Sunday, April 29, 2007

sexo puro

Hoje tem Sexo Puro em Campinas. Eu não vou perder!





Nas fotos, Suely Mesquita e Mathilda Kóvak, na época do lançamento do Bolsa Nova, um projeto de um monte de mulheres e alguns homens.

Friday, April 27, 2007

tédio (com um t bem grande prá você)

I'm fucking bored to death.

Queridos amigos que por aqui passarem, recomendo os links que estão aí do lado direito.
Minha cabeça anda à milhão, mas não tô no espírito de escrever, não.

Para quem estiver em Limeira, tem apresentação dos Cirandeiros no Teatro Vitória, hoje e amanhã.

Aquele abraço.

Tuesday, April 24, 2007

duas dicas e uma sacanagem

Se quer um programa para quarta à noite, tá aí:


A segunda dica é o novo video do Pato Fu, filmado em Londres. Versão deles de Cities in Dust de Siouxsie & The Banshees, que estará no novo disco dos mineiros. Será o nono disco dos caras, meu!
E eu continuo me perguntando, quem é o público do Pato Fu hoje? Leia.
O John poderia até dizer que é a japinha que aparece neste vídeo.
Enjoy it!



Vai uma atualização aqui. Tem ainda outra dica para o final de semana:



Tá, é sacanagem isso. A Dre anda se embriagando por não estar lá para ver estas bandas.

Monday, April 23, 2007

hate it here

Aproveitei o feriado para fazer uma faxina, tentei me manter ocupado.
Limpei as prateleiras dos CDs, organizei a coleção, limpei a escrivaninha e o meu som.
Quis deixar a casa organizada e limpa.
Lavei a roupa de cama, varri meu quarto, passei umas camisetas, arrumei o guarda-roupas.
Mas p'rá que? Manter tudo limpo não vai mudar nada.

O que é que vou fazer quando não tiver mais roupas para dobrar?
O que é que vou fazer quando não tiver mais grama para cortar?
O que é que vou fazer se você não voltar mais prá cá?
Me diz o que é que vou fazer?

Eu odeio isso tudo.
Odeio quando você não aparece.

E aí é foda, eu me pego checando minha caixa de e-mail, checando as mensagens do meu celular e da secretária eletrônica. Checo as mensagens do celular de novo e nada.
Dizem que eu deveria me cuidar.
Eu odeio isso aqui, agora que você se foi.

Devolvi o filme na locadora, lavei e aspirei o carro, aprendi até a usar melhor a máquina de lavar.
Vou me manter ocupado, porque eu sei que você não vai mais aparecer.

***


O Sky Blue Sky do Wilco é o disco que continua tocando direto aqui nas caixinhas do computador. E Hate It Here é a canção que inspirou esta minha tradução alterada para a minha realidade.
Agora vou prá cozinha lavar louça e tentar não pensar em nada.

Sunday, April 22, 2007

i really am this shallow

Podem chamar isso de superficial, inútil ou seja lá o que for, mas assim como diria Nick Hornby, analiso você pelo que lê, ouve, assiste e diria ainda pelo que você come.

E sei que a Karina também pensa assim, e apoio a campanha dela, de extrema importância para nós, pobres mortais sem dinheiro no banco.
MSIP: Movimento dos Sem I-Pod!
Queremos incentivos do governo para comprarmos nossos I-Pods! O governo não abriu linhas de crédito para as classes C e D comprarem seus primeiros computadores?
Queremos o mesmo tratamento para os I-Pods!!!


Call me shallow, I don't give a shit.

para andré montanhér

O André é o cara com quem falo sobre Dylan aqui, por isso dedico à ele, mas deliciem-se com este vídeo, meus caros:



Update: Tem comentários que valem o post:

"Velho, que porra é esta? Nunca pensei na minha vida que um dia fosse presenciar a apresentação de um clipe como este!!!
Um mergulho corajoso de um artista brasileiro num lago denso e profundo de significados construídos pela saga quase alienígena do maior poeta dos tempos contemporâneos.
A coragem de transformar em estética, em arte, conceitos extremamente complexos como a relação histórica do homem com seu modo de produção, as guerras e a política.
Essa exibição me abriu múltiplos poros, múltiplas emoções, múltiplas reflexões. Como poucas vezes na vida, fui conduzido pela arte até a VERDADE, nua, crua e completa. A Radiografia espetacular do verdadeiro sentido da caminhada da Raça Humana. Fico eternamene te devendo essa, Fábio..."


