um curso em Sampa e vamos comer água, como eles dizem lá na Bahia.
Pretendo ver a peça do Bortolotto, mas também tenho vontade de ver esta peça do Paulo F, inspirada nas canções do gaúcho Nei Lisboa.




previsão de chuva

Depois é pensar na programação de domingo enquanto botamos o papo em dia e deixamos a saudade de lado. O que fazer num domingo de chuva na capital? Eu quero ver Ensaio Sobre a Cegueira. A Paty disse que eu é quem mando, então acho que a programação tá quase completa.
Coincidentemente uma outra flatmate de Salvador estará em Sampa. A Larinha deve me ligar no domingo e creio que vai rolar um grande encontro. ;-)
Já coloquei a Lomo na mochila, mas sinceramente não estou mais curtindo esta coisa de ter que revelar os filmes. Preciso urgentemente de uma câmera digital. Cada dia acredito mais nos ditados populares. Casa de ferreiro, espeto de pau. Por que? Porque meu irmão sempre me apresenta ótimas câmeras e eu fico enrolando para adquirir uma. E ele trabalha com isso, este banner da PrismaShop aí na lateral direita é dele. Ou você acha que eu faço propaganda de qualquer um?


fecha a conta

Acho que preciso ir. O sono vai chegar. São quatro e meia e preciso estar de pé daqui a pouco. Sete horas dou a primeira aula.

Para encerrar deixo a dica de boas leituras no Calmantes com Champagne, e um abraço pro Marcelo Costa, que apesar de não ser bom em servir cervejas, é um grande figura e bom entendedor da loira gelada, além dos sons e filmes e afins que você já sabe.
Mando os parabéns atrasados pelos seis anos do Febre Alta, do Randall Neto. Um dos primeiros blogs a me viciar nos blogs.
E um beijo para Daniela Arrais que tem um xodó e sabe cuidar muito bem do ótimo don't touch my moleskine.

Semana que vem vai ser pauleira, mas eu volto assim que puder, e isso provavelmente será antes de você acessar esta bagaça novamente.

Aquele abraço!

Tuesday, September 16, 2008

programas para a semana

Dois grupos pernambucanos se apresentam por aqui nesta semana. Eu não sei se verei os dois, mas recomendo para quem estiver por aqui, de boa.

Banda Cascabulho toca no Sesc Piracicaba.
Formado em 1995 sob influência direta do mestre do coco Jackson do Pandeiro, o grupo apresenta seu novo trabalho Brincando de coisa séria reafirmando o compromisso com suas raízes regionais, e rompendo barreiras artísticas ao ressaltar a diversidade musical brasileira.

Sesc Piracicaba
Quarta, dia 17/09 às 20h.
Lanchonete. Ingressos limitados.
Grátis!


Siba e a Fuloresta tocam no Teatro Vitória na Praça do Museu.
Siba foi o líder da banda Mestre Ambrósio, contemporânea da Nação Zumbi na gestação do movimento Mangue Beat do Recife nos idos da década de 90. Depois de um período de volta às raízes no sertão nordestino, com o projeto Fuloresta, resultando no álbum Toda Vez Que Eu Dou Um Passo O Mundo Sai De Lugar, produzido pelo músico Beto Villares e com arte dos grafiteiros Os Gêmeos. Trata-se de uma big band de músicos tradicionais do agreste pernambucano, tocando canções inéditas de autoria de Siba e do pessoal da Nação Zumbi, todas com letra e música inspirada na tradição popular dos ritmos locais – frevo, embolada, maracatu, xote.

Teatro Vitória Praça do Museu - Limeira
Sexta, dia 19/09 às 21h 18h.
Grátis!

E aí? Já garantiu o teu ingresso?

Monday, September 15, 2008

fantasia divina

Aqui estou refletido em uma porta do Museu Picasso em Barcelona. No entanto, não precisa refletir sobre este post. Só queria dizer que vi uma comédia de Lars Von Trier e gostaria de recomendar para as pessoas que se ligam no Dogma 95. Eu nem sabia que tinha este filme para locar, na verdade, nem sabia da existência dele, e o DVD estava lá me esperando na locadora. O nome é O Grande Chefe.

A vida é um filme do Dogma.
É difícil escutar, mas as palavras são importantes.


Depois deste filme que não é exatamente parte do Dogma 95, assisti três filmes fora do eixo.

