A Karina já tinha chamado atenção, a Amanda reforçou a dica, eu fiquei rindo com o comentário do Lúcio Ribeiro ao dizer que eles vão virar uma banda de blog, e eu tô curtindo estes dois vídeos do youtube do Little Joy, a banda dos membros de duas grandes bandas que eu curto e já tive o prazer de ver ao vivo. Agora vamos ver se rola vê-los em 2009.
Mas aí curtindo estes vídeos e este ar calmo dos sons, pensei que o nome da banda ficaria muito bem em português com um sotaque mineiro. Que tal se em vez de Little Joy eles se chamassem Prazerzin? Fica bacana, não fica? Tá bom, tá bom. Eu fico quieto. É que hoje eu tô feliz.
Olha que trecho lindo da resenha de Emily Mackay, da NME: "Little Joy might not quite have built a castle in the sky, but they’ve constructed a cosy little corner in our hearts." (Little Joy pode não ter construído um castelo no céu, mas eles construiram um cantinho aconchegante nos nossos corações.)

Vejam estas canções:

Grande Amarante!

Mas... e esta notícia do Camelo, hein?
Alguém explica: Marcelo Camelo & Mallu Magalhães é pedofilia ou marketing?

Faz quatro anos que eu voltei para o Brasil depois de uma longa temporada vivendo um vai-e-vem doido de Brasil - Japão - Brasil - Japão - Brasil - Japão - Brasil - Inglaterra - Brasil.
Eu não acredito como o tempo passou rápido, e principalmente como as pedras rolaram para mim do lado de cá do oceano. Sim, porque eu me lembro bem do meu amigo e boss Clenio perguntando o que é que eu faria em Limeira. Eu até concordava com ele, mas eu precisava muito voltar para casa, respirar um pouco aqui, curtir a família e os amigos. Não estava nem um pouco empolgado em renovar o visto por lá, passar por toda aquela burocracia, pagar uma nota preta e ainda correr o risco de ter o visto negado. Voltei. E já se passaram quatro anos!

Seria possível resumir estes quatro anos em um post objetivo!?
Pisei em uma faculdade e isso foi de extrema importância para mim. Estudar é legal quando você está no espírito. E eu gosto muito disso, sentar e assistir as aulas era um grande prazer. Mas o mais importante foi conhecer muita gente que hoje tem um grande peso na minha vida. Grandes amigos de hoje eu conheci através da faculdade.
Trombar jornalistas e intelectuais de Limeira que me ensinaram e continuam me ensinando um tanto não tem preço. Eu sento à mesa com estes caras e fico ali ouvindo. É o meu jeito de participar. Ouvindo. Aprendendo. A não ser que o papo seja sobre música ou algo do tipo. Mas às vezes eu simplesmente não quero falar nada, quero tomar uma cerveja e ficar ali, people-watching, ouvindo as pessoas.
Começar um trabalho no Brasil depois de quase dez anos sem ter a carteira de trabalho assinada também foi interessante e é o que me segura aqui até hoje.
A fase da Oficina de Cinema com o Ricardo Picchi foi enriquecedora e ajudar na produção de um curta-metragem com o pessoal do Nada Audiovisual foi surreal.
Conhecer alguns figuras neste meio tempo também foi muito bacana, sejam os jornalistas de Limeira, os escritores, intelectuais, poetas, figuras de outras cidades, rever grandes amigos, encontrar alguém que eu já conhecia há anos foi certamente algo que me deu uma ótima energia para começar esta nova fase.
Eu penso em fazer um balanço disso tudo um dia. Um dia. Foram muitos dias interessantes, muitas conversas bacanas, um mar de sentimentos nestes quatro anos.
Sim, quatro anos é muito tempo. E eu que não conseguia parar em um só lugar por mais de um ano, fiquei aqui vendo amigos partirem, pessoas se despedindo, casando, separando, tendo filhos, viajando... Meu Deus, uma mudança urge!

Em tempos de Twitter, Gengibre e Clarah Averbuck abrindo mão de escrever em seu blog, vem a revista Época e estampa na capa os 80 blogs que você não pode perder.
Ponto para a blogosfera que ganha mais espaço na mídia, mas demérito para a revista. Na boa. Não parece coisa do passado? Acredito que muitos dos blogueiros da lista já não usam mais o blog com a mesma frequência depois das novas ferramentas surgidas ao longo destes 10 anos de blogs. De novo: isso parece tãããão 2004.
E aí eu dou mais um ponto para os blogs, porque aqui na blogosfera a gente se vê muito mais atualizado, sabendo de tudo antes, do que lendo estas revistas.
Em tempo: soube desta lista através do aviso de Alexandre Inagaki, mas não no blog (que entrou na lista) e sim no twitter.

Domingo eu comprei o Sky Blue Sky na fnac, caiu de 32 dinheiros para 18. Eu não compro mais CDs, mas tem algumas bandas que eu quero ter a coleção completa. E eu acredito que mereço ter a coleção completa do Wilco. Já tenho todos, inclusive o lindíssimo documentário I'm trying to break your heart. Agora o disco novo já pode chegar!

Acabei de ganhar de presente do Bia, e divido com vocês:

Duas novíssimas canções do Wilco!

Valeu, bróda!

P.S.: O selo da banda tá tirando tudo relacionado ao novo disco do ar assim que descobrem, se curtes Wilco, baixe AGORA, senão vai ter que esperar o disco vazar na rede. ;-)