[André Montanhér]

Thursday, April 19, 2007

100 escovadas antes de dormir

Ouvi falarem do livro, mas não me interessou. Ontem encontrei o filme na locadora. É uma produção Italiana/Espanhola e foi só para um leve entretenimento. Fui ler os blogs linkados aqui à direita e me deparo com este poema do Leminski, no blog da Clarah. E acho que poderia estar na capa do filme 100 Escovadas antes de dormir.

que tudo se foda,
disse ela,
e se fodeu toda


[leminski]

***


o bilhete

O curta O Bilhete, de Letícia Tonon já tem data das apresentações no Canal Futura. E sábado agora tem o lançamento em Santa Gertrudes.
O vídeo narra uma história de amor embalada pelas músicas e pelos recados românticos do serviço de alto-falante da cidade, e é também uma homenagem a Seu Roque Artur, morador de Santa Gertrudes e locutor há 45 anos.
Tive a chance de assistir este filme na companhia da diretora, mas tô afim de ver este lançamento de perto.
Vamos?


Wednesday, April 18, 2007

acampamento de jesus

O terceiro documentário assistido foi Jesus Camp, que era hors-concours do festival.
Mas, assim como imagino que você já esteja cansado de ler sobre estes documentários aqui no blog, nós também já estávamos um pouco cansados da maratona de películas na mesma tarde. O assunto era polêmico, porém um tanto irritante e revoltante.
O documentário americano dos diretores Heidi Ewing e Rachel Grady apresenta crianças que estão sendo treinadas para pregar a "palavra de jesus".
A diretora do acampamento Becky Fischer, prega que Harry Potter é um inimigo de Deus! E as crianças com seus comentários desconcertantes dizem que um dos integrantes do acampamento se parece muito com o pequeno mago. Uma criança comenta que não saberia dizer, afinal nunca assistiu o filme porque vai contra os princípios da religião. Um gurizinho diz que a mãe dele o proibe de assistir Harry Potter, mas ele vê o filme na casa do pai, que nem liga para as pregações da mãe.
Estas figurinhas são ensinadas como se tornarem soldados de Deus e querem que a América se volte para a figura de Cristo.
Certas falas do documentário são tão absurdas que rendem boas gargalhadas do público.


Estas crianças são tão bonitinhas, simpáticas e fofas, mas o fanatismo com o qual se envolvem é tão nojento que me deixa preocupado em saber que este número de fanáticos tende à aumentar com o trabalho de massa que eles fazem mundo afora.

Acabou o filme, demos graças à Deus e partirmos para onde o diabo gosta.

(THE END)

adeus, américa

O segundo documentário que vimos no domingo foi o Goodbye, America, do diretor Sergio Oksman.
Oksman nasceu no Brasil em 1970 e estudou jornalismo em São Paulo. Atualmente vive na Espanha onde trabalha como diretor de documentários. Logo, Adeus, América é uma produção espanhola e não brasileira. Dos três documentários que assisti, este foi o meu favorito do dia. O filme mostra a outra face do ator americano Al Lewis, conhecido mundialmente como o Vovô da série "Os Monstros". Alguém aí se lembra?


Antes de entrar em cena, Al Lewis conta histórias da sua vida para o maquiador que o escuta com atenção. E ali, sem maquiagem, descobrimos a espiritualidade de um artista com 92 anos de idade. Muito perspicaz e com um senso de humor de dar inveja, a outra face do Vovô é apresentada pela lente de Sergio Oksman.
Al Lewis foi um radialista politicamente engajado em Nova Iorque. Trechos de seu programa são apresentados, discutindo causas como os ataques terroristas, a guerra do Iraque, e campanhas para ajudar a acabar com a solidão de presidiários.
Sobre o ataque de 11 de setembro, ele não opina, mas pede para que todos questionem! Sim, questionem. O que é que está acontecendo? Por que?
"Antigamente perguntavam se você era comunista. Hoje querem saber se é anti-terrorismo."
Fiquei feliz de saber que este documentário foi feito ainda antes da morte deste ator.


