Saturday, September 30, 2006

apesar de você

Li um pouco sobre alguns candidatos, também sobre a opinião de muita gente sobre as eleições e a importância do voto.
As pessoas mais politizadas que conheci na vida acreditavam no Lula, pessoas que sempre me puxaram um pouco mais para a chamada "realidade", já que eu era um adolescente politicamente alienado. Nos últimos anos perguntei para estas mesmas pessoas que me puxavam para a realidade o que achavam da atual política e só ouvi lamentações.
Voltei para a minha alienação deste mundo político.
Não encontrei um político em quem eu tivesse vontade de votar, não acredito em nenhum deles como já acreditei em John Lennon. Só vejo sujeira, gente podre. Não quero saber.
E, sim, vou votar em branco.
Pior, amanhã terei que trabalhar para os filhos das putas.

É isso, como apolítico sou considerado burro, besta, alienado, entre trocentos outros adjetivos um tanto negativos. Será que sou tudo isso mesmo? O fato de odiar discutir política me faz tão burro assim? Estou assinando a minha ignorância ao escrever estas palavras? Talvez. Ou não. Quando alguém provar que existe UM em quem eu possa confiar, dou meu braço a torcer.
Mas como disse Fred 04, "Não consigo separar o artista do cidadão. Desde o momento que se pega um jornal para ler até o momento que você deixa de ir a uma micareta do Chiclete Com Banana para ir ver o MQN em algum buraco, são escolhas políticas." Logo, pratico política, mas eu prefiro ficar com a arte.

Continuo acreditando que a ciência, a filosofia e a arte é que nos dão algumas soluções. Nunca vi político resolvendo a vida de ninguém.

Friday, September 29, 2006

kind of blue

Querem saber um pouco mais sobre Miles Davis?
Leiam este texto do Jonas Lopes no Digestivo Cultural.

É sempre um prazer passar pelo gymnopedies e ler o que este mineiro que mora no sul escreve.
Acho o Jonas um grande exemplo de jornalista que está sempre correndo atrás da evolução. Quando conheci o outro blog dele, acho que posso dizer que Jonas ainda era um adolescente, escrevia sobre indie rock e era sempre o destaque na área. Hoje ele já é um senhor (hehehe), bebedor de café, grande pesquisador de jazz, ávido leitor e eu me assusto com os largos passos que ele dá a cada nova empreitada.

Jonas colabora com os sites Digestivo Cultural, Scream & Yell, já teve texto publicado na revista Bizz e recentemente escreveu para a revista Bravo!
Já leu o gymnopedies? Não? Tem que ler, tem que ler.

Thursday, September 28, 2006

sem sesc não dá!

Já vivi bons momentos nos sescs espalhados por São Paulo. Já vi Boca Livre na primeira fila do Sesc Vila Mariana. No mesmo teatro vi um show do Nando Reis quando estava apenas começando a parceria com Cássia Eller. No CineSesc foi onde vi Elogio ao Amor de Godard. Foi no Sesc Pompéia que encontrei com grandes figuras como o jornalista Carlos Calado, foi onde conheci Ceumar e Suely Mesquita, foi lá que encontrei com Pedro Sá e trocamos uma idéia sobre nosso encontro em Osaka. Mijei do lado do Chico César ali no banheiro, vi um show na mesma fila que Arnaldo Antunes e sua filha, curti Wonkavision e Autoramas em um festival. O Sesc Pompéia é o que mais me proporcionou bons momentos. Mas tem também o Sesc Interlagos onde rolava o Bem Brasil e vi vários shows. O Sesc Ipiranga onde vi um ótimo show do Otto para um público super reduzido porém selecionado. Aqui no interior, uma das minhas salvações tem sido o Sesc Piracicaba, onde vi Los Hermanos, Pato Fu e foi lá também que assisti Glauber Rocha de graça e o documentário sobre Crumb.
Gostei de todos os Sescs que visitei. Sempre com um ambiente agradável, com uma variedade de opções culturais, com um serviço super prestativo e com um preço bom para os nossos bolsos.
Isso é um apelo, gente. Sem Sesc não dá!
Leiam este e-mail e colaborem, por favor.