O primeiro foi A Via Láctea, da diretora Lina Chamie, mas que nos créditos finais deixa no letreiro UM FILME DE enquanto passam todos os nomes das pessoas que trabalharam. O cenário de fundo é a cidade de São Paulo, que eu adoro ver no cinema também. Em uma parte do filme Marco Ricca e Alice Braga passeiam em uma livraria que me deixou com vontade de conhecer. Alguém aí conhece a Livraria Francesa?
O filme é montado de uma maneira tão louca quanto pode ser uma peça de Zé Celso Martinez, que inclusive entra no filme. Viva o experimentalismo!

O segundo foi Império dos Sonhos, de David Lynch. Três horas na viagem da história de uma mulher com problemas. Dizem que David Lynch não precisa ser entendido, não é isso? Então tá.

O terceiro filme fora do eixo foi o 25º filme de Julio Bressane, que foi o primeiro que eu assisti dele. E mesmo com todo o experimentalismo de Filme de Amor, observar a beleza das cenas e a fotografia de Walter Carvalho faz valer cada um dos noventa minutos do filme. Duas mulheres e um homem que levam uma vida insossa, encontram, em uma casa no Rio de Janeiro, o local ideal para viver as loucuras que podem acontecer nos intervalos do tédio. Eles apresentam a beleza, o prazer e o amor em cenas lindas e chocantes (para os conservadores). Você já pensou em fritar um bife ou quebrar um ovo no ferro de passar? Que tal sentar-se em um prato de leite? Só depois de ver o making of percebi várias imagens que já viviam no subconsciente. Eu quero estudar, preciso estudar e conhecer o mínimo que é preciso para captar melhor todas estas mensagens lançadas nos filmes. Eu gostaria de saber o nome do pintor que eles citam no making of, porque várias cenas são cópias das pinturas deste artista que Walter diz ser Baltusse, Baltussi, Balttuci, Maltussi? Alguém ajuda? Conhecer pintores como Balthus (Thanks a million, Jan! :-*), que eles reproduzem nas cenas do filme. Uma das figuras é bem próxima desta abaixo, que eu ainda não encontrei do Balthus:


Bom, mas depois destes filmes fora do eixo, eu quero agora é assistir uma comédia romântica roliúdiana para comer pipoca.

Sunday, September 14, 2008

sem pressa

Segunda é feriado em Limeira, pois a cidade comemora seus 182 anos.
Hoje estou mais lento do que o normal. Eu acho que feriado é feito para lagartear mesmo. Sem urgência. Todavia, concordo plenamente com o novo personagem de Ricardo Liniers. Urgente é longo demais, diz aí.
Faz pouco tempo que conheço o trabalho do quadrinista Liniers, mas tenho admirado muito e aproveito para praticar um pouco o meu pobre espanhol, que só está assim por puro relaxo e falta de empenho de minha parte, porque minha professora Amalia é demais de bacana e atenciosa com seus alumnos.


Wednesday, September 10, 2008

caetano não se interessa por bukowski

Ou não! [risos]
Me divirto sempre que dou uma passada no blog Obra em Progresso.

Tem pessoas que me acham chato, atrasado, devagar, por fora, inautêntico, subdesenvolvido - no fundo concordo com essas pessoas. Não totalmente. Mas tem um lugar central em mim que vê tudo o que faço e sou como desagradável. Talvez seja um aspecto do narcisismo, uma dor vaidosa, a mesma coisa que fazia João Cabral lembrar sempre mais de quem falou mal dele. Na história de Bukowski que contaram aí [nos comentários do blog], eu li pensando que o cara ia dizer que me achou parecido com Bukowski, não com a mulher que chiou por ele não gostar de Shakespeare (na verdade às vezes fico de saco cheio com a shakespearemania, tipo Harold Bloom, e adorei saber que Bukowski - escritor por quem não me interesso muito - disse que o detestava). Na verdade me identifiquei duplamente com ele nesse lance. Pelo dito sobre Shakespeare (embora eu acredite que Shakespeare seja mesmo genial) e pela obsessão por quem o reprovou por isso.


[caetano veloso, em resposta aos comentários do blog e ainda falando da crítica do show com roberto carlos]

breaking news

Interrompemos nossa programação normal para informar que o Speedy é uma merda.
Agradecemos a atenção.

