eu não estou inspirado, mas os amigos estão

Foto do Guina, texto do Paulo:

ouça este filme

Demorou, mas agora eu vi, e ele passou rapidinho!

Play.

Repeat.

london & ny

O artista Paul St George uniu duas grandes cidades através deste telescópio gigantesco. Parece mesmo que ele saiu dali de perto da Tower Bridge, em Londres, cruzou o Atlântico e rachou o chão próximo à Brooklyn Bridge, em Nova York.
As pessoas que andam ali em Londres podem ver as pessoas que estão por lá em Nova York e vice-versa.


Ainda em Londres, também à margem do rio Tâmisa, na Tate Modern, a Amanda avisa que vai curtir a exposição de Street Art que conta com dois (na verdade três) brasileiros: Os Gêmeos e Nunca.

Se eu usasse tags aqui, colocaria este post em "nostalgia" e "vou embora daqui".

*****

Mudando de assunto, para tua diversão, veja que vídeo louco encontrei no Vitrola:

um blog sem conteúdo

Acho que vou visitar mais o blog do Branco Leone. Tá mais atrativo, saca?

these words i write keep me from total madness

Bukowski escreveu o título, e a primeira vez que o li foi no brazileira!preta, o blog anterior da Clarah Averbuck, que fez eu gostar de acompanhar mais alguns blogueiros espalhados pelo mundo. Acompanho alguns há anos e há meia década mantenho o hábito de blogar. Acho constrangedor quando páro e penso como isso pode ser uma atitude nerd ou geek e eu tomo como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Um parêntese aqui para o manual de redação de Tiago Dória:
Geek é aquela pessoa que gosta de computadores e tecnologia, mas tem uma vida social - namora, sai e não dispensa uma boa festa.
Nerd é o anti-social mesmo, o dia inteiro em casa, com a bunda na cadeira, em frente ao computador.
Fecha parêntese.

Mas ligando o foda-se para o que isso possa parecer e pensando no quanto acho bacana poder compartilhar por aqui o que eu gosto, o que eu tenho a dizer é que isso aqui é tão importante quanto trombar os amigos por aí pessoalmente.

Não acredito que seja o caso de todos dos leitores deste pobre blog, mas sei por certo que ao menos metade das pessoas que por aqui passam tem um (bom) gosto parecido com o meu e além de aturar as minhas escritas ainda me dão boas dicas nos comentários.

E vez ou outra tenho umas surpresas como quando, em uma busca, vejo este blog linkado em blogs que eu nunca ouvi falar. Um exemplo é o To The Foot Of The Letter. Não conheço o blogueiro, mas achei um tanto engraçada a idéia dele: literalmente ao pé da letra o autor diz que é um blog em inglês, ou quase isso, e não recomenda a leitura para estudantes da língua. [risos] Ele soube do projeto Tomanocu, do Flavio Prada, por aqui e avisou lá, em inglês, claro. Para se ter uma idéia, o título do post era: Day of the to drink in ass. Ótimo! ;-)
Diferente reação eu tive ao me encontrar nos links da Paola Rodrigues. Queria entender como ela chegou aqui, já que não conseguia encontrar conexão alguma, e quando entrei em contato ela disse que achava bacana as histórias do meu trabalho na loja de discos em Londres. Faz mais de três anos que tô em Limeira. Ela não lê mais, mas ainda tem o link lá.

Inédito para mim foi na festa de despedida para o viajante Igor Santucci semana passada.

[este é o igor, que agora está em miami e logo embarca em um cruzeiro]
Estava lá conversando com o Paulo Corrêa e uma amiga que queria notícias do curta-metragem. Quando sugeri que ela procurasse pelo site da produtora, ela foi atrás de algo para anotar o endereço. E aí o Paulo sugeriu que ela entrasse no meu blog. Mas tava difícil anotar o endereço porque o celular onde ela anotaria o endereço não ajudava com os números de caracteres, e achamos que talvez se ela procurasse no Google por "meto pizza nela" ou "caralho belo" ou ainda "sexo puro" (só para dar três exemplos de como algumas pessoas chegaram até este blog) seria mais fácil... Eis que no meio das novas pessoas que conheci na festa surge a Pri dizendo que era fácil acessar o Nowhere Man!

