Tuesday, August 26, 2008

a parte do corpo mais cantada

Oh, mana!
Eu quero morrer
Bem velhinho
Assim, sozinho
Ali, bebendo vinho
E olhando a bunda de alguém.

[nei lisboa]

Thiago Doria deu a idéia do Ideas, um blog onde os jornalistas do New York Times compartilham o que estão lendo na rede, mesmo que seja do concorrente.
E aí já dou de cara com este post indicando quais são as partes do corpo mais citadas nas letras das canções. Os olhos ganham na maioria dos estilos. As mãos são mais citadas em blues e nas canções gospel. E no hip-hop a parte do corpo que impera nas letras é a bunda! Pô, eu acho que vou ouvir mais estes manos, tá ligado?
Tudo aqui.

Monday, August 25, 2008

folhas secas em cordeirópolis

Andavam iluminados pela luz da lua. A cidade, um silêncio só. As três ambulâncias estacionadas no posto de saúde sinalizavam que nenhum acidente acontecia naquele momento. Seria difícil também, era tarde, e certamente boa parte dos 30 mil habitantes de Cordeirópolis deveria estar assistindo ao jovo de vôlei na televisão. Sim, era tarde. Mas o jogo era do outro lado do globo. Quatro sujeitos andavam pela cidade. Vez ou outra a luz dos postes cobria a luz da lua. Cruzar dois drogados em uma ponte no meio da madrugada poderia ser muito perigoso. Poderia. Todavia Marcia conhece os 29.999 outros habitantes da cidade e é respeitada por todos, ricos, pobres, drogados e caretas. Cristiano oferece seu último cigarro ao drogado que se recusa pegar ao saber que era o último. Bêbado, curtia olhar o trilho debaixo da ponte. Do outro lado, uma santista chutava as folhas secas caídas na grama. Cenas cinematográficas. Sim. Ontem era Nova Iorque em Cordeirópolis.

[clique na imagem e ouça river man de nick drake]

Saturday, August 23, 2008

limitless undying love

A Alice, o Perdido, a Pri e o Fábio fizeram um Top 10 dos Beatles. Eu adoro estas listas, você sabe. Mas da minha banda favorita é foda ter que escolher apenas dez canções. Veja bem, se você escolher uma de cada disco, ainda vão ficar três discos de fora sem contar os dois Past Masters. Teria que ser no mínimo um Top 15.
Espero conseguir fazer uma lista destas até quando eu tiver, vamos dizer, 64 anos.

Mas ficam aqui cinco vídeos sem motivo especial, mesmo porque para se ouvir o fab four não precisa de motivo, certo?

A melhor bateria de Ringo Starr está nesta canção, segundo ele mesmo:

[rain]

A canção de Jardins de Kensington, de Rodrigo Fresán:

[a day in the life]

Nada é real:

[strawberry fields forever]

Primeiro link global da televisão:

[all you need is love]

Eu me emociono ouvindo esta canção:

[nowhere man]

A Alice escolheu esta versão de Across the Universe. Vocês viram esta apresentação do Rufus Wainwright, Moby e Sean Lennon?
Me lembrei do filme com o Sean Penn e Michelle Pfeiffer, onde tem esta versão do Rufus, peguei o meu disco da trilha sonora e tô ouvindo aqui.

Olhando a capa do disco, resolvi fazer um Top 5 de filmes dos rapazes ou sobre os rapazes de Liverpool. Acho que esta lista é mais fácil. Você indica outros?


André Azenha, que agora trabalha com Rubens Ewald Filho, acabou de escrever sobre Chapter 27, no Zen Cultural.

No começo deste mês, Marcelo Costa atravessou a Abbey Road descalço e descreveu:
"Dá um friozinho na barriga, sabe. Nem é só por causa da banda, mas sim pelo valor que essa banda tem na vida das pessoas."

Eu me arrepiei quando pisei naquelas faixas, naquela que é uma das ruas mais famosas do mundo, e, junto com Amanda Vox, escrevi no muro dos estúdios.