"Eles dizem: Se você não gosta deste país, saia!
Eu lhes digo: Sabe porque não saio daqui?
Porque onde quer que eu vá, estarei submetido à política externa dos Estados Unidos!
Para onde posso ir!? Ao Pólo Norte com os esquimós?"

[al lewis]


Mais do que recomendado. Se tiver a chance de assistir este documentário, não desperdice, veja e saia mudado da sala do cinema.
Dê uma olhada no trailer:



(to be continued...)

Monday, April 16, 2007

it's all true

"É Tudo Verdade é o principal evento dedicado exclusivamente à cultura do documentário na América Latina. Sua 12ª edição aconteceu entre 22 de março e 1º de abril em São Paulo e no Rio de Janeiro."



Como nós do interior também somos filhos de Deus, recebemos uma seleção itinerante deste evento em Campinas, entre os dias 09 e 15 de abril, no Espaço Cultural CPFL.
O coordenador da Oficina de Vídeo Documentário que frequento, Ricardo Picchi, convidou todos os participantes para assistir os documentários no último sábado, quando apresentariam também os vencedores do festival.
Lamentei por não ter ido com o pessoal, mas a Camila fez este post sobre o dia que perdi. Fui no domingo, junto com o Paulo e lá fomos recebidos pela querida Juliana.

stone time touch
Chegamos para a apresentação do segundo documentário do dia, Stone Time Touch, de Gariné Torossian.
A diretora é Libanesa, descendente de Armênios, que aos nove anos de idade mudou-se com a família para Toronto, no Canadá, onde vive até hoje.
E o resgate de sua identidade armênia é que fez com que surgisse este documentário, que registra locais mais que carentes, junto com paisagens lindas e festas que seriam inimagináveis em 1915, ano do genocídio. Há um depoimento de uma sobrevivente desta exterminação que vale por todo o trabalho deste filme. "Eu nunca fui feliz", dizia a velhinha quando seu neto lhe fazia perguntas para o documentário.
"O que mais me impressiona com o que vejo por aqui é a dignidade que as pessoas mantém, independente de viverem nesta situação aflitiva."
Stone Time Touch termina lindamente com uma moça cantando na sua língua.

Daqui uma semana, no dia 24 de abril, armênios do mundo todo lembram deste período, destas milhares de pessoas que morreram nesta atrocidade. Vale parar e pensar sobre isso.

(to be continued...)

bossa cuca nova

O Grupo Bossa Brasil esteve em Limeira na última sexta-feira para uma apresentação no teatro da cidade. Eles mostraram em uma encenação acompanhada da música da banda, um pouco da história da música Brasileira, começando pelo final dos anos 50 com a Bossa Nova. Não pude comparecer no teatro à noite, mas presenciei um workshop que foi feito à tarde para umas crianças de uma escola limeirense. Estavam lá umas sessenta crianças de oitavas séries, meu irmão e eu.
A apresentação do workshop ficou por conta da produtora do projeto Bossa Brasil, a pianista Regina Gomes.
Sinceramente não me serviu muito ouvir ela contar as histórias para as crianças. Discordei quando citou o jazz como o maior influenciador da Bossa Nova, nos apresentando ainda a canção de Carlos Lyra (A Influência do Jazz). Acredito que assim como a Bossa teve influência do Jazz, ela também foi uma influência para os jazzistas americanos, que inclusive regravaram alguns standards da Bossa Nova.
Mas como sempre aprendemos algo, soube que a MPB surgiu mesmo como um movimento que sentia a necessidade de expor mais o lado social dos compositores que se incomodavam com a Bossa Nova que expressava somente o amor, o sorriso e a flor. E como os compositores tinham esta veia política forte, criaram a sigla MPB, como uma espécie de oposição ao MDB inspirados no MDB, hoje conhecido como PMDB.
No workshop apresentaram algumas canções e vale destacar a presença do baterista Chico Medori, que já se apresentou e gravou discos com alguns figurões da MPB, e o Hugo ainda me lembrou que assistimos um especial sobre a música de Chico Medori no Sesc TV, com apresentação da jornalista musical Patrícia Palumbo.