Paulo: _Pára! Como é que é!?
Pri: _The nowhere man! Eu curto os Beatles prá caralho.
Eu: _ ?
Pri: _Eu leio o teu blog. Leio a Clarah Averbuck desde o COL (CardosOline), estes dias você colocou um link do cara que vai fazer um programa com ela. Qual o nome mesmo?
Eu: _Paulo Terron. Você lê meu blog!
O Igor se aproxima.
Eu: _Igor, ela lê meu blog, tira uma foto aí.
Igor: _Eu só tenho amigo nerd, puta que o pariu!

[um blogueiro feliz e uma leitora silenciosa]
"Silenciosos leitores" é como Luís Capucho chama os visitantes de seu blog. Se você, assim como a Pri, é um leitor que não se pronuncia aqui, poderia dar um alô aí no box de comentários só hoje prá eu saber quem é você, né não?
Eu sei que pouca gente tem paciência de comentar, mas se vocês soubessem como é bacana para mim isso de saber quem passa por aqui, vocês nunca deixariam de comentar. ;-)

Desconsiderem esta tirinha do André Dahmer e sejam felizes!

cadê você que nunca mais apareceu aqui?

Me lembro quando, ainda adolescente, comprei meu primeiro CD do Arnaldo Baptista, o Lóki da carreira solo do eterno Mutante. Estava na loja junto com meu pai e ele olhou assustado para a capa do disco:

_Amado Batista!?
_Não, pai, Arnaldo Baptista.
_Ah bom. (alívio)

Adolescentes tendem a contrariar os pais, eu lembro de vez ou outra ouvir um metal bem alto no quarto só para irritá-los. No Japão, eu fumava na sala enquanto o meu velho jantava. Coisa de pirralho perturbado. Isso passa depois de uns anos. Mas ouvir música brega só para irritar os pais seria demais, né?
Acontece que hoje, não sei exatamente porque, ando curtindo uns sons mais bregas. E não tô falando deste brega-psicodélico do Arnaldo Baptista, mas algo mais na linha do Amado Batista mesmo.

E esta semana eu assisti o belo O Céu de Suely, de Karim Aïnouz e na trilha sonora, escolhida a dedo pelo próprio diretor, tem uma canção que é muito singela que eu gostei, é uma versão brasileira de um hit americano chamado Tudo O Que Eu Tenho, interpretado por Diana. No trailer você pode ouvir um trecho da canção.

Diana é ex-esposa do Odair José, o rei das empregadas. O produtor musical Miranda, apresentando um disco do Odair José para Fábio Massari dizia que conhecia muito bem o cantor e que o cara era roqueiro, só que a gravadora exigia que ele se mantivesse fiel ao brega. Como quem é rei nunca perde a majestade, este 'lorde da poesia popular' ganhou um belíssimo tributo que foi super elogiado pela crítica e adorado pelo público, o Vou Tirar Você Desse Lugar.

Tem uma sacanagem na canção Eu Queria Ser John Lennon. Ele canta que queria ser John Lennon um minuto só, prá ficar no toca-discos e ela o ouvir. Mas termina a canção dizendo: Linda McCartney, eu quero o seu amor. Quando perguntaram porque Linda, se ela era esposa do Paul. Esperto, Odair responde: "E você acha que eu prefiriria a Yoko se tem a Linda!?"

No entanto, um cara que tem um charme brega e que admiro muito é o Zeca Baleiro. O cara consegue ter o estilo brega e ser elegante. Ele chamou Odair de "lorde da poesia popular", mas eu torço para que o Zeca herde o trono, pelo seu talento, bom humor e belíssimas canções.
Em um show que vi aqui no interior, Zeca disse ter dois projetos em mente: um disco com canções infantis (NADA INFANTIS!) e um outro com canções brega que ele deve lançar um dia e se chamará Churrascaria Psicodélica.
Uma vez eu publiquei aqui, em um comentário, a letra de uma destas canções inéditas e bem brega e muita gente chega aqui pelo Google buscando por esta letra. Então fica aqui um presente pros fãs do Zeca Baleiro e porque não dizer para os fãs de Amado Batista. A letra eu tirei deste vídeo, junto com Fernanda Mafra. Divirtam-se!

seu amado
[zeca baleiro]

