Thursday, December 20, 2007

vários posts em um só

Tem uma caralhada de coisas que eu quero falar prá vocês, mas não tô no barato de ficar aqui escrevendo agora. Como fico online umas trinta vezes por dia, a cada entrada minha aqui, vou deixar um recado.
Seria isso algo como o funcionamento do Twitter? Eu não sei. Talvez. Ou não. Enfim...

Acabei de assistir Nação Fast Food, de Richard Linklater, inspirado no livro "Fast Food Nation: The Dark Side of the All-American Meal" de Eric Schlosser.
Pegue uma crítica ao consumo de carne de hambúrguer, junte com a discussão dos cucarachas que atravessam a fronteira ilegalmente para trabalhar nos EUA, adicione várias pitadas de temas que Linklater gosta de abordar em seus filmes, inclua Ethan Hawke [o ator dos ótimos diálogos de Antes do Amanhecer e Antes do Pôr do Sol], apresente jovens com seus ideais que morrem tão rápido quanto surgem, nos mesmos quartos cheios de posters e bagunça, prepare tudo isso com uma boa equipe e você terá um bom resultado.
This is food for thought, dear friends! Assistam!

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Há tempos eu precisava fazer uma correção aqui. No dia 16 de abril de 2007, escrevi um post falando sobre a bossa nova e sobre umas apresentações que vi aqui na cidade. Meses depois, Regina Gomes, a pianista que se apresentou na cidade e de quem eu falei, deixou um comentário aqui no blog e em seguida me ligou para trocarmos umas idéias.
Ela disse que houve um equívoco por minha parte. E aqui estou eu para me desculpar e corrigir o erro. Bom, cliquem aqui e vejam que eu corrigi o erro.
No mais, ficamos quites em relação ao que ela disse no workshop. Ela falou que a bossa nova foi influenciada pelo jazz. Eu não concordo com isso. Ela disse que eu não estava errado nisso. Então tá tudo certo!

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E já que o caro Branco Leone nos lembra destes presentes, se alguém quiser me presentear no meu aniversário que é depois de amanhã, não se acanhe.
Tem esta wishlist ou pode ser qualquer disco da Amy Winehouse, que tá em promoção nas Lojas Americanas.

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Assisti Paris, Je t'aime agora à tarde. Quero tirar o atraso nestas férias, vou começar vendo os filmes que estão na lista há tempos, vocês já devem ter notado, né? Primeiro dia, já me deliciei com dois ótimos filmes.
Este é mais do que recomendado para qualquer um que goste de Paris e ache interessante observar os mais variados aspectos do amor. São vários curtas, dirigidos por grandes nomes do cinema e estrelado por outros grandes nomes.
Eu, particularmente gostei demais de um que apresenta o relacionamento de um jovem poliglota que é cego e de uma atriz de cinema [natalie portman]. Tá, você pode pensar que é só porque ela é linda, mas não é. Achei muito interessante observar a construção desta história, principalmente porque eu fico com inveja, agora que também tenho um curta-metragem concluído, que aliás, também está lindo! ;-) Mas nós estamos apenas começando e tem nego que tem estrada e faz umas pérolas.
Ah, assistam, que vale à pena.
O Paulo viu e concluiu como tesão, e só.
Tesão é bom, mas minha conclusão é outra.
Eu acho que é amor. E amor não pode ser só.
A Dre Nobre além de ter gostado do filme, pede para prestar atenção na canção de Feist. Ela viu o filme em julho, e pedia para não enrolar para assistí-lo!

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A Círia se despede de 2007 agradecendo aos amigos em um bonito post.
Eu aproveito e vou no embalo dela, agradecendo à todos vocês que por aqui passaram, comentaram ou simplesmente leram os meus lamentos aqui.
Muito agradecido. Espero que voltem sempre!