Caros atores, atrizes, diretores, técnicos e produtores...
e demais interessados!!!
O texto abaixo é um tanto impessoal, mas gostaria de pedir a você que, enquanto artista, engajado politicamente, apoiasse essa iniciativa, enviando a notícia para seu mailing, e se manifestando pessoalmente ao Senado. Na sequencia do texto há os endereços eletrônicos de alguns senadores, bem como números de fax para envio de mensagens.
Não sei se você sabe, mas encontra-se atualmente no Senado, para votação em regime de urgência, o Projeto de Lei da Câmara nº 100/2006 - Complementar, também conhecido como “LEI do SUPERSIMPLES”, que não contempla a arrecadação das contribuições para as entidades privadas do serviço social e da formação profissional, como SESC, SENAC, SESI e SENAI entre outras.
Ainda que a Lei seja revestida de alta importância histórica, pois permite que estados e municípios sigam o exemplo da União e adotem regimes simplificados de tributação para pequenas e médias empresas, a diminuição dos recursos destinados à entidades que lidam com o bem-estar dos trabalhadores comprometerá drasticamente sua programação, manutenção e expansão, trazendo perdas de benefícios não só aos segmentos de trabalhadores do comércio, indústria e serviços, mas de uma enorme parcela da população brasileira.
Na busca de reverter tal situação, estamos realizando ações para sensibilizar o Senado quanto à importância da manutenção da arrecadação para tais entidades de serviço social, o que seria possível com a modificação do texto de um único artigo da referida Lei - o Parágrafo 3º do Artigo 13, através de uma Emenda Modificativa ao PLC nº 100/2006, proposta pelo Senador Leonel Pavan, que mantém a obrigatoriedade das contribuições às entidades privadas de serviço social e formação profissional vinculadas ao sistema sindical e demais entidades de serviço social autônomo.

Para tanto, você pode contribuir acessando o site do SESC - www.sescsp.org.br - no qual há um link para envio de e-mails aos Senadores. Basta se identificar e clicar no botão ENVIAR.
Se preferir, segue em anexo uma listagem dos endereços eletrônicos dos líderes do Senado, para que você mande sua mensagem, e uma sugestão de texto a ser enviado.
Também conto com sua colaboração, no sentido de divulgar o que está acontecendo, solicitando a amigos e parentes que também o façam. A previsão é que a Lei seja votada na primeira semana de outubro, logo após o 1º turno das eleições.
Todos sabemos da importância dessas instituições, e queremos que elas continuem trabalhando com qualidade para o bem-estar da população.
Acho que todos os profissionais das áreas artísticas serão prejudicados, caso realmente aconteça a aprovação da lei sem nenhuma modificação.

E-mails dos Líderes do Senado:

luiz.otavio@senador.gov.br (61) 3311-2958
renan.calheiros@senador.gov.br (61) 3311-1695
romeu.tuma@senador.gov.br (61) 3311-2743
mercadante@senador.gov.br (61) 3311-5219
eduardo.suplicy@senador.gov.br (61) 3311-2816
alvarodias@senador.gov.br
romero.juca@senador.gov.br
arthur.virgilio@senador.gov.br
jefperes@senador.gov.br
mozarildo@senador.gov.br
heloisa.helena@senadora.gov.br
fbezerra@senador.gov.br
sarney@senador.gov.br

Texto modelo para e-mail ao Senado:

Senhor Senador,
Na qualidade de cidadão beneficiado pelos serviços do SESC - Serviço Social do Comércio, solicito seu apoio para preservar o direito dos trabalhadores do comércio de bens e serviços e de suas famílias aos benefícios oferecidos por essa exemplar instituição. Para tanto, peço o seu voto para a EMENDA apresentada pelo Senador Leonel Pavan, que modifica o artigo 13, parágrafo 3º, do Projeto de Lei Complementar 100/2006 - SUPERSIMPLES, que viabilizará a continuidade dos serviços prestados pelo SESC, ao manter a contribuição das empresas à entidade.

