Friday, June 29, 2007

nomínimo

Lamento.

Thursday, June 28, 2007

sonho interrompido por guilhotina

O papo com Joca Reiners Terron, ontem no Sesc, foi melhor do que eu imaginava.
Pude ouvir um conto lido pelo próprio, saber de estórias do poeta Glauco Mattoso, discutir sobre sua viagem para o Cairo e a lei Rouanet, entender um pouco mais a vida de um designer gráfico que ultimamente atende mais por escritor, e além de todos os outros papos pude agradecê-lo pela tradução que fez daquele poema do Jim Dodge, que foi o que me instigou a conhecer a obra do tal.

Claro que contando com a generosidade do Biajoni, que foi quem me emprestou FUP e me deu O Enigma da Pedra. E eu acho que o Virgínia Berlim pode ser entregue para ele na FLAP, né não, brother? ;-)

Wednesday, June 27, 2007

busy time

Ontem à noite o aluno cancelou a aula e eu pensei que seria uma boa aproveitar o tempo para ler o Jardins de Kensington, que é muito louco, com várias referências ao mundo pop. Saca só este trecho:

Bob Dylan entrou no meu quarto. [...] Bob Dylan entrou pensando que é o banheiro. Bob Dylan está pálido e verde, com um terno preto e uma camisa preta com pintas brancas e de óculos escuros, e vomita na minha disciplinada coleção de soldadinhos de chumbo, e pede desculpas, e eu não entendo uma palavra do que ele diz. "Não se preocupe filhinho: eu também não... Ninguém entende o que ele diz; é por isso que ele faz tanto sucesso", minha mãe me explica mais tarde, insistindo em que meus soldadinhos sujos e fedorentos são, agora, muito mais valiosos do que quando estavam limpos e só cheiravam a metal.

Beatles estão presentes o tempo todo no livro. Mas eu estou apenas nos primeiros capítulos.
Mas acontece que eu pedi uma pizza para comer aqui com meus irmãos, e eles locaram O Homem Duplo, do Richard Linklater e eu resolvi assistir. Estava tão cansado desta correria dos últimos dias que dormi no sofá.
Não li o livro, não vi o filme. Dormi. E agora falta apenas uma semana para a FLIP.

Mas nesta semana ainda tem muita coisa rolando:

Hoje, em Piracicaba, Joca Reiners Terron lança seu livro Sonho interrompido por guilhotina. Ele estará presente também na FLAP. E disse que já que Jim Dodge estará na FLIP, este ano deveria se chamar FLUP, por conta da Pata Fup. ;-)
Acho que vou dar um pulo no Sesc Piracicaba para ouvir o bate-papo.

Semana que vem Luís Capucho e Mathilda Kóvak apresentam o show A Revolta dos Mortos Vivos. Dia 03/07, às 19h00, no Armazém Digital. Rio de Janeiro.

Virgínia Berlim, do Biajoni, já tem datas de lançamento confirmadas: 7/7 em Limeira (Bar da Montanha, 19h30), dia 14/7 no Rio (local a definir), dia 21/7 em Sampa (Canto Madalena, 19h30).

Agora eu vou nessa, que o tempo não pára!

Tuesday, June 26, 2007

ニュース

Wonkavision lança CD no Japão.


Ficou bacana a apresentação, né?

Mas não foi tão fácil aprender, não. [risos]


Sayonará!

Monday, June 25, 2007

rita lee & paulo leminski

tudo
que
li
me
irrita
quando
ouço
rita
lee

Friday, June 22, 2007

kensington gardens

Vou mergulhar na leitura do Jardins de Kensington, que pelo primeiro capítulo já mostrou ser beeeeem a minha cara. Acho que este é o tipo de livro que você lê com um sorriso no rosto, sabe? É a história de uma criança que nunca foi adulta e de um adulto que nunca foi criança.
Leia comigo este trecho ótimo sobre a morte:
"Quem morre está apenas um pouco mais à frente nesta procissão que nos leva a todos para o mesmo lugar. Só perdemos essa pessoa de vista por um instante porque nos demoramos amarrando os sapatos. Mas logo a veremos de novo ao dobrar a esquina."
Eu ainda não conheço Borges, mas a gente sabe que o cara é foda. E dizem por aí que Fresán é um Borges Pop.
Acho que vocês também vão curtir, meus caros. Então conforme for entrando mais na história, venho aqui e divido uns trechos com quem por aqui vier, combinado?

