Saturday, January 31, 2009

little joy

Na platéia, alguns representantes da clássica ironia portoalegrense gritavam pedindo Ana Júlia.

Vestida como os fãs de Strokes, a platéia cantou como os fãs de Los Hermanos.

Apesar da diversão e do descompromisso, o Little Joy não sai com o cinturão de campeão da noite.

Eu não pediria Ana Júlia, não me vestiria como fã de Strokes e muito menos cantaria como fãs de Los Hermanos (que gritam muito), mas eu queria demais fazer parte das platéias dos shows que o Gustavo Mini e o Paulo Terron descreveram.
Atualizando o meu copy&paste, Marcelo Costa chama a atenção para o show do Cidadão Instigado. Eu sairia feliz de qualquer um dos três shows descritos por estes três figuras.
A apresentação do dia 05 de fevereiro em Sampa vai contar com o depoimento da Karina , que prometeu escrever um post para o blog. ;-)

Friday, January 30, 2009

radiohea_d


carreira, dinheiro, canudo











Não volto para a faculdade este ano.
Só em 2010 ou nem isso.

"A vida é dura.
E quando não é, é broxa."

[rafael galvão]

Monday, January 26, 2009

antes de mais nada, tudo

Olá, meus caros! Saudades de escrever aqui. Saudades de estar empolgado com um post ou ficar feliz com os comentários ou de ter mais que meia hora de internet por dia para poder navegar e consequentemente postar.
Bom, o post vai ser longo, então preparem-se, peguem uma bebida, ajeitem a postura e aproveitem o momento. ;-)

(Cliquem nas fotos [fora de foco, porque foco é ilusão burguesa. há] para ouvir os sons das bandas, entender o que não é compreensível por conta do meu português ruim ou conferir os sites.)


o avesso do avesso do avesso do avesso

Sampa é uma cidade extradiordinária. Os milhares de eventos que rolam direto me deixam muito excitado. Todavia eu fico sem explicação para a sensação de solidão no meio de todo o povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas.
Estive por lá por duas semanas seguidas e, até onde minha memória pode alcançar, foi o maior período que estive na capital. Eu nasci e passei dois anos na Vila Mariana, mas eu não me lembro de nada do que vi e vivi nestes dois anos de vida de bebê.
O principal motivo para minha estadia foi o treinamento da Cultura Inglesa. Mas eu não estou nem um pouco no barato de falar de trabalho aqui no blog, então eu vou escrever sobre as duas semanas que por lá passei, mas das coisas bacanas que vivi fora o treinamento, que acho que é isso o que interessa para quem por aqui aparece, não é? Yep!
Vamlá!


a melhor banda de komatsu

No terceiro dia da minha passagem por Sampa, abro o blog e vejo um comentário do Fabião Sakoda, velho amigo da época do Japão. Procuro o contato dele, que consigo através do meu irmão, mando um e-mail e meia hora mais tarde toca o telefone no hotel onde eu estava. Depois de cinco anos e meio reencontro este meu bom e velho brother que formou comigo a banda mais louca de Komatsu. Sim, eu tive uma banda, e talvez esta tenha sido minha única banda da vida, nós dois junto com o Cairo, o William, o Suzuki, o Yugi e uma galera louca formamos o LEMON.

[a banda lemon em uma ponte que não existe mais]



toda arte é uma confissão de que a vida não basta

Eu sou um cara feliz. Conheço pessoas maravilhosas, passo anos sem ter contato com algumas delas, mas quando reencontro a empatia é imediata. E sou um cara feliz de ter amigos talentosos. Artistas. E artistas que me apresentam para outros artistas e o circulo só cresce e fica cada vez mais bonito, formando uma ciranda belíssima de gente iluminada.
Sim, eu também sou brega, mas quem liga (?), porque eu sou feliz e isso é mais importante.
O Fabião é um gaitista que me apresentou para vários blueseiros de primeira, era com ele que eu trocava idéias de sons em uma fase que morei em Komatsu. Mas o talento dele não ficava só na harmonica, ele é um escultor de mão cheia.
Quando ele voltou para o Brasil, juntou-se ao atelier da Alessandra Dantas, sua parceira, companheira e grande artista.
Eles me fizeram companhia nestas duas semanas que por lá estive, me acompanhando em shows e nas bebedeiras. Foi ótimo!