Atenciosamente,

SESC Piracicaba

Tuesday, September 26, 2006

leaving on a jet plane

All her bags are packet, she's ready to go.

Esta é a Amanda.


Ela está retornando para o país dos Beatles.


Lance seus encantos pela Europa, Amanda.


Viva suas loucuras.


E boa viagem!


Qualquer dia a gente volta a se encontrar. :ó)

Sunday, September 24, 2006

los hermanos e o troféu 'jornalismo preguiçoso'

Assisti mais um show dos Los Hermanos. O primeiro que vi foi no Sesc Piracicaba no início deste ano. Desta vez foi no Campinas Hall, na última sexta.



Eu ia dizer que foi uma belíssima apresentação desta banda que continuo admirando um monte. Iria dizer que eles estão no final da turnê do disco 4, logo super entrosados com as canções deste. Ia dizer que a casa estava tão cheia que o Camelo e o Amarante pediram para os fãs "agitarem na vertical" para que não sufocassem quem estava na frente. Ia dizer também que o Amarante viveu um momento rock star ao dar um mosh no final da canção Condicional levando o público ao delírio.
Pensei em falar do som que rolou antes do show começar. Eu ia contar para vocês que um DJ que eu não sei o nome estava lá tocando muita black music brasileira que me lembrou das noites brazucas que vivi em Londres com muitos sons bacanas de grandes nomes da nossa música. Ia falar que pelo que percebi os fãs de Los Hermanos não parecem curtir e/ou conhecer estes sons brasileiros porque não via sequer uma cabeça balançando para acompanhar os sons e que achei uma falta de respeito do público com o DJ desconsiderar a presença dele ali, mas isso nem vem ao caso.
Eu iria comentar que pensei no Henfil dizendo que o grande barato é dividir os sentimentos com as pessoas, os gostos, mas que às vezes eu acho melhor curtir os meus sons preferidos sozinho sem ter uma caralhada de freaks gritando na minha orelha e atrapalhando a audição.
Ia dizer também que a foto acima da batera do Barba é de uma moça chamada Jenniffer que tem estes álbuns e que eu apareço em uma das fotos.
Também ia achar legal falar da saudade que sinto dos textos do Medina no Instante Anterior.
Ainda pensei em escrever aqui que hoje completei minha coleção dos Los Hermanos.

Sério. Queria dizer uma porção de coisas, mas não vou dizer nada disso.

Meu irmão me apresentou uma entrevista de um jornalista preguiçoso que acabou com meu tesão de escrever sobre o show e fez com que eu mudasse o foco.

Jornalismo preguiçoso em geral é ruim. Não aprovaria uma entrevista mal feita nem com um bandido, se eu fosse um editor chefe. Imagine o que eu faria se no lugar do bandido a entrevista fosse com um bom compositor?
O trabalho de entrevistar artistas e não ter que ficar em delegacia interrogando bandido seria uma chata obrigação para certos profissionais?
Produzir uma entrevista com um músico é muito trabalhoso? Descobrir o perfil do repórter e selecionar o mais apropriado para certas matérias é tarefa árdua para um pauteiro?
Ter personalidades interessantes para serem entrevistadas e desperdiçar a oportunidade com perguntas cretinas e levianas deveria ser um crime na profissão.
Ou seria um problema de formação acadêmica?
Se sim, este não foi o primeiro e certamente não será o último que foi formado por uma indústria chamada universidade.
A produção em massa de jornalistas deveria ter uma variedade de especialistas em diversos assuntos, mas não é o que parece acontecer na prática.

Quem merece o troféu Jornalismo Preguiçoso?

Primeiro este "jornalista" (sic) que quer saber o quanto a relação do hit Anna Júlia incomoda a banda, dizendo que eles são sempre lembrados por esta canção.
Para quem não acompanha a carreira da banda, digo que Los Hermanos não é Anna Júlia, assim como acredito que Beatles não é Hey Jude ou Yesterday. Falei sobre isso em um post de março de 2005 no qual comentava o lançamento do Cine Íris. Mas basta assistir para entender. Rodrigo Amarante lamenta ouvir certas perguntas.
Veja o vídeo aqui.

