Saturday, December 31, 2005

saideira

Feliz ano velho.
Tchau, 2005.

Tuesday, December 27, 2005

do you see music?

Férias é prá matar o tempo deitado na rede ou navegando na rede e tal e coisa e coisa e tal.
Vamos ver quem encontra mais referências musicais aqui:


Thursday, December 22, 2005

bom futuro

De tudo que existir
Só peço a deus não deixe nos faltar
Saúde pra ter, pra dar e vender
De tudo que existir
Tomara deus nos lembre de guardar
Saúde pra ter, pra dar e vender

Friday, December 16, 2005

How you doing?

Friday, December 09, 2005

always on my mind
ou um telefonema que poderia acontecer

Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could have
Little things I should have said and done
I just never took the time

You are always on my mind
You are always on my mind

Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I would be so happy if you were mine
If I make you feel second best
Girl, I'm sorry I was blind

You are always on my mind
You are always on my mind

Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
Give me, give me one more chance
To keep you satisfied, satisfied

Little things I should have said and done
I just never took the time
You are always on my mind
You are always on my mind
You are always on my mind

I wish all the best for you, babe.
Lot of love.
Yours. ;o)
Fábio

Monday, December 05, 2005

poems, everybody, poems!

Não tem nenhuma originalidade nesse jogo de gato e rato,
a não ser que compartilhemos o lixo.
Podemos deitar e rolar pelos atrasos, má-impressões,
caixas eletrônicos e sirenes alucinadas,
mas temos que desatar o nó do portão.

Cabelo cresce, unhas quebram,
o medo espreita noites manhãs e madrugadas.
E a vida segue gozando de nós vários cigarros.
Zombando desse nosso não-sei-se católico-burguezóide.

Sobe em mim Baby,
minhas costas são largas quando me aprumo,
vamos cruzar esses pântanos em busca da redenção,
nada pode ficar assim,
a gente tem que mudar esse roteirozinho manjado.
Usemos de nossa criatividade só pra sacanear esse tempo regado à tédio.

Não Baby, não diga que não pode,
não diga que não sabe se quer, não diga que não sabe;
sai desse condicional!
Essa estória é muito chata,
é muito igual, podemos mais!

Arrombe as portas na hora do discurso,
atire pedras se for inultilmente necessário,
roube flores daquele meu vestido que você adora,
troque as manchetes do jornal.
A vida é assim de arcos, flechas e band-aids.
Tiremos ao menos uma pedra desse muro...

Não saca tua arma antes do mea culpa do bandido,
tudo tem seu timming.
Bota o dedo no spray e coloriza meu cabelo.
Quero te borrar de guache e língua.
Minha boca no teu pau babando azul.
Vamos procurar pelos boeiros tudo que se perde,
a cidade esconde lá.
Acredite Baby o tempo é um moleque sacana,
quando a gente se dá conta ele já envelheceu, e aí babau.

Recolhe a roupa do varal que vem chuva da grossa,
não vamos deixar que se apaguem nossas digitais.
Tem jogo rolando no meio de campo, e eu aqui atrás do gol?!?
Te boto a mesa sem pudores modernóides, se você fizer o café.
Não tenho medo do desalinho Baby,
tenho é do disssabor.
Por essa cartilha que nos deram vamos só envelhecer precocemente.
Sem acrescentar ao aviso que diz “Não pise na grama“,
que se pode deitar e rolar.
Vem Baby, acende teu cigarro na minha boca.
Vamos botar todos os decibéis
de Mrs. Lee Hooker pra arrebentar com os tribunais dessa Inquisição;
nos consideremos perdoados.

Vem Baby, te ofereço o meu ócio e minhas poucas decisões.
Se cresço ao teu lado irradio.
Peça bebida pra dois.
Mas se não for isso, cancele a tempo de eu refazer o pedido.
Não gosto do gosto da boca seca.
Nem de salas de espera.


Mara Manhã, Mara raibã, Tanga de LÃ...
Campinas, fevereiro de 1997.

Tungado (como diz Mara) do LadoBdeMara.
E um viva ao sarau!

Sunday, December 04, 2005

Nem Yoko, a nipônica de Lennon;
nem a cabocla, de Tonico e Tinoco;
nem a tigreza, nem a Vera Gata, nem a branquinha, de Caetano;
nem mesmo a linda flor de Luiz Gonzaga, Rosinha, do sertão de Pernambucano;
nem Risoflora, a flor de Chico Science,
nenhuma delas continua nos meus planos.
Nem Kátia Flávia, de Fausto Fawcett,
nem Anna Júlia, do Los Hermanos...

Só você, hoje eu canto só você,
só você, que eu quero-porque-quero,
e por querer...