"baby, por você vou até a croácia
o amor não se compra em farmácia
é remédio pra nossa loucura
baby, o amor quando não mata engorda
faz do homem gentil um calhorda
torna a meretriz uma pura
baby, o amor não tem preço nem prazo
se você me quiser me caso no civil no católico até
baby, vou te dar sacanagem e ternura
te ofertar a minha rapadura
caviar, chocolate e rapé
baby, por você eu encaro o maguila
bebo vodka. chopp e tequila
por você rasgo meu coração
baby, com você fica perto o infinto
por você ganho o jogo no grito
venha clarear meu apagão
baby, por você vou até o cu do judas
cruzo o triângulo das bermudas
corro até o rally dakar
baby, minha vida é novela sem graça
com a flor murcha, morta na praça
venha já me reger, me regar
baby, por você eu enfrento o diabo
bato no delegado e no cabo
eu não quero parecer um machão
baby, por você toda dor eu aguento
vou até bagdá de jumento
volto pra são luis num fuscão
baby, por você minha alma gera e treme
sou o jabá da sua fm
sou a cut e você o grevista
baby, o cupido é que foi o culpado
pode crer quero ser seu amado
quero ser seu amado batista
quero ser seu amado batista
quero ser seu amado batista"

escolha a vida!

O post certo, na hora certa.
Mário Bortolotto sobre uma entrevista do Marcelo Tas na Trip.
Aqui.

silêncio por favor

Hoje eu quero apenas uma pausa de mil compassos.

[paulinho da viola]

obrigado não

Odeio obrigações.
Mas sou educado, então para as obrigações eu digo: "não, obrigado".
Sim, a Rita Lee canta "obrigado não", mas eu aprendi isso com meus pais mesmo.

don't work, be happy

A Amanda já voltou. Eu fico feliz, porque em Londres ela escreve e aí eu sei o que está acontecendo. Ela está com um blog novo agora. Ela não gosta de dinheiro.

Sempre que penso em dinheiro, penso em trabalho. Mas gosto tanto de dias de folga ou de horários livres. Eu, por exemplo, amo quando tenho quatro horas de almoço. Dá para ver um filme, navegar uns minutinhos e ainda cochilar meia hora antes de voltar pro trampo. Mas quando penso nisso, de gostar tanto dos horários livres e do que faço neste tempo, volto a pensar no sentido da vida. Mas hoje eu tô mais de boa, então nem vou encanar ou ficar aqui perturbando vocês com estas idéias.

Também não estou incomodado com isso no momento, mas vendo o post anterior, notei como não sei empregar a vírgula. Eu acho que isso funciona como as pausas nos momentos em que falo, mas não é bem assim, mesmo porque eu tenho longas pausas quando falo, principalmente quando não lembro o que eu estava falando. Desculpem, por favor, por de repente, vocês não entenderem direito o que eu digo, quero dizer, escrevo, por pontuar, mas principalmente por usar a vírgula no lugar errado. Eu aceito correções, desde que não sejam brutas.

Vi um filmão com a Nicole Kidman e o Jack Black. Me lembrou Interiores, do Woody Allen. Mas vou falar deles depois, que agora vou ver se encontro a entrevista do Rufus Wainwright no programa do Jô.
O John viu o show do Rufus e curtiu. Eu o vi em Londres. Foi o último show que vi lá. Gostei do show, mas não da altura do palco e do povo que viu o show próximo ao bar.

blog'n'roll

Depois de um tempão, reencontrei (virtualmente falando) a jornalista Paulinha Góes, que tá fazendo milhões de coisas ao mesmo tempo agora e cuidando do Global Voices Online.

Blogumentário no blog do Tas. Você é o Roberto Marinho de si mesmo?

Luis Capucho apresenta Peixe.

Preciso comprar dois pocket books. Este e este.

A Amanda saiu de Londres e foi colher aspargos. Pode parecer loucura, mas acho que cada um sabe bem o que faz ou só para citar Caetano cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.

10 mandamentos para a felicidade.

Este é mais um não-post.

o silêncio que precede o esporro

Marasmo.

simple twist of fate

Este é um não-post. Porque eu ia falar sobre esta canção do Dylan, mas tô mais afim de ficar curtindo aqui, na boa, se é que você me entende. Mas de qualquer maneira, o que me inspirou foi ter ouvido a versão do Jeff Tweedy, que tá na trilha sonora de I'm Not There. Aí vasculhando descobri o Dylanesque do Bryan Ferry. E esta canção só podia estar mesmo no Blood On The Tracks que é o meu disco predileto de todos os tempos deste que é o maior letrista do mundo.
Agora se não se importa, vou publicar esta postagem que ele continua a cantar aqui.