Hoje a Elga, uma amiga daqui de Limeira está pegando o vôo para Londres. Vai passar um mês na cidade onde rola a história do Fresán. Ontem fui dar um abraço nela e emprestar um guia de rock daquela cidade que eu amo. Mas esqueci de falar para ela dar um pulo nos Kensington Gardens e ver a estátua de Peter Pan que tem lá, ao menos diz no livro. Eu não lembro de ter visto quando por lá passei. Queria uma foto. Hey, Amanda, tem jeito? ;-)

Thursday, June 21, 2007

thursday i don't care about you

descascando cebolas
pensei em você
chorei


[MICHEL MELAMED]

Wednesday, June 20, 2007

o velho sussurro da morte

Lembra que comentei há pouco tempo sobre as coincidências de não conhecer o trabalho de um cara e de repente ler o nome deste em todososlugaresaomesmotempoagora?

"Se você não está confuso então não tá entendendo nada."

Li FUP, uma bela e divertida fábula de Jim Dodge hoje. O livro é sobre um velho que curtia tomar seu próprio uísque (que chamou de "velho sussurro da morte"), um guri que constrói cercas e uma pata que não sabe voar. A Fup, é a Pata Fup.

Acho que o John, a Fernanda e o Ricardo do Pato Fu leram este livro.

Sobre o que acontece com Fup, vovô Jake divaga nas explicações para o guri, enquanto toma seu bom (e) velho sussurro da morte:

"Algumas coisas, não é possível explicar, talvez até a maioria das coisas. É interessante pensar nelas e fazer alguma especulação, mas o principal é que se tem que aceitar as coisass tal como são, e seguir em frente com aquilo que se entende."

Queria uma dose desse uísque aí.

Tô muito afim de ver a mesa de Jim Dodge com Will Self em Parati sobre o processo criativo na literatura. O debate rolará no segundo dia da festa.

Faltam 14 dias para a FLIP, e eu ainda não li o Jardins de Kensington, do Rodrigo Fresán.

Monday, June 18, 2007

adaptação

"Eu tenho alguma idéia original na minha cabeça careca?
Se fosse mais feliz, vai ver meu cabelo não caía.
A vida é curta e devemos aproveitá-la ao máximo.
Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida.
Sou um clichê ambulante. (...)
Devia ir ao dentista.
Se não adiasse tudo, seria mais feliz.
Passo os dias sentado.
Se tivesse uma barriga menor seria mais feliz.
Não usaria a camisa para fora.
Como se enganasse alguém.
Devia voltar a correr... 8km por dia.
Sério, dessa vez.
Podia fazer alpinismo.
Preciso mudar de vida.
Como? Preciso me apaixonar.
Arranjar uma namorada.
Preciso ler mais, estudar.
E se eu aprendesse russo?
Ou tocar um instrumento?
Ou chinês! (...)
Seria genial.
Talvez tosar o cabelo.
Parar de agir como um cabeludo.
Patético, não é?
Seja sincero e seguro. Só!
É o que atrai as mulheres.
Homem não precisa ser bonito.
Isso não é mais verdade hoje.
O homem sente a mesma pressão que a mulher.
Por que vivo me desculpando por ter nascido?
Vai ver é a química do meu cérebro.
É isso! É químico.
Meus problemas e a ansiedade derivam de um desequilíbrio químico... sinapses errantes.
Preciso me tratar.
Mas vou continuar feio.
Nada vai mudar isso."


Preciso rever Adaptação. Os Kaufmans são ótimos.

P.S.: O show do Teatro Mágico foi bacana. Mas não, eu não vi. Foi o Paulo Corrêa quem me contou. Me mandou um e-mail e publicou em seu blog. Poderia ser trágico, mas virou uma crônica. Aqui.

Sunday, June 17, 2007

life is very short and there's no time

There are places I remember all my life,
Though some have changed,
Some forever, not for better,
Some have gone and some remain.

All these places had their moments
With lovers and friends I still can recall.
Some are dead and some are living.
In my life I've loved them all.


