Wednesday, April 30, 2008

para o feriadão


Monday, April 28, 2008

programe tua terça-feira

Roberta Sá toca no Shopping Parque Dom Pedro em Campinas, às 19h30. Veja.

Arnaldo Antunes toca no Tivoli Shopping em Santa Bárbara d'Oeste, às 19h30 também. Confira.

Ambos serão gratuitos.
Eu? Eu vou trabalhar aqui em Limeira.
Mas se alguém for e quiser me contar depois como foi, vou gostar de ouvir.

*****


Ontem à noite:
_a Zuzi tentava entrar em contato para assistir Into The Wild;
_o Paulo voltava do Canta Limeira;
_a Simone Carvalho que tocou “Meu Lugar”, composição dela e da Círia, recebia o prêmio do festival;
_o André me emprestava o I'm Not There;
_o ET contava sobre a Virada Cultural;
_e eu tomava a saideira enquanto tudo isso acontecia aomesmotempoagora.

Sunday, April 27, 2008

baixio das bestas

Sabe o que é o melhor do cinema?
É que no cinema tu faz o que tu qué.


[everardo - personagem de matheus nachtergaele]

Friday, April 25, 2008

quem avisa amigo é

No post abaixo, copiei e colei o e-mail que recebi sobre a mobilização pelo Sesc escrito por Danilo Miranda. Como já postei aqui várias vezes o Sesc já me proporcionou grandes momentos. Mas é sempre bom se questionar, não sobre os grandes momentos, mas sobre o supersimples, o patronato e se realmente se faz necessária esta mobilização. O Cris Kock Vitta me alerta em seu post: "Negar mudanças no Sistema S é fascismo patronal."
"Ninguém é inocente nessa história", conclui o meu caro amigo.
Leia aqui.

Valeu, Cris! É que eu penso mais no meu umbigo mesmo e nos shows que eu posso perder, caso o Sesc vá pro buraco. Espero que os bons eventos continuem acontecendo e pelo popular preço praticado por todas as unidades. E você me entendeu também. É que realmente o buraco é mais em baixo e apesar da minha eterna alienação, consigo também perceber.

Aproveito para recomendar a leitura do Banzeiro para quem não é ruim da cabeça nem doente do pé.

Thursday, April 24, 2008

mobilização pelo sesc

Caros amigos e parceiros do SESC:

Gostaria de compartilhar com todos vocês o risco a que o SESC está exposto neste momento. Talvez já tenham tomado conhecimento pela imprensa: o governo federal lançou medidas para melhoria da formação técnica dos jovens brasileiros que, do modo como estão sendo propostas, por mais bem intencionadas que sejam, constituem ameaça de uma intervenção do Estado em uma entidade privada.

O projeto, em resumo, pretende rever a distribuição dos recursos do impropriamente chamado Sistema S. Determina que boa parte da arrecadação dessas entidades seja remanejada para um novo Fundo destinado à formação técnica. O fato, porém, é que as entidades do chamado Sistema S são em si resultado de Fundos já criados, lá nos anos 40, em parte, com a mesma finalidade.

O remanejamento dos recursos desses Fundos para outro novo Fundo implicará na restrição drástica da diversidade e do alcance da reconhecida ação do SESC, em prejuízo da educação permanente promovida diariamente a seus milhares de freqüentadores assíduos.

Diante desse quadro, sinto que é meu dever dirigir-me uma vez mais a vocês, sobretudo porque estou seguro do valor desta instituição.

A melhor maneira de conferir o significado de sua ação é vivenciar o dia-a-dia nas unidades (atualmente são 31, somente no Estado de São Paulo); ouvir o relato dos freqüentadores sobre a importância do SESC em suas vidas e para suas famílias; estar e usar os equipamentos e instalações de primeira qualidade, abertos a todos os estratos sociais, e participar das inúmeras atividades que abrangem um amplo arco de interesses e necessidades, reunindo um público extremamente diversificado.

