essa menina

Autoramas é a banda do Gabriel que já tem alguns anos de estrada e está indo muito bem.
Mas antes dos Autoramas tínhamos o Little Quail and the Mad Birds.
Na época tudo o que eu queria era uma camiseta dos caras. Fui no show e não achei a camiseta.
Hoje nem ouço mais, mas às vezes algumas canções ficam tocando em minha mente sem parar...
Essa menina é uma delas.
E ela vai mais ou menos assim:

Eu sei que eu sou bonito,
Eu sei que eu sou gostoso,
Mas com essa menina
Não adianta ser gostoso

Ó não!
Essa menina não quer dar pra mim.
Ela diz não não não não não
Ó baby!

Assim não tem mais jeito,
Não tem mais solução,
Eu ja tentei de tudo
Mas ela me disse não.

Ó não!
Se no banheiro eu me acabar,
Ela não vai nem saber,
Ela não vai nem ligar.

Deixa eu ficar aqui curtindo um Wander Wildner enquanto leio os scraps.

life is crazy, candy baby

Já estamos no meio da semana. O final de semana que passou foi talvez o melhor do ano. Tive vários dias bacanas este ano, este meu retorno ao Brasil para ficar (!?) e iniciar minha vida está melhor do que eu planejava. Claro que nada é perfeito, se fosse também acho que não seria tão legal como é. Life is crazy, candy baby.

Sexta-feira, dia 21 de Outubro de 2005 foi o casamento de um dos meus melhores amigos. Friday I'm in love tocou em minha mente. Fui padrinho, vesti terno pela primeira vez na vida, até gostei da idéia de me disfarçar de gente grande, a cerimônia foi linda, um discurso conciso sobre o amor, os noivos estavam radiantes, uma energia muito boa, sorrisos de muitos e olhos vermelhos dos pais, me emocionei. SIM! Eu amo esta palavra. Danilo e Érika agora são casados.
Na festa eu matei a vontade de ser DJ. Foi uma festa tranquila, regada à mpb e um jantar delicioso. Amigos reunidos, união, casamento é isso.

Sábado depois do trabalho assisti O Jardineiro Fiel dirigido por Fernando Meirelles, o diretor de Cidade de Deus.
No folheto do cinema daqui da cidade, consta uma resenha de três linhas e não citam o diretor. Será que um diretor brasileiro trabalhando em filme gringo não é importante? Os filhos de Chico é que contam aqui neste lugar. Alguns diriam que eu tenho é que me contentar já que o filme estreiou por aqui. É verdade. Vou lá rever antes que saia de cartaz.
Na noite de sábado fui jantar com poetas e músicos de um novo grupo folclórico de Limeira chamados Cirandeiros. Ciranda, Domingos, Flávio, Max, Flávia e Eduardo são os responsáveis pela apresentação que arrepia quem os assiste, tamanha a qualidade e forte sentimento que transmitem. Vida longa aos Cirandeiros!

Domingo foi dia de Tim Festival! Um ônibus saiu lotado daqui do interior, com um povo bacana, afim de filosofar na viagem e curtir bons shows. Matérias já sairam nos grandes jornais, concordo quando dizem que Arcade Fire foi a estrela do festival, porém Strokes me chapou muito mais. Kings of Leon foi direto, rock na veia e nada além disso, porém muito me agradou. Teve uma apresentação que eu não entendi, as meninas da m.i.a. parece que são da Inglaterra, mandaram um salve para a família do cara que foi baleado em Londres e ficaram lá com o dj mandando um eletrônico enquanto o público vaiava e mostrava o dedo do meio para as meninas que continuavam dançando e cantando. Mundo Livre S/A foi prejudicado por ser a banda de abertura do festival, ainda estava claro, não tinham aquela iluminação, o som é mais baixo para a primeira banda, o povo ainda estava chegando e eu ainda quero vê-los ao vivo.

E como the end has no end na terça ainda teve churrasco para comemorar o aniversário do Fabião, outro grande melhor amigo que completou 28 anos e isso já nem me assusta mais. Ainda temos dois anos para chegar nos 30! Se em 01 final de semana dá para aproveitar tanto, imagine em 96 finais de semana!

Hoje é o dia do Tim Festival!!!

the times they are a-changing

Lenine tem razão, o mundo está girando cada vez mais veloz.
Mais um amigo se casando. Aliás, amigos (porque ela também é nossa amiga) se casando.
E eu ainda no esquema escola-cinema-clube-televisão.
Esta não é a questão, o que acontece é que VOU VESTIR UM TERNO!
Dá prá imaginar!?
Não...
Eu não consigo imaginar.

to blog or not to blog

Este blogueiro que vos escreve já teve fases e histórias interessantes graças a este diário online com o nome de uma bela canção dos quatro rapazes de Liverpool.