[degustando umas empanadas]

Adorei conhecer o atelier, onde o clima é muito bom, você sente paz logo que entra, fica em uma rua agradabilíssima, e até o Raku, o lindo cão deles, sabe receber bem. Por falar no cão, o Fabião disse que ele fez muito sucesso quando tiveram um problema por conta da linha de metrô que estão construindo em Pinheiros. Veja.
Colocar cinco anos e meio de papo em dia e conhecer o trabalho deles leva dias. Foi muito bacana ouvir as histórias dos alunos que por lá passam, dos conceitos de toy art que o Fabião andou estudando, saber dos contatos com o pessoal do UOL e de produtoras que ele tem feito, além de histórias como uma do vaso que a Alessandra vendeu para o Tom Zé na feira de artes da Praça Omaguás. Aliás, se você passar por lá no domingo, recomendo a visita, a feira Omaguás fica na praça em frente à fnac Pinheiros e você pode, além de conferir as artes, ouvir um chorinho, uma banda tocando Beatles, e se bobear encontrar o Marcelo Camelo passeando de mãos dadas com a Mallu Magalhães.


o grande encontro

No final de semana, aparece por lá nosso brotherzinho Suzuki. Ele está no Brasil desde abril de 2008. Nos encontramos em Serra Negra antes do Natal. E ele foi para Sampa para rever o Fabião também. O Suzuki é campeão de snowboard e agora tá se dedicando aos estudos de vídeo digital. Fiquei bem feliz ao saber que ele estudou na DRC em Sampa. Agora ele busca um trampo em alguma produtora.

[sem o efeito do limão, mas curtindo]


[suzuki em alguma montanha no japão]

[cool, uh?]



pareço moderno

Tomei umas cervejas com o Fabião em uma padoca, depois fomos pro CCSP. E aqui segue uma síntese da noite, em fotos.

[supercordas]


[cérebro eletrônico]


[o grande marcelo costa]


Leio o Scream & Yell há anos. Fiz o primeiro contato com o Marcelo Costa anos depois que lia o site. Adoro mesmo a maneira como ele escreve e todas as boas dicas que ele manda no blog, além dos vários pacotes recheados de CD's e revistas que ele já me enviou. Um dia a gente tinha que se trombar. ;-)
Ele tinha escapado do fechamento do IG para dar um abraço no Tata Aeroplano, falar que a banda ganhou em algumas categorias do Top 7 do Scream & Yell. Aliás, você já viu os melhores do ano lá?
O Mac ainda falou que na outra semana rolaria Autoramas no Sesc Pompéia, mas eu acabei parando no Sesc Vila Mariana e a nossa cerveja vai ficar para uma próxima.


o novo século americano

[paulo betti, luiz felipe pondé, donald ranvaud, fernando meirelles]


No dia que antecedeu a posse de Barack Obama, teve a pré-estréia de O Novo Século Americano, documentário italiano que questiona o 11 de setembro. E o documentário foi lançado agora no Brasil, tendo Fernando Meirelles como produtor, para comemorar o fim da era Bush.
Após o documentário rolou um bate-papo morno com Paulo Betti (que fez a locução em português), Pondé (colunista da Ilustrada, que tentou fazer o papel do advogado do diabo na mesa), e os produtores Donald e Meirelles. O debate foi morno, mas o documentário é quente.
Assistam.


punx

Numa terça-feira de garoa fina, depois de uma manhã puxada e um tanto decepcionante no treinamento, fiquei pensando muito sobre as mudanças enquanto desabafava com o Fabião, que me ligava todos os dias. Aí no telefone ele diz que o lance era sair e curtir um show, que até estes momentos em que a gente se sente um bosta devem ser apreciados. E lá fomos nós para o Sesc Pompéia para o ver a apresentação do Guizado.

[gui mendonça e seu som viajante]


O disco do Guizado é o Punx. Este também figura na lista do S&Y como um dos melhores discos de 2008. O show foi bom para conversar mais com o Fabião e ainda curtir uns momentos stalker, observando o Otto, o Axé e o Catatau curtindo o show. (E o Cidadão Instigado vai abrir o show do Little Joy esta semana! E eu não vou. snif... Mas a Karina vai e vai me contar tudo. ueba!)