O título deste post é uma frase de Across the Universe, canção do disco Let It Be. E eu não sei se existe alguma outra banda pela qual eu sinta este amor imortal sem limites. A Legião Urbana marcou a minha adolescência, os Mutantes foram super importantes para mim, o Belle & Sebastian marcou uma outra fase, há uns anos que o Wilco impera como minha banda favorita dos últimos tempos, mas limitless undying love é só para os Beatles mesmo.

Friday, August 22, 2008

a padaria faliu

De que são feitos os sonhos?
Talvez de uma folha de papel em branco.
Não, não.
Improvável.
Estamos no século 21.

De que são feitos os sonhos?
Possivelmente de belas imagens captadas
pelas câmeras de televisão.

De que são feitos os sonhos?
Quais? Estes ou aqueles que ficaram pelo caminho?

De que são feitos os sonhos?
Que tipo de sonhos?
Os polvilhados de açúcar de confeiteiro
ou os inventados para marcar uma ocasião?

De que são feitos os sonhos?
De perguntas ou de respostas?
De espasmos?
De tristezas ou de alegrias?

Onde os sonhos se escondem?

Quem sonha melhor?
Quem tem os pés no chão
ou quem patinha na imaginação?

De onde advêm os sonhos?
Da bateria de um celular?
Da maturidade sem horizontes?
Do trabalho remunerado?
Dos filmes de ação?

O que é ter sonhos?
Não me lembro mais.


CRISTIANO KOCK VITTA
Leia o meu amigo poeta Banzeiro.

Wednesday, August 20, 2008

just (do not) do it

Nadismo pode ser uma solução momentânea.


dazed and confused

Sabe quando tem uma caralhada de coisas embaralhadas na mente?
Não?
Sabe quando você não sabe o que fazer primeiro para botar a zona em ordem?
Não?
Nem eu.
Putaquepariu!

Monday, August 18, 2008

você já foi à bahia?

Perdemos dois grandes nomes da arte brasileira no último final de semana: Dorival Caymmi e o Cultura Artística.

Vasculhando uma pasta com ingressos que tenho aqui, encontrei a entrada de O Mistério de Irma Vap, com Marco Nanini e Ney Latorraca. Data do dia 24 de janeiro de 1993, domingo, 18h00. Esta foi a única peça que assisti no Cultura Artística. Única e inesquecível, eu diria.

Eu diria que inesquecíveis também são as canções deste baiano genial que soube tão bem curtir a vida no ritmo certo. Uma das histórias que me diverte muito é aquela que Oswaldo Montenegro conta em um disco ao vivo. Ele diz que Caymmi tinha a canção quase pronta, que já dizia: "eu vou prá maracangalha, eu vou, eu vou de uniforme branco, eu vou, eu vou de chapéu de palha, eu vou, eu vou convidar anália, eu vou." Mas Caymmi achava que faltava algo na canção, e aí, depois de tempos ele disse que encontrou a parte que faltava, que é o final: "se anália não quiser ir eu vou só, eu vou só, eu vou só." Mesmo que isso tenha levado tempos, foi o tempo certo, porque só assim ela realmente é completa, não é? E respeitar o tempo é algo que temos que aprender.

E já que pensar em Dorival Caymmi me levou prá Bahia, aproveito o post para divulgar o novo blog de um artista soteropolitano, o nome dele é Hermann Jacques.
Quando fui para Salvador, em 2006, fiquei hospedado na casa dele, apesar de não o ter conhecido. Ele estava viajando, aliás, toda a família, e a casa ficou por conta da Larinha, minha querida flatmate lá de Londres, que recebeu na sua casa alguns amigos que moraram juntos em um flat londrino.
Pude ver alguns dos trabalhos do Hermann quando estive lá, mas confesso que só agora estou prestando mais atenção, vendo mais detalhes aqui no blog. Olha um dos quadros dele aí atrás da gente na foto abaixo. E acho que ao ver esta foto, vocês devem entender também porque eu não prestei tanta atenção nos quadros, né? Estas flatmates lindas não eram as únicas que estavam por lá, ainda tinha a Larinha, a Maythe, a Ilca... ai ai.