Acredito que todos vocês já tiveram essa oportunidade. São, portanto, testemunhas da natureza beneficamente eficaz, engajadamente eficiente e profundamente educativa do trabalho que o SESC desenvolve há mais de 61 anos. Esse patrimônio não pode ser sacrificado no altar de prioridades transitórias, em nome das quais se engendra um prejuízo incalculável ao país.

Tornar a Educação meramente técnica, burocrática e pragmática, dissociando-a do universo simbólico, subjetivo, crítico e criativo, cerne da Ação Cultural, é um evidente retrocesso, fruto de visão flagrantemente obscurantista.

Certo de que compreenderão a gravidade dessa perspectiva, escrevo a vocês, formadores de opinião, representantes de classes, artistas, pensadores, amigos e parceiros do SESC para que se manifestem, pelos meios ao seu alcance, em prol da continuidade de nosso trabalho. Um projeto que, afinal, construímos juntos.


Danilo Miranda

Tuesday, April 22, 2008

o que você está ouvindo?

Tirei o feriado para encontrar os amigos, beber muito e ver uns lances aqui na internet que há tempos eu ouvia falar, mas ainda não tinha usado. Um deles foi o Twitter. Agora tenho um perfil lá, mas eu não sei se vou realmente gostar disso. Mas a outra "descoberta" foi o LastFM. O que é aquilo? Dá uma olhada aí do lado e você vai ver o que eu ando ouvindo. O que? Você não gosta de nada disso? Não tem problema, vai lá e faça você a sua própria rádio. Eu achava que tinha sido o último a descobrir a rádio, mas soube que uns amigos ainda não tinham utilizado esta rádio online. Então, o que é que tá esperando? Vai lá! Aproveita e me diz o que você anda ouvindo.

Sunday, April 20, 2008

i know not what tomorrow will bring

E acho que ninguém sabe mesmo sobre o dia seguinte, mas sobre ontem posso dizer que eu soube que:

Tem mais coisas que minha memória não deve ter registrado, mas nem vou lembrar agora que já tô indo ali pro bar encontrar os amigos prá tomar umas.

Saturday, April 19, 2008

dor de dente

O Douglas manda o recado: O II Dor de Dente rola domingo, dia 20 de abril, no Parque Hipólito em Limeira.
Tá de bode em casa? Sai da cadeira e cola lá ver uns caras fazendo umas manobras de bike e de quebra curta o som de umas bandas que vão pintar por lá à partir das 10 da manhã.


Friday, April 18, 2008

the book is on the table

Abaixo segue um texto que escrevi recentemente para minha aula de Inglês. Precisava falar sobre alguns problemas da cidade, sugerir soluções e fazer um comentário final. O texto deveria ter entre 300 e 350 palavras. Hoje eu recebi a nota: 9,5. Fiquei feliz.

Background information
Limeira is expanding rapidly. There are milkshake parlours springing up everywhere you go. They’re replacing old buildings that were pulled down. The speed of this change is so fast that sometimes it’s difficult to find my way back home in this milkshake-parlour-city-centre.

Problems
People claim they’ve been let down by the autorithies when it comes to public services, but specially when it comes to leisure activity places.
Although not everyone is keen to have milkshake, some insist that ovomaltine flavour be tasted by all the citizens.

Suggested changes
People unhappy with milkshake parlours, specially vegetarian ones, propose that different parlours be built. They also say that people caught littering milkshake plastic glass be fined on the spot. It wasn’t mentioned before, but lots of complaints are being made about the garbage in the city.
On a survey held recently among young people, it was suggested that new night clubs be built in Limeira. Teenagers, who are gaining weight due to the milkshake consumption, say they have to go to another city to have fun.