E a Bossa Nova estava mesmo presente por aqui no final de semana.

No sábado, após um compromisso gastronômico importantíssimo (uma feijoada com amigos, regada a caipirinha, cerveja e batida de maracujá), liguei meu celular e a Li Dias me avisava que eu estava atrasado para uma apresentação de Bossa Nova que rolou em uma chopperia aqui perto de casa.
Já passava da uma hora da madrugada quando entrei na chopperia. O pessoal já estava desmontando o equipamento e guardando os instrumentos. Conversei um pouco com minha cantora predileta de Limeira, a Simone Carvalho e ouvi um pouco da conversa da Li com o músico Geraldo de Oliveira Suzigan, que foi coordenador pedagógico do CLAM, o Centro Livre de Aprendizagem Musical (fundado pelo Zimbo Trio). Falava de Chick Corea, Paco de Lucia e outros jazzistas de responsa como quem discute futebol com um amigo, na maior espontaneidade.
Como eu cheguei atrasado e perdi a apresentação e o bate-papo que rolou durante a apresentação (e levei uma bronca de Li e Simone, claro), achei melhor ficar na minha apenas tomando a saideira.
Mas é de se chapar com o currículo deste músico que também atende por Gê. E ele ainda é Limeirense! Olha o histórico do homem aqui.
A presença deste músico aqui na cidade foi organizado pela Academia Limeirense de Letras (sabia que existia uma parada dessas aqui!?). Ele se apresentou com os professores da escola de música Vila Jazz (legal o nome, não é?) e teve a participação de Simone em "Chega de Saudade".

O domingo foi jóia. Mas eu conto depois.

Enquanto isso você podia curtir um pouco de Bossa Cuca Nova. Uma brincadeira de muito bom gosto dos músicos Alexandre Moreira, Márcio Menescal e do DJ Marcelinho da Lua. Projeto com participação de um dos pioneiros da Bossa Nova, o ótimo Roberto Menescal.
Esta dica fica aí para mostrar que sou um cara moderno, já que neste final de semana, em lugares diferentes e de pessoas diferentes ouvi mais de duas vezes que sou purista e conservador. :ob
Eu sou moderno, pô!

Friday, April 13, 2007

procura-se trampo em porto alegre

Tá, trampo é uma palavra paulista demais. Mas é mó trampo tentar falar como meus amigos gaúchos e tenho pouco tempo aqui na frente do computador.

Queridos amigos gaúchos,

Tenho uma amiga tri gente fina, que se formou em jornalismo no final do ano e agora procura um trabalho em Porto Alegre.

O nome dela é Érika Caetano. Ela é daqui de Limeira mesmo. A guria é talentosa, curte moda, música, atualmente faz teologia, e curte tomar umas cervejas.

Ela já está se preparando para a viagem, tricotando suas roupas de frio, inclusive o cachecol já está em seu pescoço.



Ela é fã de power-pop, gosta um monte do Wonkavision, Superphones e Bidê ou Balde, porém já foi vocalista de uma banda de metal. Puta atitude no palco, me dava até calafrios quando via os shows.



A guria é ponta firme. Se dá bem com todo mundo.



Claro que preciso ser sincero com todos. Acho que vocês precisam saber do passado dela. Ela era uma alcóolatra e vivia largada pelas ruas da cidade. Ninguém é perfeito. Mas agora ela está em fase de recuperação e precisa de um Porto Alegre.



Mas estas coisas eram influência da música pop que ela levava muito à sério. Hoje ela anda mais eclética, e se dá bem com o pessoal da mpb, e acho que vai curtir conhecer Nei Lisboa, Vitor Ramil, Kleiton e Kledir e toda esta gente boa que vocês podem introduzir para a guria.
Ela faz bem matéria, seja com Supla ou com o Bel.





A Érika é uma boa jornalista, mas ela disse que topa fazer outros trabalhos também. Se pintar alguma coisa bacana, ela já pega a mala e parte pro sul. No fundo, ela quer um trabalho bom para poder curtir também as praias do sul.