[lícia, mali, patrícia e eu com uma ugly bag na cabeça]


Vocês viram o Matheus Nachtergaele cantando Maracangalha em Gramado? Linda homenagem.
E ele estava no palco por conta da sua estréia como diretor, levando o kikito pela trilha sonora do seu filme A Festa da Menina Morta.
Mas o grande nome do festival de Gramado foi Nome Próprio, de Murilo Salles. Palmas prá eles que eles merecem!

Sunday, August 17, 2008

how soon is now?

Oi. Tudo bem?
Desculpe-me caso você tenha vindo aqui algumas vezes e não encontrou atualização.
Não que você tenha sofrido com isso, eu sei que não, mas eu me desculpo porque não quero perder a tua visita. Escrever aqui me faz bem e saber que tem alguém que lê, também me ajuda a escrever, e isso me faz bem, conforme eu escrevi no início desta sentença. Mas vamos para outro parágrafo para contar um pouco da minha vida ordinária para quem aqui passa e lê meus posts, que tão bem me fazem.

*****

miss sarajevo

Eu não vivo em um país em guerra, mas vivo em conflito comigo mesmo, e ouvir os relatos de uma bósnia que escreveu um diário durante a guerra, aos onze anos, me fez entender melhor como é bom ter um espaço onde você possa expor e dividir suas idéias, principalmente se este ato possa te ajudar a sair do conflito em que vive.
Não estou dizendo que o fato de eu querer uma vida melhor no interior de São Paulo é mais grave que a guerra da Bósnia. No entanto, só quem sente o problema na própria pele, pode descrever a gravidade do sofrimento.
Zlata Filipović, uma linda jovem de vinte e sete anos, estava presente na Bienal do Livro, ontem, divulgando o Stolen Voices, livro editado por ela e por Melanie Challenger com diários de guerra de catorze jovens que sofreram com as guerras do mundo.
Hoje ela sai de São Paulo e volta para sua terra natal, Sarajevo, onde vai rever os amigos, matar a saudade de parentes e dormir no seu velho quarto vermelho. Zlata mora na Irlanda há mais de dez anos, não se considera uma escritora, luta por um mundo melhor e deseja ter uma vida feliz.

"Amor, eu não consigo mais rezar de forma alguma
E eu não consigo mais acreditar no amor de forma alguma
E eu não consigo mais esperar pelo amor de forma alguma."


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gafe na bienal do livro

Um dos eventos paralelos que rolam na Bienal do Livro é o Salão de Idéias Volkswagen. Foi lá que vi e com muito esforço ouvi Zlata contando sua história. Não tive problemas em entender o bom inglês com um leve sotaque irlandês dela, mas a interferência e as falhas no microfone impediam ouví-la claramente; o som que vinha de fora do salão era estrondoso, muitas vezes ela pedia para as pessoas repetirem as perguntas porque não conseguia ouvir o que estava sendo dito. Mas esta falha não foi a mais grave.
A gafe deste salão foi no debate chamado de Páginas da Sétima Arte com a presença de Guillermo Arriaga, Marcos Jorge, Lusa Silvestre e Marcelo Rubens Paiva.
A questão do som foi rapidamente resolvida por Paiva que pediu para aumentar o volume do microfone, porque ia ter que competir com o Djavan (ao lado do salão tinha um barzinho onde um músico tocava as canções do compositor de Maceió). Volume dos microfones no talo, tudo certo, ouvíamos claramente o autor do clássico Feliz Ano Velho. Mas ninguém o enxergava! Esqueceram de montar um palco com acesso para cadeirantes. Justo no dia em que sua coluna no Caderno 2 fala para o senhor prefeito de São Paulo sobre os táxis adaptados para deficientes físicos.
Ironicamente bem humorado com a situação, fez uma enquete perguntando quem queria vê-lo no palco. "Já que a Bienal é incompetente, vou pedir para me levantarem até o palco", disse Paiva, e logo depois dois seguranças o levantaram na própria cadeira e o colocaram no palco, enquanto os organizadores colocavam as cadeiras dos outros convidados de volta ao palco.