E enquanto observávamos as pessoas, vejo um cara vindo na minha direção, e eis que reconheço o Pio, amigo que não trombava há uns anos também.


canções para um mundo sem humanos

O Marcos Piovesan, grande figura que conheci na Festa Lado B em Limeira. O Marcos apareceu algumas vezes aqui na República Castelo (a mais louca da cidade) e tava sempre com boas novas e ótimos papos cinematográficos e musicais. Ele passou uma temporada em Buenos Aires se ligando em francesas e agora tá de volta à ativa. Deve logo mais trombar uns amigos do audiovisual em Fortaleza e espero ouvir deles num breve futuro.

[quem tá mais japonês na foto?]


Se liga neste vídeo do Canções Para Um Mundo Sem Humanos:




a vida até parece uma festa

Numa tarde fui assistir ao documentário sobre os Titãs. Imagens caseiras feitas pela câmera do Branco Mello apresentam os então meninos em momentos inéditos, bastidores, festas e quando não desta meneira, aparecem em programas de auditório e até no bizarro Sonho Maluco do Gugu Liberato. São noventa minutos de nostalgia. Eu sempre gostei dos Titãs enquanto eles ainda eram pesados, enquanto ainda eram um grupo unido. Após a morte do Frommer e a saída do Nando Reis não consegui mais acompanhar. Mas ver o documentário serviu para provar que eles foram importantíssimos no cenário musical do Brasil.


melancoliberdade

Na sexta, no mesmo dia que rolou Autoramas e Cachorro Grande e também um projeto chamado Sotaques Paulistas (com Zeca Baleiro, Karnak e outros nomes) no Sesc Pompéia, fui com o Fabião e a Alê para o Sesc Vila Mariana ver o show do Moska.
Tudo Novo De Novo abre meu blog neste endereço. E eu não me canso de ouvir este disco do Paulinho Moska, que é triste e belo. Mas faltava mesmo ver um show, uma apresentação ao vivo onde eu pudesse ouvir o som mais apurado e poder curtir mais o poder deste grande compositor da geração 00 da mpb.
Ele fez um show chamado INFLUÊNCIAS e no set list tinha muita coisa que ele já gravou, mas algumas canções inéditas na sua voz como Detalhes, do Robertão. Tocou só compositores nacionais com exceção de A Idade Do Céu, do uruguaio Jorge Drexler. Falou de parceiros contemporâneos como André Abujamra, Zeca Baleiro, Lenine, Zélia Duncan e Chico César, que participou do show apresentando uma nova composição dos dois, além de tocar O Mundo, canção que integrava o projeto 5noPalco. Saímos do show tão satisfeitos e foi para mim a maneira perfeita de fechar esta minha curta e inesquecível temporada em Sampa.

[tudo novo de novo, vamos mergulhar onde já caímos]



inglês é mais que inglês

É tomar chopp com os novos colegas de trabalho.
Eu cheguei em casa, nem desfiz as malas e fui para Piracicaba para uma confraternização de começo de ano com os novos colegas de trabalho da Cultura Inglesa.
Quando estava saindo, a Larissa (my new boss) me diz feliz:
_Fábio, a gente estava na dúvida se te colocava na lista dos pinguços da escola...
_Sei.
_Mas agora não restam dúvidas sobre a lista que você integra.
_Ahm...
Ao menos eles já me conhecem antes d'eu entrar lá, né? Depois não adianta reclamar. [risos]


home sweet home

Depois de uma noite de sono em casa, no meu colchão gostoso, almoço com a família e recebo um convite de outra família para passar a tarde com eles. E lá vou eu para a casa dos Biajoni curtir a boa companhia do Bia, da Karen, do Dudu e da Lia. É quase perfeito (porque se for perfeito estraga, saca?) passar a tarde de domingo lá, a gente tem boa música, bons papos, cerveja gelada, carne assada e quando não tem pinga alemã, tem Macieira brandy.
Eles me falaram sobre a Campus Party, da mesa que o Bia participou, do que viram, de quem viram e de como vale a pena comparecer no evento.
Ouvi novos sons e não parava de degustar a cerveja gelada.