E nem a carioca de Vinicius,
nem a tropicana de Alceu,
nem a escurinha de Geraldo,
nem a pastorinha de Noel,
nem a namorada de Carlinhos,
nem a superstar do Tremendão,
nem a malaguenha de Lecuona,
nem a popozuda do Tigrão:

Só você, canto e toco só você,
só você, "que nem você" ninguém mais pode haver...

Não canto de ‘Melô’ a pérola negra;
de Brown e Herbert, uma brasileira;
e de Ari, nem a baiana nem Maria, nem a Iaiá, também, nem minha faceira;
de Dorival, nem Dora nem Marina, nem a morena de Itapoã;
nem a divina garota de Ipanema;
nem Iracema, de Adoniran.
De Jackson do Pandeiro, nem Cremilda;
de Michael Jackson, nem a Billie Jean;
de Jimi Hendrix, nem a doce Angel;
nem Ângela nem Lígia, de Jobim;
nem Lia, Lily Braun nem Beatriz, das doze deusas de Edu e Chico,
até das trinta Leilas de Donato,
e de Layla, de Clapton, eu abdico.

Só você... mais que tudo é só você.
Só você... as coisas mais queridas você é.

Thursday, December 01, 2005

vendo o brasil com meus olhos (e ouvidos)
para rita que me cooptou na elite da classe e sempre me instiga a ser do contra

O Brasil exporta café, modelos, jogadores de futebol, e também a obra de músicos que criaram um novo estilo (a Bossa-Nova), uma nova onda da música eletrônica (o Drum ‘n’ Bass), o gingado Brasileiro (o Samba-Rock), os grandes músicos de jazz que são mais conhecidos internacionalmente do que em sua terra natal, e hoje diríamos que até o tão falado Funk Carioca é produto de exportação.

É inegável o respeito que estrangeiros tem pela música Brasileira. Basta uma rápida pesquisa na Internet para observar quantos artistas tupiniquins já tocaram , por exemplo no Festival de Montreux. Não é difícil observar como Hermeto Pascoal é idolatrado, o talento de Tom Jobim deixou os Japoneses boquiabertos, DJ Marky foi eleito por uma revista Inglesa como o melhor DJ de Drum ‘n’ Bass (uma das vertentes da música eletrônica) do mundo, Max de Castro (músico, compositor, filho do saudoso Wilson Simonal) foi capa da revista Times (EUA) quando destacaram os novos nomes da música mundial, os Mutantes (banda de rock dos anos sessenta formada por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias) são admirados por astros de rock como Kurt Cobain (vocalista falecido do Nirvana, uma das bandas mais importantes do cenário mundial nos anos noventa), a música popular para tocar nas rádios dos Tribalistas (Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown) tocou em vários países da Europa durante meses e esta lista pode não ser infinita, porém é longuíssima.

Esta admiração dos estrangeiros pela arte Brasileira não é difícil de se entender, pois temos uma vasta cultura, diversos estilos diferentes do Oiapoque ao Chuí, porém muitas vezes não notamos tamanha riqueza musical que possuímos. Tom Jobim reclamava quando o chamavam de americanizado na época que morou em Nova Iorque. Ele argumentava que nos Estados Unidos sua música era popular, enquanto no Brasil poucos gostavam de ouvi-lo. Pensando nas diferentes proporções, Jobim tinha toda razão, assim como relata em entrevista o músico Roberto Menescal: “Na Europa ou no Japão eu consigo lotar uma casa de shows com capacidade para 1.500 pessoas, aqui no Brasil isso seria um feito!”

Mas não precisamos ser saudosistas pensando apenas na Bossa-Nova, afinal as novas tendências já estão soltas no ar (nem sempre nas freqüências moduladas – FM’s), mas cantadas por vozes que falam Português e mostram que a música do Século XXI ainda tem muito talento e eles exigem seus espaços no mundo.

O próprio Roberto Menescal inovou a Bossa-Nova com o projeto chamado de BossaCucaNova, criando um estilo que mistura a música eletrônica com a batida criada por João Gilberto. O vocalista da extinta banda Farofa Carioca, o Seu Jorge lança seu segundo disco na França e faz turnês Européias ganhando o prestígio de muitos fãs da boa música mundial. A Nação Zumbi, banda de Recife que ficou órfã de seu mentor Chico Science (criador do movimento Mangue Beat junto com o Mundo Livre S/A), lota ginásios no velho mundo e tem matérias publicadas em revistas especializadas de música. A produção cultural no Brasil cresce cada vez mais e isso faz que o mundo olhe para este lado da América Latina com muito interesse.

A MPB que surgiu como um estilo dos compositores de festivais dos anos 60 já tem filhos, netos até. E hoje temos mesmo é a mpb (com letras minúsculas, pois é a música popular brasileira ou música plural brasileira como diria Lenine) que abrange diferentes ritmos musicais e atraem a todos com sua beleza, harmonia e malemolência.

E como canta Chico Buarque na canção Para Todos: “Evoé, jovens à vista!”

This page is powered by Blogger. Isn't yours?