Ela já anda até treinando como tomar chimarrão, mas por enquanto com cerveja no lugar do mate.



Se puderem ajudar de alguma maneira, saibam que vão curtir conhecer esta guria.
Érika Caetano: Eu recomendo!



Contatos podem ser feito pelo e-mail [erikajagatah@yahoo.com.br] ou direto aqui na caixa de comentários.

Valeu, tchê!

***


Queridos leitores, todos os links são de artistas dos pampas. Recomendo todos os citados, e ainda: Frank Jorge, Wander Wildner, Walverdes e Júpiter Maçã.
O que você me recomenda do sul?

Thursday, April 12, 2007

servidor não encontrado

Só fico feliz de ler "about blank" quando entro no blog da Círia. Caso contrário, é treta.

A página que você procura não está disponível no momento. Talvez o site esteja passando por dificuldades técnicas ou você precise ajustar as configurações do navegador.

Raiva. Vou lá ver Lost In Translation que ganho mais.

Wednesday, April 11, 2007

felizes para sempre

Preciso poupar uma grana este mês e dar um pulo em Sampa para ver alguma peça do Mário Bortolotto e boa CIA.

Tuesday, April 10, 2007

back to black

A teacher: _ Mondays are terrible. I hate mondays! Today is not monday, but I've got this fucking headache. I'm sick and tired of everything. I wanna go to bed and sleep for the rest of the day!

A student: _Xiiii, é tpm.

Puta dor de cabeça do caralho! Vai tomar no cu, filha da puta de dor!

Monday, April 09, 2007

tell me why i don't like mondays

Quando dizem que o feriado é prolongado, ele deveria demorar para acabar, concorda?
Segunda-feira nublada, um friozinho, não tenho vontade de cozinhar o almoço e nem de descongelar o rango que meu pai já deixou semi-pronto, já sinto saudades do colo da minha mãe, me lembro do meu primeiro dia na escola quando tive vontade e fui embora para ficar em casa.
The lesson today is how to die.
A música pop realmente é perigosa.
Passei parte do feriado ouvindo Billy Bragg. Uma coletânea dupla muito boa com sons essenciais deste que é o entregador do amor humano. Umas letras fortes e tristes tristes tristes, e você sabe que de tão tristes elas se tornam lindas lindas lindas, né? Mas é foda, que se você entrar na viagem das canções, você fica mal e chora chora chora...
Só que eu estava em Serra Negra e tinha o colo da minha mãe, e ali eu volto a ser criança e me sinto protegido.
O problema é que cá estou novamente, solto no mundo, um maior abandonado, e o que é pior, em plena segunda-feira!

Fiquem aí com a canção que dá título ao post, meu hino das segundas, composição do Sir Bob Geldof. Um clipe de 1979 com sua banda Boontown Rats.


E aqui fiquem com o talento dos outros. Um belo desenho de um cara chamado Johnny Smooth que encontrei no YouTube, com o som de Billy Bragg e Wilco, do album 'Mermaid Avenue' onde eles cantam Woody Guthrie.

Thursday, April 05, 2007

ashes to ashes ou as cinzas de mr richards ou ainda rock & roll circus

" [...] Você nunca sonhou ser currada por animais
Nem transou com cadáveres
Nunca traiu o teu melhor amigo
Nem quis comer a tua mãe. [...]"

Eu tomava umas cervejas e observava o olhar distante de Keith Richards, do poster na porta da geladeira do bar.
"Só as mães são felizes", cantava Cazuza.
Penso e pergunto: Você já quis comer a tua mãe? E cheirar as cinzas do teu pai?

As rugas deste senhor tem muitas histórias para contar. Mas eu penso qual seria a intenção do cara ao cheirar as cinzas do pai e não chego à conclusão alguma. É loucura demais para um rapaz latino americano vindo do interior, como eu.

Mas eu acho interessante p'rá caralho este rock & roll circus. Gosto de observar estes escândalos, não que seja o que mais me importa, porém acredito que isso faça parte do mundo da música. Ainda mais quando é uma declaração aberta como esta do guitarrista dos Stones. Aqui ou clique na foto e veja a matéria da NME.