Este outro é de uma "jornalista" (sic) que chama Marcelo Camelo de Campelo e diz que eles tem parcerias com Elis Regina e Caetano Veloso. O Camelo nasceu no final dos anos 70, Elis morreu no início dos 80, certo? Can you do the math? E até o presente momento não sei de qual parceria é esta com Caetano. Quem é a fonte desta repórter?
Veja o vídeo aqui.

Há pouco tempo li um texto do falecido DJ Inglês John Peel que reclamava do silêncio de Bob Dylan com a imprensa. Se John Peel morasse no Brasil entenderia melhor a falta de vontade de Bob Dylan em ceder entrevistas. Apesar de que este não deve ser um privilégio só nosso...
Page e Plant lançaram um trabalho juntos anos depois do fim do Led Zeppelin. Deram entrevistas para jornalistas do Brasil, mas para poder entrevistá-los os profissionais da mídia precisaram assinar um contrato que dizia que leram o release, assistiram ao DVD e ouviram o disco. Boa solução para quem não quer se irritar com estes problemas.

Rage against the machine.

Porém, como a intenção era falar de uma coisa boa, encerro este post com este vídeo de Paquetá do disco 4 produzido pelo artista Ivan Mola. Este sim é um trabalho caprichado.
Enjoy it!


Thursday, September 21, 2006

plebe rude

"Você está sentado no bar, num happy hour tomando um choppinho no fim de tarde, quando entra um cara cantando ‘Seja alguém / Vote em ninguém’. Você olha pra ele, não presta atenção, acha que é um louco. Agora, duas pessoas. Duas pessoas entrando no mesmo bar cantando ‘Seja alguém / Vote em ninguém’. Vão achar que são dois palhaços, ainda não vão prestar atenção. Mas agora são dez pessoas em volta do bar marchando e cantando ‘Seja alguém / Vote em ninguém’. As pessoas vão colocar os seus chopps na mesa e vão prestar atenção. Elas vão achar que é uma gang. Agora temos 100 pessoas andando pela rua e cantando ‘Seja alguém / Vote em ninguém’ atraindo mais e mais pessoas. As pessoas vão ver que é um movimento, elas vão aderir. E é isso mesmo. Elas querem mandar uma mensagem. E a mensagem é essa: Estamos de saco cheio de não sermos representados. Estamos de saco cheio de só sermos lembrados de quatro em quatro anos quando vocês querem nossos votos. Vocês não nos representam, por isso vamos ser alguém e votar em ninguém".

Parte da letra de "Vote em Branco" lançada no novo disco da Plebe Rude.
Tem resenha na Revoluttion.

Wednesday, September 20, 2006

irashaimasse

Quem dos brothers ou sisters está em Tokyo?
Sabe que eu sou curioso, né não? Ando de olho nas minhas visitas.
Big brother is watching you.

Tuesday, September 19, 2006

dear john and me

Eu confesso que acho legal conhecer gente famosa.
Nunca fui amigo de alguém muito famoso. Mas já rolaram coisas como trombar uns grandes figuras em Londres. Vira e mexe eu encontrava com o jornalista Fernando Naporano, do Maria Angélica Não Mora Mais Aqui, aliás quase moramos juntos. Tomei uma Coca-Cola no mesmo canudinho que a Daúde (Pata Pata, sabe?), sou um amigo virtual do grande Luís Capucho, etc e tal.
Mas tomar uma cerveja com John Lennon é para poucos, vai dizer? :o)

Bia, meu brother. Fica aí com este som. Raconteurs and Lou Reed no VMA's:


Sunday, September 17, 2006

with a great help from my friends

Fiz uma cagada aqui, quase deletei uns links, arquivos e o caralho.
Mas graças à ajuda e conhecimento da área do amigo Renatão, tudo voltou ao normal.
Além de entender de computadores, nas horas vagas o cara é saxofonista. Saca só a homenagem do Danilo abaixo.