Marcelo Rubens Paiva (repórter) - Mas você paga ingressos das peças a que assiste?
Marcelo Rubens Paiva (escritor) - Não. Mas eu levo a minha própria cadeira e ocupo um lugar no corredor.

Marcelo Rubens Paiva entrevista Marcelo Rubens Paiva aqui.

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adolescente retardado

Comecei a ler muito tarde, eu já falei isso para vocês. Ainda não estou no melhor ritmo de leitura, mas posso dizer que tirei o atraso de pelo menos um dos autores que eu deveria ter lido na adolescência e só fui ler depois dos vinte e poucos anos. Me lembro de ter lido Feliz Ano Velho, Blecaute e Bala na Agulha em uma só tacada. Sim, Marcelo Rubens Paiva foi uma figura marcante para mim quando estava com vinte e cinco anos. E confesso que vê-lo pela primeira vez ao vivo, me emocionou. ;-) Sem contar que eu era fissurado no Fanzine, o programa que ele apresentava na TV Cultura com a participação da grande Banda Fanzine, com grandes figuras como o Maurício Pereira.

O debate sobre literatura e cinema? Sinceramente? Me deu sono. O discurso do mexicano Guillermo Arriaga sobre roteirista ser escritor já cansou. Mas eu pretendo voltar aqui para falar só sobre isso outra hora. Ou não.

E agora, me redimindo com meus amigos intelectuais, iniciei a leitura de Crime e Castigo, do Fiodór. Espero que eu possa voltar a ter um espaço na mesa em que me sentava com os amigos antes de ser expulso por não ter lido nada do escritor russo.
O problema bom é que eu comprei o Hotel Atlântico, do João Gilberto Noll, e a leitura tá fluindo muito mais rápida do que a história de Raskolnikov.

Para relaxar e ainda mantendo uma tradição de adolescente retardado, olha o que a bebida faz com as pessoas [risos]:

essa merda não toca!


Observação: nos créditos finais, faltou mencionar que o figurino (chapéus) foi confeccionado pela Dani.

Aquele abraço e obrigado pela visita. ;-)

Wednesday, August 13, 2008

I'll be back.

Friday, August 08, 2008

half of what i say is meaningless

na china a chuva
tem nuvens de nomes.
aqui só chuvisquinho.

[chacal]



Quando acordei vi um trecho da cerimônia de abertura dos jogos olímpicos de Pequim que imediatamente me remeteu ao show da Bjork que vi no último Tim Festival.
Eu conheço pouquíssimo o trabalho desta moça da terra do gelo, mas gosto de ouví-la e ontem tive uma surpresa ao entrar no supermercado para comprar meu café da manhã. Ouvi uns ruídos saindo das caixas de som e de repente Bjork começa cantar. Sempre que entro em um desses estabelecimentos lembro da frase zeca-baleirística "lugar de ser feliz não é supermercado". Eu não sei dizer qual era a canção, no entanto enrolei uns minutinhos ali perto da geladeira escolhendo o meu iogurte e depois fui caminhando bem de boa até a padaria no outro corredor, onde peguei um pão de queijo quentinho, só para ouvir um pouco mais a canção.

A vida tem trilha sonora.

Tuesday, August 05, 2008

saber a origem do abricó torna o fruto mais doce

Curto muito falar sobre sons, vocês sabem. E é massa quando os amigos podem compartilhar este gosto.
A fresca Karen anda curtindo Badly Drawn Boy. Quando o Biajoni me apresentou Yo La Tengo, ela já me indicou as músicas que imaginava que eu mais curtiria e foi certeira. Ela é quem me atualiza sobre as novas ou velhas do Arcade Fire. Da última vez que conversamos sobre sons, ela falou de world music, elogiou as compilações da Putumayo e me apresentou uma cantora lá que eu não lembro o nome e nem de onde era, mas que cantava lindamente em uma língua que eu não devo conhecer. Enfim, a Karen tem bom gosto e é uma grande amiga.