Tuesday, December 18, 2007

o que é escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer

A Copa de Literatura Brasileira organizada por Lucas Murtinho já selecionou os livros candidatos para 2008.
Destes selecionados 16 serão escolhidos para participar desta "brincadeira" no próximo ano. E você, caro leitor, pode votar e dizer quais os livros que deverão ser avaliados pelos jurados.
O Jonas Lopes já tinha falado da Copa há tempos e é um dos jurados. Aí depois o Biajoni também entrou como jurado. Eu não acompanhei os jogos deste ano, mas ao ver os candidatos de 2008, resolvi dar uma lida em duas resenhas e entender como funcionam os jogos. Li a resenha do Jonas, do jogo 12 nas quartas de final e também a resenha do Bia, do jogo 14 nas semifinais. Nestes dois casos, por exemplo, ambos analisaram o mesmo livro, que foi As Sementes de Flowerville, de Sérgio Rodrigues. Na análise do Jonas, o livro ganhou do oponente. Já na competição com outro livro, o livro de Sérgio Rodrigues perdeu, tendo o Biajoni como juiz.
Eu achei interessante esta parada. E ano que vem certamente acompanharei os jogos.
Mas certamente me chamará a atenção se, além de ter amigos como jurados, tiver os livros dos meus amigos Luiz Biajoni e Luis Capucho.
Se vocês puderem entrar no site e votar nos livros Virginia Berlim e Rato, eu ficarei muitíssimo grato.
Votem.

Ah, o título deste post é uma citação de Samuel Johnson, que li na resenha que o Biajoni fez na Copa.
Tá aí em negrito, prá ver se eu aprendo. ;-)
Não gostei do post, mas vai assim mesmo. Escrevi ouvindo Seu Jorge, conversando com a Karina no Orkut, com a Tayla no MSN, com meu irmão confirmando os pedidos da Natura aqui no quarto, a TV ligada na sala, o Renatão me ligando prá tomar umas, e meu pai me chamando prá jantar. Será que dá para entender?

Sunday, December 16, 2007

xmas time is here again

Ganhei meu presente hoje.
Fiquei feliz.
Acho que vou ter que esperar pelo outro pedido por mais tempo.
I don't care.
Vejam aí se não é bonito este presente:


Friday, December 14, 2007

ao velho batuta

Querido Papai Noel, digito este post para pedir meu presente de Natal.
O senhor sabe que eu me comportei bem durante o ano.
Tá, eu lembro que logo no início de 2007 eu vomitei no meu amigo Renato, mas isso já faz tanto tempo que a gente tenta esquecer. E vomitar em amigo é prova de amor, diz aí.
Sim, eu sei que deveria ter lido mais, me exercitado mais e bebido menos. Mas fora estes detalhes, eu me comportei muito bem.

Gostaria de ganhar uma namorada de presente. Ela precisa ser bonita, gostosa e charmosa; ser cool sem ter o ar muito blasé; quero uma guria que goste de bons sons, não faço exigências de estilos, precisa ter bom gosto musical; quero muito que ela goste dos meus amigos e que entenda que beber faz parte da confraternização; precisa ler mais que eu, o que não é difícil de se encontrar tendo em vista que eu não estou lendo ultimamente, alguém que leia para mim e me ensine o que eu ainda não sei [o sr Noel sabe também que não é qualquer leitura, né? tem que saber o que ler, que eu leio pouco, mas eu tenho amigos que conhecem literatura e eles me dão uma base do que é bacana e o que não é]; obviamente se trata de uma menina inteligente; esta namorada precisa falar no mínimo uma segunda língua, se a primeira for português, que ela saiba falar ao menos o inglês para que possamos passar um ano juntos em Londres depois que eu me formar e ela possa conversar de boa com todos meus amigos que por lá encontrar; quero uma mulher que saiba cozinhar e que goste de alho nos temperos; não ligo para idade, mas geralmente as mulheres balzaquianas preenchem melhor estes pré-requisitos; eu quero uma namorada para me acompanhar nos shows e nos botecos, no cinema eu não ligo de ir sozinho, mas ela precisa gostar de cinema, de filmes alternativos, precisa gostar e conhecer mais o cinema europeu do que o roliúdiano; se ela tiver uma casa bacana também ajuda, que ainda vai levar um tempo para eu ter a minha; ela não precisa ter um home-cinema na sala dela, não sou tão exigente assim.
Acho que é isso.