Comments and recommendations
I suggest a protest be made in the central square. I insist that all the local press must be invited.
Teenagers should take their Ipods to the central square and as soon there’s enough quorum, they have to start dancing as they listen to the songs played on their mp3 players. They will be their own DJs. A silent disco will be made with people and their headphones. When asked, during the media interview, they should say they just want to have fun and in a city such as Limeira all the young people urge new night clubs be opened.
In my opinion, this flash mob will definitely open entrepreneurs' eyes and it’s certainly a peaceful protest that would cause no harm. And it’s healthy, cause milkshake eaters may lose some weight while dancing in the silent disco. However, I recommend that everybody be home before the police arrive, just in case they decide to cause trouble.


Ter este limite de palavras é algo bem interessante para se trabalhar. Hoje, por exemplo, nossa aula começou com um vídeo de um guri que descreve sua vida hoje em seis palavras. Olha aqui. Uma sentença com seis palavras que descreva sua vida neste momento. O guri diz: "A rollercoaster ride of unbelievable events." E em uma busca aqui, encontro este livro, com uma compilação de sentenças de seis palavras descrevendo a vida das pessoas.
Tudo começou nos anos 20, quando Ernest Hemingway apostou 10 dólares que poderia escrever uma história completa com seis palavras. Ele escreveu: 'For Sale: baby shoes, never worn'. Hemingway ganhou a aposta. Life in six words.
Eu ainda estou pensando em algo melhor do que fiz na aula, mas que tal você mandar aí o que é a sua vida hoje em seis palavras?

Wednesday, April 16, 2008

e éramos todos thunderbirds

O Thunderbird estava com um programa chamado Thundervox, que ia ao ar no próprio site, mas agora ele está na show livre, pelo que entendo, fazendo o mesmo programa que o Clemente apresentava. O Capucho deve se lembrar do programa em que o Clemente entrevistou o Wado.

Bom, o título deste post é nome de uma peça do grande Mário Bortolotto, e por minha parte, uma homenagem à meu queixo Thunderbird, mas o que importa é que ele entrevistou o Marião, que tá em vários sites, jornais e programas, principalmente porque o cara é o protagonista de Augustas, novo filme de Francisco Cesar Filho, baseado em "A Estratégia de Lilith" de Alex Antunes.

Sempre que passo pelo Atire no Dramaturgo, o blog do Marião, fico chapado com a quantidade de eventos que os caras (inclua aí o próprio dramaturgo, seus amigos atores, compositores, poetas, músicos, escritores e o escambau) produzem ali em Sampa. E ao ver isso tenho a certeza de que nossas vidas não cabem em um Opala.
Ainda não vi peça alguma dele, mas espero ver o filme assim que estrear.

Ah, a entrevista que o Thunder fez com o Marião: Assista.

Tuesday, April 15, 2008

uma verdade muito inconveniente

Você pode não dar ouvidos para o que Al Gore diz, mas eu realmente acho importante fazermos nossa parte no planeta. Se você é um que acha que o aquecimento global não te atinge de maneira alguma, dê uma olhada aí no problema que isso provavelmente causará em tua vida:

"O preço da cerveja aumentará nas próximas décadas porque a mudança climática prejudicará a produção de cevada, ingrediente essencial dessa bebida, segundo um estudo de um cientista da Nova Zelândia." Leia no G1

Esta notícia veio através do Igor que saiu do alto mar e já chegou alarmando. Brother, acho bom tomarmos umas antes do aumento dos preços.

Sunday, April 13, 2008

a gift from a flower to a garden
atualizado
As pessoas falam que eu deveria dar um tempo para a Mallu Magalhães, ou deixá-la para os adolescentes, já que é para eles que ela tá aí. Eu discordo, mas ok, vou ficar sem ouví-la esta semana, mas só porque acabei de baixar um disco que tá me agradando muito; mas se ela lesse este blog aqui, eu gostaria de recomendar um disco porque ela é uma querida adolescente que sabe curtir um bom folk. Mesmo achando ela muito diferente da Juno, ela não é nada boba e acredito que, se ela ainda não conhece, curtirá muito este disco que tá rolando aqui.