Valeu, Renatão.
Recompensá-lo ei com um preparado de jazz.
Acho que vou começar deixar minhas listas de coisas que preciso fazer aqui no blog, aí eu não me esqueço de fazer.
Incluir no preparado: todo A Love Supreme e a belíssima In a sentimental mood.

Acabei de baixar o Carrossel do Skank. Tá bacana.
Agoragol.

comer comer é o melhor para poder crescer

A cozinha é um bom lugar para confraternização. Gosto quando amigos se reunem em volta de uma mesa para preparar um bom prato enquanto tomam umas cervejas e falam sobre o sentido da vida e a complexidade da arte plástica contemporânea ou sobre o nada. E comer é bom demais!

Hoje recebi uma ligação do Serginho. Meu amigo carioca morador de Curitiba, que dividiu o apartamento comigo por uns meses em Londres. Desde que voltei do velho mundo, o encontrei uma vez em Copacabana para uns chopps e uns deliciosos bolinhos de bacalhau no Manoel & Juaquim.
Bom saber que está indo tudo muito bem em sua vida na capital ecológica do país. Ele só ficou puto quando eu pedi a receita de um prato que ele preparava lá em casa. Não por pedir a receita, mas por eu dizer que sentia mais saudades do Frango na Cerveja do que dele. Que culpa eu tenho se este prato é bom prá caralho!?
Vou tentar preparar esta semana.

Ingredientes:
Modo de preparo:

Corte o peito de frango em cubos, misture com o creme de cebola, frite levemente e adicione a cerveja na panela. Cozinhe por uns 15 minutos e quando o frango estiver jóia, apague o fogo e coloque o creme de leite.
Sirva com arroz branco.

Este é o tipo de prato que eu gosto. Bom e prático de se fazer.
Rola servir com um vinho que fica bom. Só não sei se existe um vinho certo para este prato. Mas aí também é muita frescura, né?

Li no blog do Sérgio Faria uma matéria de um crítico culinário pernambucano chamado Josimar Melo que desce a lenha em alguns pratos clássicos da cozinha paulistana. Um deles foi o pastel de bacalhau que comi em minha última visita à capital. Não concordo quando o jornalista diz que o bacalhau é seco e salgado, mas vou anotar todas as outras dicas dele. Vale visitar o blog e saber um pouco sobre os bastidores da gastronomia.

E como citei o bolinho de bacalhau do Manoel & Juaquim, o pastel de bacalhau do Hocca Bar, vou dizer que ontem comi uma pizza de bacalhau na Pizzaria Castelhano em Rio Claro.
(Rita, quando o Otávio estiver maior a gente pode marcar uma noite lá, né?)
Conheci a Castelhano ontem e aprovei. Boa variedade de pizzas, incluindo siri, carne seca, uma baiana extremamente apimentada e pizza de sorvete por um preço mais que justo.
O Josimar diz que certas iguarias não valem a fila. Nesta pizzaria, enquanto você espera vagar uma mesa, eles te servem um chopp, não tão gelado, mas de graça! Eu até ficaria mais lá fora, já que ainda não estava com tanta fome. Já entrava bêbado, fala aí.

Vou ali almoçar que este papo me deu fome. Meu velhinho preparou um peixe.

Do you like sea food dishes!?

Saturday, September 16, 2006

a night at the opera

Limeira recebeu nesta semana a ópera Carmen do francês Georges Bizet.
Fazendo uma rápida pesquisa na minha mente, esta foi a primeira ópera que assisti assim, ao vivo. Carmen foi apresentada pela Cia Ópera São Paulo e pela Orquestra Sinfônica de Limeira. Perdi o final da apresentação, mas mesmo assim foi uma boa nova experiência.
Mas como sou mais pop, apresento para você Carma de Bizê, de Mathilda Kóvak e Betti Albano.