Mas se tiver difícil de encontrar este presente, pode ser um sapato novo da CNS mesmo.

Grato.
Atenciosamente,

Monday, December 10, 2007

penso, logo existo

Enquanto tento digerir tudo o que vi, li e ouvi no domingo durante a apresentação de Homemúsica de Michel Melamed, deixo vocês com poema da outra peça dele:

AINDA TEM
[Michel Melamed]


Porque verdade sem amor é crueldade
Porque ainda tem...
Ainda tem pias injetando os dias
Mulheres dizendo “você não me conhece”
Ainda tem...
Mesmo que precisão seja coisa para quem julga
E não para quem se entrega as esferas
E ainda tem hoje
O dia inteiro ainda tem
E ainda tem a vida toda
O que resta da vida toda
E os restos de todas as vidas
E as novas e dessas as que virão
E as que vão
As tanto, as tão, as nem
Ainda tem
Um enigma não é espantalho
Que também tem
Porque enigma não é espantalho
Que também tem
Mesmo que ninguém saiba decifrá-lo
Ainda tem
Um trem e uma rima
Ainda tem uma menina correndo de vestido rosa contra o fundo verde
Ainda tem Suécia e Grécia e Suíça
E míssil e missa
E fóssil e glossário
Ainda tem aquário e peixe boiando
E o otimismo dos que se privam
E um jardim da saudade e um cemitério do coração
Ainda tem
Ou menos ou mais
E tem você
Que não me tem
Mas eu ainda tem
E tem fuck you e fucsia
E um mundo melhor sem música...
E um quarto vago num prédio abandonado na rua da amargura
Ainda tem
Os outros e ninguém
Tem um monte de caminhos
E a vontade de percorrê-los
E a preguiça de perseguí-los
Na rua em que só se fala socorro alguém grita eu,
Ainda tem o poeta que unificou os títulos
Da confederação brasileira de poesia
Da associação e da super-liga
E que na verdade é um cara simples
Ainda tem ar
AR-15 e o barco desde o rio
Ainda tem
A falta de sentido da vida
A flexibilidade que tudo exige e que acumula detritos na garganta, ali, onde já não há mais
Paladar e tão somente a matéria pequena, irritadiça e frívola;
E o medo ricocheteando o medo de Ter medo...;
O corpo envelhecendo e seus passados;
E cada virgindade;
E o aprendizado da solidão e sua temperatura única;
E os fantasmas reencarnados em fantasmas em outros ou até em si mesmos;
E o infinito e todas as suas máscaras: máscaras dos livros, dos acontecimentos,
O eterno baile de máscaras de infinitos como espelhos sem vidro: a tinta metálica sobre o ar polido
Tem cinema, ipanema, novena, novela, vela, nó
Tem re-pe-tir tu-do
Ou
Umpedaçosó
Mas tem
E não faltará nada
E faltará tudo
Porque ainda tem o mundo
E então um menino sentado no chão pensando ou sonhando
Porque pra um menino sentado no chão
Não tem diferença entre pensar e sonhar
E não faltará método nem protagonista
Porque ainda tem
Um roça escura pra capinar sob a lua
Ainda tem a mulher nua e decidida
Tem feridas sem cura
E curra sem dor
E não faltará
Nem talvez
Porque ainda tem
De novo e outra vez
A glote, a hepiglote, o culote
Sufixos e crucifixos
Pais-nossos e filhos-da-puta
Ainda tem culturas e cacatuas e croatas
E arraiais e arraias
Ainda tem do céu pra cima e da terra pra baixo
Ainda tem tanta coisa
Mas tanta coisa
Que também não tem então
E daí tem de novo
E pára e volta
E pára pra sempre e não volta nunca mais
E é incessante
Porque ainda tem
Sempre tem
Ainda


De Michel Melamed, poema apresentado na segunda parte da Trilogia Brasileira: Dinheiro Grátis.