O Bia já tinha me apresentado prá este cara, inclusive tem uma canção dele na trilha sonora de Virginia Berlim. O nome da canção é Be Mine. Mas sabe quando você ouve um som que não te chapa na hora e aí você deixa prá ouvir depois? Foi isso que aconteceu quando estava no processo de traduzir as letras da trilha sonora de Virginia Berlim junto com o Biajoni. E outra, ser apresentado ao mesmo tempo prá uma espécie de mantra e prá uma coletânea fodíssima do Billy Bragg é covardia. Chapei com a coletânea e abri mão dos outros discos.

Acontece que tudo tem a sua hora, e ontem foi a hora certa, quando Bob me apresentou prá este cantor e compositor escocês, que ensinou ao John Lennon um novo dedilhado no violão que rendeu aquele belo som de Julia, Dear Prudence e outras que vieram depois. Ele estava na Índia em 1968, junto com os Beatles, que estavam atrás das palavras de Maharishi que, por sua vez, estava atrás da carne fresca da jovem Mia Farrow. Só que isso é outra história. O que importa agora é a voz, o violão e as composições deste cara.

A voz é suave, as canções são singelas, as melodias fazem dele um folk pop, que chega por alguns momentos lembrar algum cantor semi-brega, mas logo parte para umas loucuras na linha de Syd Barrett, depois te emocionam pela leveza e te deixam com vontade de decorar todas as letras e cantar junto. O nome dele é Donovan.


Estou ouvindo agora um disco chamado A Gift From A Flower To A Garden, contemporâneo de The Piper at the Gates of Dawn do Pink Floyd. O final dos anos sessenta realmente me fascina. E eu fico mais excitado em pensar que ainda tem muito por conhecer destes anos do flower power. Citei um disco do Floyd porque eu vi umas similaridades em algumas canções, mas também porque até mesmo uma banda que hoje eu passo longe, em 67 fazia o que eu gosto de ouvir. Agora eu realmente sinto que preciso descobrir mais discos deste cara e depois comprar alguns para ter junto com minha descolada coleção de bandas dos anos sessenta. Deste disco, a canção Wear Your Love Like Heaven parece que já é uma velha conhecida.

Vejam este vídeo tirado de Don't Look Back, o documentário sobre Dylan em Londres, que vi ontem e tirem suas próprias conclusões sobre este figura:


Gostou? Pega aqui. Cortesia de uma das únicas coisas úteis do orkut.

P.S.: E uma flor pode dar muitos presentes, e como falamos das cores no penúltimo post, além de apreciar estas flores do Donovan, gostaria que dessem uma olhada na rosa azul que a querida Mara postou em seu blog e dessem uma lida em um poema:

Antes tinha todas as convicções,
hoje colo e remendo, uma a uma,
minhas parcas e fugidias esperanças


dylan digs donovan

Amanda, thanx for your comment and this video is for you to see that Dylan probably agreed with you:


Friday, April 11, 2008

pa pa pa pa pá



Bom final de semana!

Tuesday, April 08, 2008

a seda azul do papel que envolve a maçã

A Karina não come beterraba: "Beterraba deixa tudo manchado de rosa. Não consigo comer nada que tenha se sujado de beterraba."
Eu acho absurdo este comentário dela, principalmente porque eu sei que ela aprecia a arte; eu viajo na cor que a beterraba deixa no arroz ou mesmo no verde da couve-flor que eu costumo deixar próxima da beterraba quando preparo meu prato.

Já o meu querido e saudoso amigo Cairo, um hippie-capitalista que mora no Japão, na sua canção sobre a utilidade de certos alimentos, pergunta para que serve o milho e encerra a canção perguntando prá onde é que vai a cor da beterraba. [risos]

Ainda nas cores, ao comentar com o caro Oliver Mann sobre a minha paixão pela Julie Delpy, ele me lembrou que eu preciso ver A Trilogia das Cores, de Krzystof Kieslowski. Será que eu encontro isso por aqui, hein?