Bizê era uma mulher
Assim muito blasée
Que tinha como carma
Ser atriz de TV

Ela queria Shakespeare
Gui de Maupassant
Mas tudo o que lhe deram
Foi Glória Magadan

Bizê virou um mito
Estrela da cidade
Mas, se índio quer apito,
Bizê, sobriedade

Ah, como ela queria
Contracenar com Olivier
Mas não era esse o carma
O carma de Bizê

Então, pediu arrego
Cansada da TV
Mas só conseguiu emprego
Em comercial de bidê!


Esta canção genial está no disco M.A.H.A.T.M.A.T.H.I.L.D.A a evolução da minha espécie, que é distribuido pela Tratore.
Kóvak também é parceira de Luís Capucho.
E este grande compositor disponibilizou uns vídeos caseiros no youtube.
Dá uma olhada em A expressão da boca


Tuesday, September 12, 2006

coisa boa

Fiquei uns dias sem internet e quase pirei.
Tô meio que correndo aqui, uns dias bagunçados, preciso organizar a vida.
Mas enquanto isso fiquem com duas coisas boas:


Ladies and gentlemen: When the deal goes down, from the brand new album Modern Times.



Tá bom demais, fala aí!
O post fica em homenagem ao brother e fã de Dylan, André "Seco e Sujo" Montanhér.

Monday, September 04, 2006

carioca



Será que vai demorar muito pro dia 14 de outubro chegar?

Saturday, September 02, 2006

modern times

O mestre Robert Allen Zimmerman lançou um novo disco, o Modern Times.
Thiago Ney, jornalista da Folha, fez uma crítica e criou polêmica.
Será que o mundo precisa tanto assim de um novo disco do Bob Dylan?

Mário Bortolotto diz que ele precisa do novo disco e provoca: Quem precisa de Thiago Ney?
André Takeda fala que esta crítica é uma bobagem. Ouvir Dylan é como estar com a pessoa que você mais ama: a gente sempre precisa mais.
Marcelo Costa em sua coluna desta semana que bateu um papo com os leitores, inclusive comigo, diz que o novo TV On The Radio é melhor que o novo Dylan, mas afirma que um comentário destes soa infantil.
O brother André Montanhér ouviu o disco e conta que Zimmerman continua o bom e velho compositor que gostamos.
Quem também fala do novo Dylan é Patti Smith. Tem o texto dela aqui do lado no Calmantes com Champagne.

thanks god it's friday

Passei o final do dia batendo um papo com os amigos na internet, com surpresas bacanas como falar ao mesmo tempo com o Márcio, um grande amigo do Japão que mora em Toronto e com a Cris de Sampa que está de passagem em Toronto também.
Li os blogs também que estão aqui do lado. Você já os visitou hoje?
Ao ler os vários posts do Palandi, que está com novo endereço já atualizado aí do lado [LifeInSlowMotion], fiquei com vontade de tomar missoshiro, que ele não gostou, mas que realmente é uma boa dica para quem quer emagrecer. Ele diz: "sopa não é bom nem ruim: sopa é sopa". Mas sopa de missô é muito boa! Ok, eu sou descendente de Japonês, talvez seja isso. E sabem que o Palandi e o Alexandre Petillo conheceram o Ronnie Von, onde foram para um papo sobre o livro deles? Leia lá.
E o Catarro Verde, em defesa da Alcinéia que foi censurada em plenos tempos modernos, avisa: Zé Sarney e seus capangas tiraram o blog da Alcinéa do ar, com a cumplicidade do Uol. Agora ela está aqui. Avise os amigos.
Já tá avisado.
O Biajoni deu umas dicas bacanas há uns dias, mas eu só ouvi hoje os sons. Nick Drake cantando Blues Run The Game é do caralho, vai dizer? Como diz o Bia.
Eu escrevi isso há um tempo, mas repito, às vezes acho que este blog poderia se chamar Copy & Paste. :o)

Catch a boat to England baby
Maybe to Spain
Wherever I have gone
Wherever I've been and gone
Wherever I have gone
The blues run the game...

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