Tuesday, September 09, 2008

last weekend

Sábado fui pro ABC paulista para o casamento da Karina e do Fábio. Foi um sonho. Reencontrar uma amiga super querida que não via há mais de quinze anos, eu acho. A gente se reencontrou pelo orkut há dois anos e desde então nos falamos direto. Além de revê-la, conheci também duas jornalistas da TV Vanguarda lá de Taubaté, onde a Karina trabalhou por um tempo. Foi jóia!
Depois peguei um filme no Belas Artes. Amar não tem preço.
Foi um final de semana muito bacana.

Mas sábado e domingo parece ter sido quente em outros lugares também.

No sábado, no programa do Serginho Groisman, Álvaro Pereira Junior se desentende com Ed Motta. Vi no Trabalho Sujo:



A frase que eu conheço do Frank Zappa, é a que o Álvaro citou. E olha, sei que a questão não é a frase, mas para dar a palavra para um entendendor de Zappa, Fábio Massari diz em entrevista ao Pílula Pop:

"Ele tem algumas famosas frases sobre críticos e jornalistas. Mas eu não lembro agora, não sei reproduzi-las. O Zappa gostava do embate, da discussão no bom sentido. E não é que ele detestasse os críticos. Ele não gostava era de burrice. E gostava de provocar. Era um pouco a onda dele. Ele teve ótima relação com jornalistas, ótimas entrevistas. Ele gostava disso... Me recebeu na casa dele. O que ele não gostava era de mesmice. Eu lembro que na entrevista eu dei uma forçada pra ver se ele reproduzia uma frase, e ele completou um pedaço. Eu precisava ouvir ele falando. Ele tinha problema com imprensa, gravadora, músico... Muitos músicos o taxavam de tirano. Mas na verdade era um tirano que proporcionava uma possibilidade de fazer coisas que com outros eles não iriam conseguir fazer."

E no domingo, Noel Gallagher é atacado por um cara que invadiu o palco em um show em Toronto:



Engraçado é ver o Liam querer revidar depois que três ou quatro seguranças já estavam em cima do invasor do palco. Mais aqui.

Paz e amor, povo.

Sunday, September 07, 2008

veleje na informaré

1.Esqueça Amélie Poulain, em Hors de Prix Audrey Tautou é Irène.

2.Kid Vinil lança seu artrock podcast.


3.Dez mãos e um piano: PianOrquestra.

4.Fernanda Takai entrevista Maki Nomyia, ex-integrante do Pizzicato Five, em japonês.

5.Fernanda e Maki se apresentam no Japão esta semana.

6.Eu leio os katakanás, mas se entendesse os kanjis, acompanharia o blog da Maki.

7.Eu não gosto de ser alien e minha amiga Amanda Vox também não.

8.Os sem-papéis, do post da Amanda, com os nativos (com papéis), na lente de Fabien Breuvart.

9.Agora as dez canções do Sou, o disco solo do Marcelo Camelo, estão disponíveis.

10.Sim, eu leio o Trabalho Sujo e admiro o Leitura Aleatória do Alexandre Matias.

Thursday, September 04, 2008

a arte imita a arte

Não é demais quando um artista faz um trabalho inspirado em outro artista?
Eu, que vivo de referências, acho mais que maravilhoso.
Me chame de superficial, mas você é o que você lê, ouve, come e admira. Sim, eu estou, em partes, citando Nick Hornby. A propósito, alguém aí tem o Slam prá me emprestar? O André Takeda andou falando tão bem do livro, que eu tô com vontade de ler. O Dostoievsky ficou no fundo do guarda-roupas. Vou abraçar outro João Gilberto Noll logo mais. Preciso emprestar o Hotel Atlântico pro meu brother poeta, o Cris Kock Vitta. Este livro inspirou um filme, que ainda está em produção, da diretora Suzana Amaral. A produção passou por Paulínia, onde Thiago Ming, do NADA Audiovisual, acompanhou de perto e trabalhou no filme. Tô mais curioso para ver agora que curti a escrita do marginal João Gilberto, o escritor.
Eu fico divagando, percebe? Só apareci porque queria compartilhar estes trabalhos abaixo e fico entrando em outros assuntos. Um dia eu aprendo a me focar. Alguns amigos, como o André Montanhér, o Maurício Cash e o Paulo Corrêa, dizem que eu não sei contar uma história em um minuto. Isso é uma mentira. Eu sei. Mas é que gosto de divagar, gosto dos detalhes, não entendo o por que da pressa, ainda mais quando estamos no bar. Estou contando isso tudo aqui para você, porque sei que não serei interrompido antes de terminar de escrever e muito menos ouvirei você fingindo dormir insinuando que o papo está massante ou boring. há. :-b No entanto, gostaria de informar à estes camaradas que eu sei sim contar uma história curta. Tanto é que consigo usar um microblog. E é isso, se você está com pressa, leia um microblog, não os blogs com número ilimitado de caracteres. Pronto, já desabafei. há. Mas apesar disso, eles me dão carona quando eu bebo, o que prova a brodagem mesmo tendo que ouvir minhas longas divagações. há.