A vida é muito curta e não há tempo para discussões e brigas, meus amigos. Os camaradas de Liverpool sabiam das coisas. Tanto que o sonho acabou cedo. A vida é curta, mas a obra é eterna, ela fica... ah, aquela coisa toda que você já sabe.
Yoko Ono não teve culpa. Ela surgiu na vida do John. E ela disse sim. Poderia ser qualquer outra palavra, mas ela disse SIM. E eles viveram uma experiência. E eles dividiram esta vida com o mundo. Pelados na capa do disco. Lutando para conseguir o casamento. Pedindo paz. Fazendo uma revolução pacífica na cama.
Ah, a cama.
Na cama uma vida pode começar. Na cama tudo pode acontecer. É debaixo dela que os monstros se escondem. As decisões mais importantes na vida são tomadas por duas pessoas na cama. Ah... de noite na cama eu fico pensando se você me ama.
Mas voltando para a vida e suas experiências.
O que um simples mortal como eu pode deixar? Acredito que minha obra são os momentos vividos e divididos com as pessoas... ou não? A vida de um cara comum como eu é um amontoado de momentos recortados e registrados na mente. É, acho que caras como eu deixam apenas momentos. E a vida ordinária é um troço muito complexo, como o anti-herói diria.
O contrário de vida é morte? Existe um oposto? Se sim, qual seria o melhor?
Não acho tão claro quanto dia e noite, preto e branco, mais e menos, saca?
Estou pensando em Virgínia Berlim e também em algumas pessoas com quem não tenho mais contato. E engraçado, eu não me sinto triste.
Sei que se pudesse voltar no tempo, eu mudaria muitas coisas, mas como isso não é possível, deixa ser.
A vida segue, meu chapa. E ela é curta para se perder com conversinhas.
Experiências contam muito no final e elas fazem de você o cara que você encara no espelho.

Gostei pacas do livro do Biajoni! Acordei cedo, li Virgínia Berlim - uma experiência no sofá, na cama, na privada e deitado na rede, e só então apertei o play para ouvir as canções que ele selecionou como trilha sonora do livro. A leitura é rápida e gostosa, e depois você fica 52 minutos e 19 segundos ouvindo as doze canções e pensando na estória.
Eu já ouvi umas cinco vezes aqui pensando nos personagens do livro, e por isso estou divagando.

P.S.: Olha que legal! A Dre (minha sister carioca) escreveu sobre o livro e sobre o Bia. Aqui.
Tudo nesta vida tem conexão!

Friday, June 15, 2007

virgínia berlim - uma experiência



O novo livro do Biajoni já está sendo vendido no site d'OsViraLata. Clique aqui e faça seu pedido. ;-)
Além da narrativa de muito estilo do Biajoni, o livro vem com dez letras de lindas canções que ele sugere para se ouvir durante a leitura. E aí eu entrei ajudando nas traduções livres destas belíssimas composições.
E não pára aí, não: o livro realmente vem com esta trilha sonora. Um CD com doze canções vem encartado como brinde.
Tem uma ótima idéia dele mostrar as lágrimas nas páginas... um trabalho de muito bom gosto.
Mas nada como saber destas coisas com o livro nas mãos, né não?
Ele fará o lançamento de Virgínia Berlim - Uma Experiência em Americana, Limeira, São Paulo e Rio de Janeiro, mas as datas ainda não foram confirmadas. Assim que souber, aviso-lhes aqui.

Uma das canções que mais gostei de conhecer e trabalhar foi "Must I Paint You A Picture?" do Billy Bragg. Linda de doer!

It's bad timing and me
We find a lot of things out this way
And there's you
A little black cloud in a dress
The temptation
To take the precious things we have apart
To see how they work
Must be resisted for they never fit together again
If this is rain let it fall on me and drown me
If these are tears let them fall

Must I paint you a picture
About the way that I feel
You know my love for you is strong, girl
You know my love for you is real

It took a short walk and a talk
To change the rules of engagement
While you searched frantically for reverse and them claiming
That virtue never tested is no virtue at all
And so I lost my ignorance
And now the bells across the river chime out your name
I look across to them again

All your friends said come down
It will never fly
And on that imperfect day
We threw it all away
Crisis after crisis, with such intensity
This would never happen if we lived by the sea

Most important decisions in life
Are made between two people in bed
I found that out at my expense
And when I see you
You just turn around and walk away like we never met
Oh we used to be so brave
I dreamt the world stopped turning as we climbed the hill
I dreamt impossible dreams that we were lovers still




***


E amanhã a herdeira do Biajoni celebra um ano de vida! Eita maravilha! Foi desta pequena aí que ganhei o abraço mais gostoso dos últimos dias.