E só prá fechar, o título é parte de Trem das Cores, de Caetano, porque eu ando com saudades da moça que me fez observar e também apreciar esta cor do papel de seda que envolve a maçã.

Sunday, April 06, 2008

dois lados da mesma viagem

Acho interessante como a vida vai traçando seu rumo, muitas vezes independente de nossas vontades; e como o tempo passa cada vez mais rápido. Eu sempre fico com a lembrança de um colega de ginásio que, em resposta ao meu comentário do tempo estar voando, perguntou se não seria eu que estava muito devagar. E a pergunta me espantou porque este colega era super lerdo e meio nada a ver com a minha realidade, e lembro de ter ficado pasmo ao voltar da escola e ouvir isso dele.
Vez ou outra me pego pensando nesta questão Tostines.

Ultimamente tenho achado tudo um tédio. A vida anda meio chata, eu acho. Talvez esteja bebendo pouco. É, talvez seja isso...

Enquanto fico aqui telespectador do meu destino, meu amigo Miranda experimenta uma vida nova na terra do sol nascente. Sim, o brother conseguiu uma bolsa de estudo, pegou o avião e pelo visto está curtindo muito. Tá tudo registrado aqui no Kaijin de Saque.

[sakura, clicado pelo Miranda]


Como todos os dias é um vai-e-vem, a vida se repete na estação, o brother Igor Santucci voltou do alto mar. Sim, depois de oito meses em um cruzeiro, ele voltou são e salvo e já tá tomando umas aí na cidade.

Rita Lee estava certa, alguém quando parte é porque outro alguém vai chegar.

Apesar de tudo andar chato, encontrar os amigos ainda é o que me mantém firme neste empreitada que é a vida adulta. Nos finais de semana eu continuo recarregando as energias com as bebedeiras e troca de informações e alguns insultos também porque a gente se gosta.

O som de hoje é Céu, não a cantora (que eu também muito aprecio), mas a canção de Capucho, com Davi e Círia. Assista.

P.S.: Eu não sou um conhecedor do Sakura, mas sei que esta flor de cerejeira (me corrijam se alguém aí entender do assunto) nasce, fica belíssima (vide foto do Miranda) e morre no dia seguinte. Eu relaciono esta flor à canção Knock me Down, dos Chili Peppers.

Tuesday, April 01, 2008

o poeta risca versos pelo avesso

Tentando entender o que acontece nesta época do ano, fiz um balanço aqui pelo arquivo do blog, e no mês de abril de 2004 encontrei Paul Weller, em abril de 2005 encontrei Nick Hornby, em abril de 2006 encontrei Paul Auster, em abril de 2007 encontrei Paulo Leminski e Celso Borges, este ano eu ainda não encontrei ninguém.

I believe in life
And I believe in love
But the world in wich I live in keeps trying to prove me wrong...

The unhappiest people I know, romantically speaking, are the ones who like pop music the most; and I don't know whether pop music has caused this unhappiness, but I do know that they've been listening to the sad songs longer than they've been living the unhappy lives.

Tenho a sensação de tentar ir a algum lugar, como se soubesse o que queria dizer, mas quanto mais avanço maior a certeza de que o caminho para chegar ao objetivo não existe. Preciso inventar a estrada a cada passo, e isso significa que nunca tenho certeza de onde estou. Uma sensação de mover-me em círculos, de refazer eternamente o mesmo caminho, de seguir em várias direções ao mesmo tempo. E, mesmo que eu faça algum progresso, não estou de modo algum convencido de que chegarei aonde penso que estou indo. Só porque você vaga pelo deserto não quer dizer que exista uma terra prometida.

Vazio agudo
ando meio cheio
de tudo



Let it bleed.

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