Sunday, December 09, 2007

the show must go on

Tivemos problemas técnicos e não pudemos apresentar o curta-metragem.
Eu chorei. Muito.
Ainda estou chorando.
Mas eu deveria prever isso.
No dia 08 de dezembro de 1980 John Lennon foi assassinado pelo psicopata Mark Chapman.
Neste mesmo dia, mas quatorze anos depois, o maestro soberano Tom Jobim faleceu.
Eu já deveria saber, dia 08 de dezembro não é um dia para se comemorar.
Pensei em afogar a frustração na bebida, mas nem o conhaque ou sequer a cerveja desceram como deveriam.
Esta semana foi eleita por este que vos posta a pior semana do ano.

Saturday, December 08, 2007

première

É hoje!!!

Thursday, December 06, 2007

melancolia e tristeza infinita


Os dias passam cada vez mais rápido. Esta tarde resolvi tirar uma hora de sono antes de ir prá aula. Parece que eu pisquei e estes sessenta preciosos minutos já tinham se passado. Mas apesar disso, eu acredito que preciso mais de paciência do que de pressa. Paciência e ordem. E pela primeira vez na vida estou usando agenda. Sim, no final do ano resolvi botar minha agenda prá funcionar. Acho que é porque a memória tá em um ritmo e a vida tá em outro, não sei explicar. Olho para a agenda e tento organizar melhor meu tempo; e marco compromissos ali, mesmo que sejam com amigos, com data, local e horário. Aqui em Limeira a gente não sofre com o trânsito, dá para atravessar a cidade em menos de meia hora. Se o lugar for perto então, são minutinhos e boa, estou lá. Esta semana eu levei três canos, bolos, furos ou seja lá como você chama isso. Primeiro eu fico muito puto, mas não sei se o pior é ficar com raiva ou é a melancolia que bate depois...

Mudando de assunto, a Clarah Averbuck escreve prá caralho!
Leia o comunicado oficial de solidão crônica.

Tuesday, December 04, 2007

onde eu possa plantar meus amigos, meus livros e discos...

paz
Passei o último final de semana nesta casa. Just chilling out.
Não é uma casa no campo, como pode sugerir o título deste post, mas uma casa na serra. Sempre que vou prá lá, volto com as energias recarregadas e com a mente tranquila. Serra Negra é o meu refúgio quando quero paz, sombra, água fresca e comida boa da mama.

o que eu quero é sossego
Mas minha mãe quer morar ou em Limeira ou em uma cidade da região, para poder lamber as crias com mais frequência.
Ela e o Paulo estão vendendo a casa. Se você, caro leitor, estiver interessado ou conhecer alguém que queira uma casa em Serra Negra, entre em contato.
Meu irmão criou um blog para divulgar.

Repito, se souberem de alguém que pensa em se mudar para uma cidade pacata, divulguem, ajudem este pobre blogueiro que lhes posta ter boas tortas salgadas todo final de semana, ou até, quem sabe, comidinhas da mama diariamente! :-9

Agradecido.

Monday, December 03, 2007

o post que nunca existiu

Passei uma tarde trocando idéias com Paulo Corrêa. Entre um café e uma cerveja eu quis saber onde estava um post que ele fez sobre Casablanca, que eu queria linkar aqui. O post nunca existiu. E eu tinha a certeza que tinha lido. Acho que ando confundindo conversas com posts. Esta blogosfera tá me deixando louco.

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