Gay, se eu conseguir sair antes da Oficina de Vídeo Documentários (que tá legal à beça!), corro para lá. Se eu não aparecer, Sr. Biajoni, dê um beijo na tua pequena por mim.


Wednesday, June 13, 2007

¡no hay tiempo!

Tengo que estudiar el Español. Jueves es la prueba, entonces no hay tiempo para escribir aquí en el blog. Disfruten del poema de Pablo Neruda.

Poema XX

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.

Escribir, por ejemplo: "La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos."

El viento de la noche gira en el cielo y canta.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.

En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.

Ella me quiso, a veces yo también la quería.
¡Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos!

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.

Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.

¡Qué importa que mi amor no pudiera guardarla!
La noche está estrellada y ella no está conmigo.

Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.

Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.

La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.

Yo no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise..
Mi voz buscaba al viento para tocar su oído.

De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.

Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.

Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.

Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.

Tuesday, June 12, 2007

feliz dia dos namorados ;-) :-b


Monday, June 11, 2007

agenda

Ficção romântica no Dia dos Namorados

O vídeo "O Bilhete", de Letícia Tonon (Santa Gertrudes/SP), é a atração desta terça-feira no Canal Futura, às 23h30 (com reapresentação no domingo, às 13h30). A ficção conta uma história romântica que combina com o clima de Dia dos Namorados: na trama, um casal apaixonado encontra, como única forma de comunicação, o serviço de alto-falante da cidade, que, entre músicas e notícias, lê os recados enviados pelos ouvintes.


Eu já vi duas vezes e recomendo!

***


Talk show dos bons em Curitiba

Para quem estiver na capital paranaense nesta sexta, dia 15, às 19h30min rolará um talk show com o chapa Marcelo Costa na fnac. Este papo faz parte da programação do Festival Tinidos. Mais informações aqui.

Gostaria muito de participar de uma parada destas. Se eu estivesse aí, já deixaria anotado na agenda. A semana inteira vai rolar coisa boa, fiquem de olho!

***


O Biajoni manda avisar:

Meu novo livro estará disponível no site OsViraLata a partir de sexta-feira.
Se você é de Sampa, Rio ou Campinas e adjacências, deixe para comprar nas noites de autógrafo, terá surpresas.
:>*

É um pequeno livro triste.
Além da narrativa de poucas 40 páginas, o livro tem 10 letras de músicas com tradução minha e de Fábio Shiraga.


Olha eu aí! Viva!!!

***


Domingo tem Teatro Mágico em Cordeirópolis

Eu ainda tenho dúvidas sobre a banda, grupo, circenses (?)... Mas um show de graça em uma cidade vizinha, correndo o risco de trombar um monte de gente querida lá do E.S.P.A.Ç.O. acho que até rola arriscar, diz aí!


Praça Comendador Jamil Abraão Saad (Praça da Matriz)
DATA: 17/06/07
HORÁRIO: 20:30
VALOR: Gratuito
INFORMAÇÕES: (19)3546-1746

Anotaram aí? Agora eu vou ali mergulhar na leitura do Jardins de Kensington!
Aquele abraço.

tu não te moves de ti

Minhas amigas Camis e Zuzi estão preparando um curta sobre a vida e obra de Hilda Hilst para a Oficina de Vídeo Documentários.
Apesar delas acharem que sou um chato intragável, me convidaram para dar um pulo em Sampa e assistir um ensaio aberto da peça Matamoros (da fantasia). Uma adaptação de Beatriz Azevedo do conto homônimo da poetiza paulista.
Com a própria diretora Beatriz Azevedo, Sabrina Grave, Luiz Päetow e Maria Alice Vergueiro, por 90 minutos fui apresentado para um texto rico, bonito e sensual. Uma peça multimídia e super intimista, me deixou instigado a entrar mais na vida desta escritora.
Certamente, para mim, foi uma ótima introdução à obra que eu ainda não conheço.
Para quem se interessar, Matamoros (da fantasia) estréia dia 15 de Junho, no CCBB de Sampa. Aqui.