Mas do que a gente falava mesmo? :-)
Nighthawks é uma pintura eu não me canso de ver pela expressividade genial de um artista que sabe retratar muitíssimo bem a solidão e me deixa pensando... e Behind the Gare Saint Lazare, que tem esta beleza de apresentar o instante anterior e também me deixa pensando. O Hugo foi o responsável por me apresentar estes dois artistas há um tempo. Eu também diria que você é um pouco das pessoas com quem você convive.

Eu vivo de referências. E clichês.

Nighthawks
[hopper]

[banksy]


Behind the Gare Saint Lazare
[cartier-bresson]

[stimpson]


P.S.: Clique nas imagens e veja outros trabalhos dos britânicos Banksy e Stimpson.

Wednesday, September 03, 2008

eu não sei o que eu vou ser quando eu crescer

A questão é que mesmo com todas estas coisas bacanas rolando na minha vida profissional (há. eu curto falar isso. parece que sou adulto! há.), ainda sinto falta da minha graduação. Seja em jornalismo, em letras ou o que quer que pinte por aí. Tenho uma aluna que diz que eu TENHO que fazer rádio e tv, porque é a minha cara. Eu não sei o que é a minha cara, fora esta cara gorda que vejo no espelho diariamente.
E me desculpe se você já resolveu toda a sua vida antes dos trinta. Eu ainda não sei exatamente por onde ir. Eu estou caminhando, as coisas estão acontecendo, mas não sei, por exemplo, se devo voltar para a faculdade de jornalismo ano que vem ou se espero mais um tempo já que tá tudo correndo bem e eu vou precisar das horas que eu passaria na faculdade para trabalhar, entende? Tenho muitas aulas à noite e se eu entrar na faculdade, deixo o trabalho, consequentemente parte do salário, e como resultado disso posso não ter dinheiro suficiente para pagar a faculdade e aí volta a velha bola de neve dos problemas financeiros.

E a única pessoa que conheço da minha idade que ainda mantém esta perspectiva adolescente da vida, apesar de graduada, é a Karina. E ela se casa no sábado. Céus!


Tuesday, September 02, 2008

o que você vai ser quando você crescer?

Tem umas coisas acontecendo na minha vida profissional (incrível pensar que eu tenho isso e até falo e escrevo isso!) que andam me deixando super empolgado.
Há três anos e meio trabalho na Escola Michigan. Gostei de lá desde o princípio e, para quem dizia no início que simplesmente estava professor, hoje me sinto um professor bacana de lá, bem mais seguro e melhor do que era há até pouco tempo.
Paralelamente, por dois anos e meio, eu acho, trabalhei no CCAA nas tardes de sábado. Como abriu uma turma aos sábados no Michigan, deixei o CCAA e fiquei apenas com uma escola, que era onde eu me sentia melhor.
Com o passar do tempo, consegui alguns alunos particulares, que me procuram através de amigos de amigos e por aí.
No início deste ano, a escola fez uma parceria com o Pandora Vestibulares e eu fui escolhido para assumir uma turma lá. Passou um semestre e abriu uma outra turma, um semi-extensivo, e eu assumi também.
Agora o Pandora é convidado para trabalhar com umas aulas de apoio para o terceiro ano do Colégio São José. E lá fui eu fazer uma entrevista com a Irmã responsável pelo colégio. Darei seis aulas este semestre neste colégio tradicional da cidade.

Será que a vida de adulto já tomou conta de mim sem eu perceber?

Agora, o Paulo Corrêa me indicou um aluno interessante. Vou mandar uma proposta pro Tom Zé.

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