Caros amigos, eu sei que andei sumido e peço desculpas aos que por aqui passaram e não encontraram atualização. Vocês devem pensar que é tudo por conta dela, Fabiana Fioretti, a devoradora de histórias. Devem pensar que porque comecei namorar não quis saber de mais nada. E se pensaram isso, não estavam errados. Mas não é só isso (como se isso fosse só). Tem muito mais. Mas vamos por partes. Ou, se você não está com paciência e tempo para ler, vá direto para o último parágrafo.

Vocês sabem o quanto eu andava triste, cabisbaixo e ouvindo música pop demais. Eu sei que vivia rodeado de grandes amigos e eventos interessantes, mas mesmo com eles eu estava sempre reclamando que não encontrava o sentido das coisas. Existirmos, a que será que se destina?

Eis que conheço esta menina, que chegou assim como quem não quer nada, mas disposta a me conhecer e se tornar uma amiga. Amigos é o que tínhamos em comum, inclusive foi um deles que nos apresentou. O Fabião, com quem não saía havia meses. Ele, além de nos apresentar, foi sim um verdadeiro cupido.
A Fabiana se dizia solteira convicta. Eu já tinha perdido meu parceiro de infortúnio e me lastimava só (e somente só) e mesmo quando surgiam oportunidades de sair com alguma guria, desencanava já pensando na dor que no final iria sobrar.
O Fabião inventou histórias. Para ela e para mim; nós acreditamos. Nos colocou juntos, em uma noite chuvosa de domingo, sentados em um bar, a sós, e aí não precisou de mais nada.

Nós dois estamos juntos há dois meses. Não acredito nisso, neste tempo que nos rege. A gente se conhece de outras vidas. Eu sei que isso é clichê, mas o que eu posso fazer? E como é que ela estava aqui, tão perto, por tanto tempo, e não nos encontramos antes? Não sei explicar, mas acho que é porque tinha que ser assim.

Faz dois meses que minha vida mudou radicalmente, para melhor, claro. Minha mãe comentou com meu irmão dias desses que nunca me viu tão feliz. A Karina disse que eu estava irritante de tão apaixonado e feliz. E é isso, minha gente, eu andei feliz e por isso não sobrou tempo para sentar e escrever aqui. Mas ontem à noite, conversando com ela, falei que devia escrever, contar para os meus amigos, de alguma maneira, das minhas novidades. E é por isso que cá estou, meus caros.

Sumi, mas não totalmente. Quer saber de algumas coisas que rolaram nos últimos meses? Então pega um copo d'água, ajeita a postura aí na cadeira que vem história.
Vi o show do Roger Moreira, foi quando conheci a Fabiana Fioretti. Conversei sobre o Ideário com Daniel Martins e conheci o Deivid Teixeira, o homem que levou o Pato Fu para Iracemápolis. Fizemos uma entrevista com Roger Moreira para a segunda edição do Ideário. Me apaixonei pela Fabiana. Assisti o filme do ano, Bastardos Inglórios. A Cultura Inglesa de Pira fez dois eventos que tomaram meus sábados. O primeiro foi uma festa do dia das bruxas para a criançada (me diverti observando o comportamento deles em uma matinê de uma boate) e o segundo foi o pub crawl, que é um evento onde os alunos se reúnem para participar de uma espécie de gincana em bares, nós tivemos que ir para três bares diferentes para beber. É um trabalho duro, mas alguém tem que exercer, percebe? Deixei de tuitar por um tempo porque comecei sair com a devoradora de histórias. O final do semestre na escola foi super puxado, fiquei com pilhas de redações e provas para corrigir. Pensava nela 24 dias por hora. Fomos para São Paulo assistir a estreia de Elvis & Madona, filme que meu amigo Biajoni romanceou e deve lançar pela Língua Geral. Assistimos também a estreia de A Hora e Vez de Augusto Matraga, peça dirigida por Daniel Martins. Meu brother Rafael Miranda voltou da China e sentamos apenas uma vez para conversar sobre futuros projetos hiper bacanas. Conhecemos o Jardim Botânico de Sampa, na companhia da Karina Lacerda e de seu Calamarido. Voltei para o clube e tirei umas partidas de tênis com o Léo, meu mais novo amigo, o filhão querido da Fá. Fomos para um encontro da ótima Confraria da Laje organizado pelo presidente Agnaldo Rodrigues. Fizemos uma visita relâmpago para Fábio Sakoda no atelier mais bacana de Pinheiros. Depois de meses sem ver a mama, passei um findie dos sonhos em Serra Negra. O Clenio Lemos veio para Limeira antes de partir para a Feira da Música em Recife. Consegui sentar duas vezes com André Montanhér e Maurício Cash para nossas reuniões semanais em mesas de bar. Junto com a Fabiana, comemos pizza com nosso cupido-marmanjo Fabião. A Karen fez um almoço delicioso no último domingo. A Lia Biajoni virou amiga da Fá. Começamos procurar casa para comprar. Vimos um filme da Mostra de Cinema Francês Contemporâneo do Sesc. E continua.

Ufa! Entende o motivo do sumiço?
Sim, continuo com saudades de quem não vejo há tempos.

Bom, como o principal motivo deste post é manter vocês informados do que acontece ao redor do meu umbigo, abaixo está a notícia que mais me emocionou nos últimos anos.


Você tem noção do que é isso!? Eu ainda estou tentando entender. Mas já ri e já chorei. Ainda me apavora a ideia de ter um serzinho se formando na barriga da Fá. Mas cada vez que a encontro é como se eu entendesse o motivo de tudo o que vivi e vivo até hoje. A Fabiana é o amor da minha vida e agora que estamos grávidos eu entendi o sentido da vida.