Em tempo:

Que canto há de cantar o que perdura?
A sombra, o sonho, o labirinto, o caos
A vertigem de ser, a asa, o grito.
Que mitos, meu amor, entre os lençóis:
O que tu pensas gozo é tão finito
E o que pensas amor é muito mais.
Como cobrir-te de pássaros e plumas
E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível
E o que eu desejo é luz e imaterial.
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?

Friday, June 08, 2007

i'm a lucky man

Que tal o novo cabeçalho do blog, meus queridos amigos?
Pedi para Jan fazer este trabalho em troca da minha eterna gratidão [que já existia por vários outros motivos, como me apresentar muitos filmes, livros e discos do caralho], e ela me mandou esta arte maravilhosa! Eu me emocionei e agora tô bem feliz com a cara do meu blog. ;-)
Diz aí se eu não sou um cara de sorte por estar sempre cercado de gente boa como vocês todos, muito talentosos?


[uma novela marrom]

Passei a tarde do feriado de Corpus Christi lendo o primeiro romance do Biajoni.



Tudo o que eu tenho a dizer é que Sexo Anal é um tesão!

(Clica aí na imagem e baixe o romance. Você não precisa pedir sexo anal para a mocinha da livraria e correr o risco de levar um tapa antes de explicar que é só o nome do livro.)

Agora é aguardar o lançamento de Virgínia Berlim, uma experiência.



Se depender da Virgínia do Sexo Anal e também desta capa acima (lindona, diz aí!), posso dizer que ainda não li mas já gostei.

Wednesday, June 06, 2007

i still haven't found what i'm looking for

Enquanto aguardo ansioso pela FLIP [festa literária internacional de parati], o FILO [festival internacional de londrina] acontece, e começou hoje!

Quero poder um dia ser jornalista cultural e viajar para onde as coisas acontecem, sem ter outras preocupações senão viver dele que está no topo da minha lista de trabalhos dos sonhos.

Será que tem jeito?
Ok... Eu só fico me lamentando o tempo todo, eu sei.
Podem metralhar.

Tuesday, June 05, 2007

re[corte] cultural

Feito especialmente para meus silenciosos leit@res [direitos reservados ao Capucho], um recorte cultural de algo que quero lhes dizer [clique nas imagens para mais detalhes]:

Anotem aí na agenda! Destaques da semana do programa do Michel Melamed: Mathilda Kóvak na quinta e Luís Capucho na sexta. Eu não vou perder!



Cássia Eller falou de como gosta de Maluca, a composição do Capucho.
Dedico este vídeo para a Juliana, que também tem loucura por flores e falou delas dia desses.


O lançamento do Rato foi bacana, Pedro Paz fez uns registros fotográficos e Luís Capucho enviou alguns. Aqui tem Marcos Sacramento dando uma força na divulgação do livro. Estaria ele posando de garoto propaganda? ;-)



E assim como a Cássia, eu também quero mandar um beijão pro Capucho. Bom prá caramba! Bom prá caramba!

Monday, June 04, 2007

contagem regressiva

Agora vai!
Faltam 30 dias para a FLIP.

Sunday, June 03, 2007

la nuit américaine

Um aspecto interessante no cinema é que tudo pode se transformar: um homem pode virar mulher, uma linda mulher pode ficar feia, assim como o dia pode virar noite. E Noite Americana (Day for Night - em inglês) é a expressão que usam para cenas noturnas que são filmadas durante o dia, utilizando um filtro.
"A Noite Americana" é o segundo filme de François Truffaut que assisto. Me emociono ao ver a paixão deste diretor pelo seu trabalho. Se todos seus filmes forem como este e "Jules et Jim", ele certamente entra na minha lista de cinco melhores diretores de cinema (como se eu tivesse alguma importância e estivesse dando de alguma maneira um crédito para o diretor, né? risos).
Este filme me foi apresentado na Oficina de Cinema, quando Ricardo Picchi contou partes da história do cinema e nos apresentou a Nouvelle Vague e a sua metalinguagem através desta linda película.