Acontece que desde que voltou de Londres, ele escrevia aqui mais para satisfazer uma vontade de vomitar certas idéias do que escrever para mais alguém ler, pois notou uma forte queda no número de visitas, talvez pela falta de inspiração, talvez por relaxo ou simplesmente pela total ausência de periodicidade, apesar de saber de duas pessoas que ainda frequentavam este espaço.

Eis que em uma noite ele cumprimenta um jornalista no corredor da faculdade com quem trocava apenas "ois" e "e aís, belezas?" e foi abordado não com os "ois" frequentes, mas com um: "Li o teu blog."
Uh! Espantou-se o pobre blogueiro, pois há tempos só postava a letra de uma canção do Cure às sextas (pensando na periodicidade), e claro que ele ficou muito feliz ao saber da grande nova.

Links trocados, o jornalista com quem falava já havia escrito matérias para o Tiro&Queda daqui do interior mesmo, site este que havia sido lido por NowhereMan (assim chamaremos o pobre blogueiro), através de um link do Catarro Verde quando Serjones perguntava para Biajoni como andavam as mulheres (sic) de Limeira.

Este mundo blogueiro é um ovo.

O jornalista é o Paulo Corrêa que escreve o politizado, e legal já no nome, Pauta Livri, onde aos poucos conheço um pouco sobre assuntos que deveria saber há tempos, mas sempre alienado fiquei. E como sempre esta corrente blogueira vai aumentando, ali conheci o Lado B da Mara, que já me instigou a ler mais os malditos beats.

Em tempos de sites de relacionamentos, estes blogs me fizeram ter mais tesão em voltar a blogar.

Bom final de semana.
E só para não perder o costume, ouça Friday, I'm in love que vale a pena.

Solidão a dois de dia, faz calor depois faz frio
Você diz já foi e eu concordo contigo
Você sai de perto em penso em suicídio
Mas no fundo eu nem ligo...

in it for the money

Ontem teve uma festa na cidade onde esperavam atrair 4.000 pessoas, chamaram de festa universitária. Há uns meses atrás teve outra festa para comemorar o aniversário de uma choperia e o esquema foi idêntico, só o nome era diferente.
Cerveja cara e não muito gelada, poucos lugares para ficar tranquilo sem ser empurrado ou esbarrado por corpos suados. Urght. Tá, eu tô velho, então deixa isso de lado, não vamos considerar estes fatos, nem vou falar que eu queria uma mesinha e uma cadeira, mesmo que fossem aquelas lá que quebram fácil, sabe?
Parece que três bandas da região se apresentaram no palco do clube. Vi parte do show de duas delas. Cover da Alanis, a cantora lá do Canadá, e uma outra que toca aquele pop nacional.
Eu não ouço rádio há muito tempo, mas acredito que Alanis nem toca mais, sei que ela cortou o cabelo, está mais madura hoje, lembro de ler matérias quando ela lançou o seu disco mais recente comentando mais seu novo 'hair style' do que seu som. Ainda assim tem público, mas não acredito que as pessoas ali conhecessem Alanis tão bem como conhecem CPMF22. Mas deixa. Parece que a banda tem "nome" na cidade.
A outra banda tocou Nando Reis (espero que o Nando já tenha comprado sua casa própria, era seu sonho quando lançou o primeiro disco solo), JQuest, CPMF22, todos os hits possíveis para fazer o povo pular e achei interessante que tocaram Cotidiano do Chico. Tocam bem, tem uns arranjos bacanas, mas... e as bandas de Limeira, onde estão?
As músicas de Limeira. Os compositores daqui, por que não tem espaço?
Será que é mais interessante ouvir uma banda tocar covers do que um trabalho próprio de gente daqui?
O underground terá que ficar sempre no universo paralelo?
Será que é tão difícil abrir um espaço no meio de bandas que, como diria o Lobão, "gozam com o pau dos outros"? Porque, porra, se emocionar em ver o público cantar músicas que nem são de sua autoria não é assim um puta orgasmo, é?

Triste isso, pensar que no país de Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, hoje Emerson Nogueira é quem faz sucesso, e o povo continua sustentando o cara que está ali gozando com o pau alheio.

Enquanto isso do outro lado da cidade...
Cansei de Ser Sexy, banda indie de São Paulo queridinha de muitos críticos, ia tocar na reinauguração de uma discoteca (boate? night club? nunca sei como chamar estes lugares) da cidade. O show não rolou. A banda nem tinha confirmado a presença e lançaram o boato da apresentação das meninas. É isso aí, muito bom saber, porque vou continuar sem pisar naquele lugar. Nojo.

Vou nessa, bom domingo para quem fica.
Eu vou beber, que só assim para segurar este rojão.

Oi, tudo bem?

do you know harvey pekar?

Ordinary life is pretty complex stuff.