Eu já estava alto e chega o Paulo Corrêa vestindo a camiseta dos Jornalistas.Blog, site que me acolheu e até já aceitou este texto meu. O site tá estourando de visitas! O lance é quente!

Bom, aí eu observava o desenho do Banksy na camiseta do Paulo e eles conversavam. E sabe o que? Eu não lembro bem o que aconteceu depois. Só tenho flashes na memória, um deles é de um galão de água indo para o chão da cozinha e gotas d'água voando para o teto. Lembro deles perguntando se eu não deveria deixar o carro lá e ir de carona. Lembro de ter o DVD do Badly Drawn Boy na minha mão. Lembro de seguir o carro do Paulo até a esquina de casa. Mas eu não lembro d'eu entrando na nova sorveteria do Jardim Santo André, e nem de escolher os sorvetes que trouxe para casa.

"Cerveja é a prova de que Deus nos ama e quer que sejamos felizes!" (Benjamin Franklin)
Eu dormi feliz.

Wednesday, January 21, 2009

transição

do Lat. transitione

s. f.,
acto, efeito ou modo de passar lenta e suavemente de um lugar, estado ou assunto para outro;
maneira de ligar as partes de um discurso ou de uma obra literária ou artística;
trajecto;
trânsito;
passagem.


Por mais que eu já tenha passado por VÁRIAS transições ao longo dos meus poucos 31 anos, nunca me acostumo com elas.

Monday, January 12, 2009

microblog

Caros amigos que por aqui passam, vou ficar um tempo usando apenas meia hora de internet por dia. Mas como não consigo deixar de apresentar meus rastros, vou manter o microblog atualizado. Passa lá. ;-)

Wednesday, January 07, 2009

concertos para a juventude

Sempre tento limpar as gavetas e os armários nas férias. Isso está se tornando uma tradição. E acho interessante eliminar o desnecessário para que o novo possa entrar. ;-) E aí que eu estava organizando a papelada e vi que tô com um número razoável de ingressos de shows, teatro, cinema, etc. Preciso descolar um lugar bacana para colocá-los. Talvez no dia que eu comprar minha casa.

[ingressos são boas lembranças]



Junto com os ingressos ainda tinham panfletos dos shows ou festivais. Este por exemplo, a entrada do Summer Sonic, estava com um panfleto com o nome das bandas que participaram do festival naquele ano. E aí que neste mesmo dia que vi Morrissey, teve um show dos Streets, mas na época eu nem tinha idéia de quem eram e no lugar do show deles vi trechos do show do No Doubt, da linda Gwen Stefani. Também valeu a pena. Depois saí correndo para o outro palco onde vi Siouxsie & The Banshees abrindo pro Moz.

Este show do Wilco foi inesquecível. Um público bacana, visitei a banca com as camisetas para ver qual eu levaria para casa, peguei minha cerveja e ainda fiquei perto do palco. Foda foda foda, um dos melhores que vi em Londres. E este foi no Astoria, casa que vai fechar no próximo dia 15, segundo esta matéria da NME. Uma pena perder um lugar histórico como este por onde tanta gente boa já passou.

E o mais legal era quando tinha o nome na lista para os shows dos brasileiros que pintavam em Londres. Aí que ninguém aguentava de tão snobe que eu era. [risos] Este aí deve ter sido o show da Nação Zumbi no então Carling, hoje O2 Academy Islington, que fica no bairro do Nick Hornby.

Este show do Nando Reis foi muito bacana. Ele no violão, LanLan na percussão e Fernando Nunes no baixo acústico. O teatro do Sesc Vila Mariana estava lotado e o pai do Nando assistia ao show, o que o deixou um tanto emocionado. Era bacana ouvir as canções do 12 de Janeiro, aliás, segunda-feira é aniversário dele, e ver o então titã mandando ver no violão e dominando o palco com seu carisma e timidez (será que era isso? ou ele era atrapalhado? eu não sei). Na época o Nando não tinha estourado com os sucessos como agora. O primeiro disco, o 12 de Janeiro, tinha sido lançado em 95 e foi super bem aceito pela crítica, mas ele ainda corria no underground da então nova mpb. Mas neste show ele falou da parceria que estava iniciando com Cássia Eller, apresentou O Segundo Sol que ainda era desconhecida e depois de elogiar muito a nova parceira, disse: "_e por falar em grandes intérpretes..." e tocou Diariamente, que ele fez para Marisa Monte. Foi um show e tanto. Anos depois o Acústico da Cássia Eller estoura de sucesso e consequentemente o Nando Reis vira uma estrela fora dos Titãs.