Marília Almeida explica muito bem este movimento neste texto do Digestivo Cultural:
A Nouvelle Vague concilia o neo-realismo italiano, a teoria baziniana e o cinema norte-americano; cria um sistema de estrelas modestas, valoriza o acaso filmando nas ruas por razões tanto estéticas e econômicas, produz o arquétipo da personagem errante sempre em movimento, dá muito valor ao diálogo e narração fazendo referência a literatura constantemente, valoriza o ponto de vista do autor, preocupa-se em retratar a nova sociedade francesa e a imagem do corpo com naturalidade. A base deste cinema, por fim, pode ser resumida na idéia da liberdade.

Truffaut atua como diretor. É isso mesmo, como é um filme que fala sobre outro filme, o diretor também atua dirigindo. E é lindo ver como é apaixonante a maneira dele trabalhar com os atores, notar os detalhes que são necessários para a produção de um filme, todos os obstáculos enfrentados, as frustrações da vida particular de cada um que trabalha com cinema e fazem aquilo com toda a dedicação possível.
Durante o filme eles falam muito em largar a carreira, o medo do filme não vingar, da falta de grana, mas que não conseguem abandonar o cinema porque eles adoram o que fazem.
O diretor diz que a vida particular de ninguém é perfeita, isso só acontece nos filmes, onde não há congestionamento ou problemas difíceis de serem resolvidos. E diz para o ator: "pessoas como você e eu só são felizes no trabalho, vá decorar o novo roteiro".

Jacqueline Bisset e François Truffaut
ou melhor
a atriz Julie e o diretor Ferrand

Há uma cena onde o diretor abre um pacote de livros que recebeu, e eles focam os livros que ele vai jogando na mesa: Bunuel, Carl Theodor Dreyer, Ingmar Bergman, Jean-Luc Godard, Hitchcock, Rossellini, Howard Hawks, Bressan, Lubitsch...
Annet Insdorf, professora de cinema da Columbia University e autora do livro "François Truffaut" diz que "esta é uma cena de amor em que ele diz ao público quem e o que ele ama de verdade".
As citações não ficam aí, tem um trecho em que o diretor sonha e a imagem em preto e branco mostra o menino caminhando até um cinema à noite, e conclui com ele roubando os posters de divulgação de Cidadão Kane, de Orson Welles.
São tantos os detalhes e ainda tem tanto que eu quero aprender com o cinema, e ao ver a entrevista de Annet Insdorf falando apaixonada do amor de Truffaut pela arte, é de se arrepiar. E pensar que ainda tenho tanto para conhecer, que tô querendo pedir mais uma vida para ver se dá tempo de viver tudo isso aí que eu quero.

Friday, June 01, 2007

40 years old

Minha coleção dos Beatles já tem uma década! É uma edição japonesa comemorando os 30 anos dos rapazes de Liverpool. E hoje é dia do Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band. É isso aí, it was forty years ago today!
Você sabia que no dia do lançamento deste disco, Paul McCartney estava no show do Jimi Hendrix e se impressionou com um cover de uma das canções do disco recém lançado que o guitarrista fez? Sim, é verdade. Talvez não tenha sido no mesmo dia e talvez tenha sido mais que uma canção, mas minha memória às vezes me falha. De qualquer maneira, por este motivo nota-se que o disco já nasceu clássico!
O que está ouvindo agora? O que!? Não é este disco? Vai lá, pegue o disco e curta With A Little Help From My Friends, Lucy In The Sky With Diamonds, She's Leaving Home, Lovely Rita, A Day In The Life...





Do you need anybody?
I need somebody to love
Could it be anybody?
I want somebody to love.

Oh, I get by with a little help from my friends...

ladrão que rouba ladrão

Não tenho nenhuma das qualidades necessárias para vencer na vida.

Roubei do blog do Cristiano, que roubou do Kafka.
Hoje termino a leitura d'O Castelo.

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Tungado do blog do Randall, que roubou do Caco Galhardo.

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A Jan copiou e colou um trecho do meu último post, e justamente um verso do Pato Fu. ;-)

Temos cem anos de perdão. Tá tudo em casa, certo?

******

Já ouviram falar na FREE BEER?
Um grupo de dinamarqueses a criaram e eles oferecem para quem quiser a receita completa e até o rótulo para a garrafa.
É uma cerveja livre no sentido de liberdade, e não de ser gratuita.

Acho que é uma ótima idéia! Vi ali no With Lasers!

Gilberto Gil provou e disse: It's not just Free Beer, it's a good beer!



Cheers, mates!

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