Rio quando vejo reações como as respostas do Chris Martin para a imprensa Brasileira, na entrevista coletiva do Coldplay. Vai dizer que a coluna do Marcelo Costa sobre os sete motivos para rir de Chris Martin não ficou super boa?

Esta coisa de bisbilhotar a vida do artista é sim uma merda, mas se for com um bom senso jornalístico, acho divertido.

Caro Brigatti, concordo plenamente contigo em relação à deixarem de explorar o lado artístico e exagerarem na exposição da vida pessoal de cada estrela. Isso é realmente lastimável.
Odeio "a mídia que é igualzinha a língua da vizinha".
Mas vai dizer que uma fala como esta aí do Mr. Richards não é um baita furo para um repórter?

It's only rock and roll but I like it.

Update:

Vejo que não sou só eu que não consigo entender os motivos do grande guitarrista em cheirar as cinzas do pai.
A Disney está preocupada com a reação que pode causar este comentário para a divulgação do próximo Piratas do Caribe, o filme em que Keith fará o papel do pai de Johnny Depp.
Nada como uma polêmica para movimentar todo este mercado! Eu nem sabia que Keith Richards participaria de um filme. Olhem como isso pode funcionar favoravelmente também, já que agora eu tenho vontade até de ver os outros Piratas do Caribe que ainda não assisti, para curtir o próximo com o Stone.

***


Boa Páscoa para todos!
Vou tirar uns dias de folga e volto na próxima semana. Renovado, espero.

Monday, April 02, 2007

winterinverno


















[paulo leminski]

Sunday, April 01, 2007

tears dry on their own

A Clarah Averbuck andou escrevendo sobre uma cantora, dizendo que era a única diva jovem de seu conhecimento. O Ricardo Schott fez uma resenha do disco chamado Back to Black. Abro a NME e vejo na primeira página que Mick Jagger gostaria que ela participasse de um show dos Stones. Para mim já eram indícios suficientes para baixar este disco.
Enquanto faço o download procuro mais informações sobre esta moça.
Amy Winehouse, uma jovem de vinte e poucos anos, com um vozeirão das saudosas divas do jazz. Back to Black é seu segundo disco. Ela é Inglesa, branca apesar da voz, heterossexual e moradora de Candem Town, bairro cult londrino.
Ouço o disco ao mesmo tempo em que vejo as fotos desta moça.



Me identifico com as letras, a voz dela é realmente como as pessoas comentavam, e veja como é gatinha a moça! I'm in love!

Esta minha "descoberta" veio tarde, como várias outras que eu só conheci depois que o mundo todo já ouvia. Mas nunca é tarde para este tipo de aventura pelo desconhecido.

Conversando com a Amanda Vox, ela me disse que em Londres, Amy Winehouse é super pop. Disse até que a encontrou outro dia fazendo compras no Tesco.

O que é legal é que tem aquela temática que eu gosto, da tristeza, mas são canções tão belas, com melodias tão boas que a gente pode ficar cantarolando alegremente.

Abre um parêntese aqui.

Há uns dez dias, à convite do Domingos, fui ver a abertura da temporada 2007 da Orquestra Sinfônica. Eles tinham um convidado que era o violeiro Ivan Vilela, com quem Domingos estudou ano passado. Foi uma linda apresentação e gostei de trechos em que ele quebrava o protocolo formal de uma apresentação como estas, fazendo o público rir como quando ele afinava a viola e dizia que segundo a lenda, "os violeiros passam metade da vida afinando seu instrumento, e a outra metade tocando com ele desafinado". Outro momento jóia foi quando ele pediu licença para declamar um poema de um mineiro que eu não vou me recordar o nome. Mas o nome do poema é "Cantar". E o final ficou na minha mente:
"[...] Quando a dor for maior que o peito,
Cantar mais forte que a dor!"

Fecha o parêntese.

Música é minha salvação. Não canso de repetir isso.
My tears dry on their own!

Curtam o vídeo de Back to Black:


Para quem tiver interesse em conhecer esta diva, é só baixar aqui.


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