Junto com os ingressos eu ainda encontrei este bilhete que o Nando escreveu depois que foi abordado pela minha mãe enquanto ia para o cinema. Este eu guardo com carinho. Repare que ele me agradece pelos comentários sobre o disco. Eu posso inventar várias estórias sobre isso, diz aí: na época eu escrevia um fanzine e fiz um release sobre o primeiro disco solo dele e ele gostou disso.

E para encerrar esta apresentação de ingressos (risos), tem um da Cássia Eller com participação do Nando Reis. Este show foi gravado e eu até apareço lá em um flash, pulando em uma das últimas canções que eles fizeram, que foi Smells Like Teen Spirit. Mas a música mais foda deste dia foi Woman Is The Nigger Of The World. Puta que o pariu. Eram praticamente três baterias no palco, com aquela banda afudê que a Cássia montou. Eu sempre tento ouvir esta no volume máximo, mas não consigo chegar no peso que foi lá no antigo Palace. Foda foda foda...

Tuesday, January 06, 2009

ócio e milhos

Vou aposentar minha lata fotográfica que foi montada com carinho pelas instruções do mestre Oliver Mann (quem é esse cara? entra neste link e descubra). Acabo de entrar para a era digital. Com minha nova câmera vou registrar muitas coisas e apresentar aqui no blog. O que pode ser um problema sério, segundo este post da Carol Bensimon. Eu até concordo que muita gente se preocupa mais em documentar do que ver, apreciar o que está se passando, por isso vou tentar me controlar. Aliás, para quem não conhece, Carol Bensimon é uma escritora e blogueira que me chamou atenção depois de uma entrevista feita pelo Tiago Doria, aí pouco tempo depois ela se mudou para a França e anda nos contando coisas interessantes sobre Paris e sobre os hábitos das pessoas que lá habitam. Vale a visita.
Mas eu falava sobre minha nova câmera. No domingo passado o ócio me permitiu brincar com milhos e com a câmera enquanto ouvia Bon Iver. Olha o resultado:


Monday, January 05, 2009

fotografei você na minha rolleiflex

Meu irmão vai coordenar uma oficina de fotografia aqui em Limeira, pela Oficina Cultural Regional Carlos Gomes.
Para quem for da região e se interessar, eu assino embaixo. O cabra é bom!
Abaixo uma foto de Limeira e o serviço:


WORKSHOP DE FOTOGRAFIA: LIGHT PAINTING
20 vagas
Coordenação: Nelson Shiraga Jr.
02 a 25/2 – segunda-feira – 19h às 21h (exceto 25/2 – quarta-feira)
Público-alvo: interessados com conhecimento intermediário na área
Faixa etária: acima de 16 anos
Seleção: currículo
Inscrições até 30/1

uma câmera na mão e o resto você já sabe

Estou assistindo mais alguns vídeos do La Blogotheque e admirando muito o trabalho de Vincent Moon, um dos responsáveis pelo site, o jovem parisiense por trás da câmera dos concertos para viagem.
Parece que este cinegrafista é muito respeitado. Embora mantenha um low profile, Vincent tem admiradores do naipe de Michael Stipe que o convidou para este projeto junto com o REM, confere aí: supernaturalsuperserious.com.


[por trás das câmeras]


Mathieu Saura, o verdadeiro nome de Vincent Moon, queria mesmo ser fotógrafo, mas seus professores abriram seus olhos para o cinema. Ele amou o que viu com os professores, que era como fotojornalismo, mas com um approach muito intimo e subjetivo.

Em entrevista à CNN, no início de 2008, Vincent fala sobre o seu trabalho com as bandas que admira:

"Eu não gosto de coisas muito perfeitas, então eu tento ser bem honesto com quem estou filmando. Tento pegar o ritmo da música e estar no mesmo nível que os músicos.
Eles pegam seus instrumentos e eu tenho a câmera, então eles tocam suas guitarras e eu toco a minha câmera."