Agora... chamar o Kind of Blue, o disco que é o momento definitivo da música, de JAZZ 6 MÚSICAS, Karen? [risos]

"(...) De repente, um japonês se meteu a dj e tirou o meu cd chamado "pula fogueira iá-iá" e colocou um cd lá que eu nem ouvi direito, o que eu vi e vi bem, é que esse mesmo cara não parava de olhar pra mim, e ria, ele ria muito, e eu inocente, achei que fosse da minha roupinha de caipira, e como sou uma dama, retribuia o sorriso.
Mas como tudo o que é demais sobra, segundo minha avó, esse cara não podia só estar rindo para mim, ele tava rindo DE MIM. Sim, porque aquele cd que ele colocou pra tocar, era jus-ta-men-te o cd que eu dei o nome de: jazz 6 músicas. (...)"
Leia.
Ela sacaneia Miles Davis, e eu que tenho culpa!? [risos]



Karen, não me leve a mal. Eu estava feliz mesmo aquele dia, tinha matado a saudade da Belle, teu marido já tinha me apresentado para aquela alemã deliciosa (a cachaça, sabe?) e as risadas também foram motivadas pelos comentários do Bia e do Sérgio Efe.

Agora dá licença que eu vou colocar aquele CD de jazz de 4 partes para curtir.

Ah! O Bia escreveu uma bela resenha sobre o livro que conta a história desta obra-prima de Miles Davis e o título deste post vem de lá.
Você conhece a origem do abricó?

Monday, August 04, 2008

a pamonha é de piracicaba mas a coxinha é de limeira

"Quase tão difícil quanto dizer qual é a melhor coxinha que existe é saber a sua real origem. A história mais corrente é de que a coxinha nasceu on interior de São Paulo graças aos caprichos de um filho da Princesa Isabel e do Conde D'Eu. Por ser deficiente mental, o garoto teria crescido isolado em uma fazenda em Limeira, SP, e, como muitas crianças, tinha suas preferências alimentares: do frango, gostava apenas do peito e das coxas. Um dia, ao perceber que não havia coxas e peito da ave suficientes para dar ao menino, a cozinheira tratou de transformar as outras partes que tinha em coxas, moldando-as numa massa feita à base de farinha e batata. O menino adorou, e ao saber da história sua avó, a imperatriz Tereza Cristina, quis experimentar. Gostou tanto do petisco que acabou levando-o para a corte, popularizando-o. Verdade ou lenda, o fato é que a coxinha está entre os salgados mais difundidos em todo o Brasil."
[Revista VIP - Agosto/2008]


Na minha opinião de barrigudo, degustador da baixa culinária, eu digo que a melhor coxinha de Limeira é vendida no Imperial Salgados.
Rua Dr. Trajano Barros Camargo, 1121. Telefone: (19)3442-4070

São japoneses os que trabalham no Imperial. E não, não são meus parentes. E não, eu não como de graça lá. Mas sim, a coxinha de frango com batata é muito boa. :-9

Sunday, August 03, 2008

eu vejo o futuro repetir o passado

[andrew hefter]

Estes dias vi quantos eletrônicos inúteis (no sentido de não usá-los mais, se é que você me entende) eu acumulei com o passar dos anos. Pensei em Feng Shui. Botei meu MD Walkman à venda, me desfiz de uns vinte CDs que nunca ouviria, levei minha câmera fotográfica Nikon F50 para consertar e depois pretendo vender para comprar uma digital. Quero me modernizar sem me apegar aos bens materiais. Será que eu consigo?

Update:
Aí abro a Folha Online hoje e dou de cara com a coluna que diz:
(...)existem milhares de "centenários": indivíduos que, cansados do excesso consumista, reduziram as suas vidas a cem objetos fundamentais. [joão pereira coutinho]

do you wanna know a secret?

Sabe? Eu não sei.

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