Abaixo tem uma entrevista feita por telefone com Vincent Moon sobre como fazer o seu vídeo. O áudio não é dos melhores, mas ouvir um francês falando inglês às vezes facilita:

[moon dances with the camera]


Para encerrar, apresento um trecho do trabalho de Vincent Moon junto com Arcade Fire. A banda inteira (que não é pequena) dentro de um elevador de carga. Curta!


Sunday, January 04, 2009

concertos para viagem

Procurando por vídeos de Bon Iver (o nome que do francês significa "bom inverno" é ao mesmo tempo um cumprimento, uma celebração e um sentimento) encontrei esta pérola de For Emma numa versão emocionante gravada na entrada de um prédio em Paris:



E logo que vi quem produziu o vídeo relacionei imediatamente à minha amiga Dre Nobre, que é leitora do La Blogotheque, site que já tinha visitado algumas vezes através do blog da Dre, mas que deixava sempre a desejar por não conseguir ler em francês. Ficava a minha inveja branca de quem lê e entende a língua de Julie Delpy.

Mas resolvi entrar no site novamente de teimoso que sou. E encontro vários vídeos do Bon Iver, filmados em Paris, no que eles chamam de Les Concerts A Emporter. É um projeto similar ao tupiniquim Música de Bolso (que vai muito bem, obrigado!), pelo que pude observar. E o próprio Bon Iver (repito o nome do cabra para vocês memorizarem, que vale conferir) escreveu em seu blog o quanto gostou da experiência:

A highlight, not just of the tour, but of our lives, was playing for 30 or 40 people in a apartment in Paris. It was incredibly special, no amps, no pa, just a bunch of little instruments brought by our friends to the place. I can’t say enough about the beauty of the moments we endured there.
Below are the take-away shows we did the same day for WONDERFUL people at La Blogotheque. It was all them. We are proud of it. Check it:


Justin Vernon (o verdadeiro nome do homem por trás do Bom Inverno) tinha terminado com a ex-banda, estava com o coração partido e partiu para um retiro, e o que era para ser apenas um tempo hibernando, tornou-se esta maravilha de disco que foi tão bem aceito pela crítica e público que entrou em muitos top 5's em todo o mundo. For Emma, Forever Ago é um belíssimo debut, que de tão bom dá vontade de bater no liquidificador e tomar com dois canudos dividindo com quem se ama. Eu já estou ansioso para ouvir o novo EP Blood Bank.
E eu não sei se quando ele diz que estava com coração partido era por conta de uma namorada ou se o motivo poderia ser o fim da banda. Mas se Emma for a moça que deu um pé na bunda de Justin, podes crer que os fãs agradecem. E eu faço coro com um comentarista francês do La Blogotheque: un grand merci à Emma!

Dêem uma olhada nos vídeos do site, vai ver que tem muita gente boa ali. Quer uns nomes? REM, Shins, Fleet Foxes, Vic Chesnutt, Arcade Fire, Beirut... só para falar de alguns que sei que vocês gostam. E ao ver alguns dos trabalhos de La Blogotheque, descubro que eles tem uma versão em inglês! É só digitar takeawayshows.com. Não é demais!? ;-) Vai lá, que eu vou passar uns dias curtindo todos estes vídeos e lendo os textos deles sem ter que me matar para entender a língua da Amélie Poulain.

Um outro projeto que achei inusitado e seguindo esta linha Concerts A Emporter, Música de Bolso e tal, foi o The Black Cab Sessions. O que rola neste táxi preto? O motorista apresenta o artista, aí os caras entram em um táxi e apresentam uma canção, em uma só tomada. Este tem o mérito de ter na lista dos artistas participantes, o mestre Brian Wilson, que por ser o mestre que é quebrou o protocolo e apresentou duas canções para a nossa sorte.



Mesmo falando bem do bom inverno, é bom fechar com canções calorosas do eterno Beach Boy. Aproveitem o verão, ou caso estejam no inverno, aproveitem um concerto em casa no calor do lar. ;-)

Saturday, January 03, 2009

140 caracteres

Hello everybody!
Feliz ano novo, meu povo!
Espero que estejam todos bem.
Acabei de voltar de viagem e tô botando a casa em ordem.
Enquanto não atualizo o blog, digito alguns caracteres para o twitter.

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