Tuesday, July 31, 2007
um minuto de silêncio para bergman e antonioni
Sunday, July 29, 2007
something is happening here but you don't know what it is
Tive um intervalo curto nas aulas e agora já volto para a rotina que tem me acompanhado há mais de dois anos. Ainda estou sobrevivendo. Digo isso porque eu costumo partir antes que comece a gostar de ser normal, qualquer um, me sentir mais uma peça no final.
Não quer dizer que eu não goste da rotina, mas ela não é exatamente das melhores. Às vezes eu quero demais e nunca sei se eu mereço, vivo lembrando de letras do Alvin L, que é talentoso prá caramba. A questão é que eu nunca fico satisfeito, mesmo porque não vejo motivo algum para estar tranquilo. Mas não estou nas piores fases, eu lembro de me sentir realmente só, e à partir dali saber que não tendo nada, eu nada tinha para perder e aí mergulhava fundo em sensações que prefiro não lembrar mais. Hoje eu tenho algo. É pequeno, mas é alguma coisa. Mas a rotina...
Tive rotinas mais excitantes, me lembro bem, eu gostava. Tem ritmos mais puxados em outras cidades. Mas lá nas outras cidades eu não lia muito porque não sobrava muito tempo. Aí eu pondero, me acomodo, e tento me sentir em casa.
Hoje eu tenho a rotina não-excitante e não tenho muito tempo também. Porém eu noto que sei mais que nada sei, do que quando nada sabia e pensava o contrário.
Acredito que meu senso crítico andou melhorando nos últimos anos, porque eu já cheguei à pensar que eu entendia bem de algo, e hoje eu simplesmente me sinto um nada, quando ouço uns discos do Dylan, que estão na prateleira há anos, e nas canções destes discos encontramos várias referências literárias e poéticas e mesmo depois de anos conhecendo as canções, ainda não conheço as referências dele.
Dylan é mestre mesmo. Eu tenho muito o que aprender. E o tempo é tão curto.
Bob Dylan toca gaita estranhamente, as pessoas dizem, mas eu queria tocar como ele. Ele não canta bem, dizem, mas quem disse que ele precisa cantar bem para expressar lindamente suas poesias, eu pergunto.
Em Adaptação (o filme escrito por Charlie Kaufman e Donald Kaufman, baseado em livro de Susan Orlean), Charlie em crise criativa imagina-se conversando com Susan, e quando ele começa reclamar, ela pede para ele ficar quieto e focar naquilo que ele entende bem e à partir dali escrever.
Preciso aprender a gerenciar meu tempo e me dedicar às coisas que realmente preciso ver e que certamente me farão bem. Vou buscar algo que eu acredite que eu faça bem, e aí focar nisso.
Update: Hoje faleceu o cineasta Ingmar Bergman. E pensar que ele tem uma obra super vasta, e eu aqui na ignorância só assisti "O Sétimo Selo" e li "Fanny e Alexander". É destas coisas que eu falo, entende? So much to read and see, but so little time...
Tive um intervalo curto nas aulas e agora já volto para a rotina que tem me acompanhado há mais de dois anos. Ainda estou sobrevivendo. Digo isso porque eu costumo partir antes que comece a gostar de ser normal, qualquer um, me sentir mais uma peça no final.
Não quer dizer que eu não goste da rotina, mas ela não é exatamente das melhores. Às vezes eu quero demais e nunca sei se eu mereço, vivo lembrando de letras do Alvin L, que é talentoso prá caramba. A questão é que eu nunca fico satisfeito, mesmo porque não vejo motivo algum para estar tranquilo. Mas não estou nas piores fases, eu lembro de me sentir realmente só, e à partir dali saber que não tendo nada, eu nada tinha para perder e aí mergulhava fundo em sensações que prefiro não lembrar mais. Hoje eu tenho algo. É pequeno, mas é alguma coisa. Mas a rotina...
Tive rotinas mais excitantes, me lembro bem, eu gostava. Tem ritmos mais puxados em outras cidades. Mas lá nas outras cidades eu não lia muito porque não sobrava muito tempo. Aí eu pondero, me acomodo, e tento me sentir em casa.
Hoje eu tenho a rotina não-excitante e não tenho muito tempo também. Porém eu noto que sei mais que nada sei, do que quando nada sabia e pensava o contrário.
Acredito que meu senso crítico andou melhorando nos últimos anos, porque eu já cheguei à pensar que eu entendia bem de algo, e hoje eu simplesmente me sinto um nada, quando ouço uns discos do Dylan, que estão na prateleira há anos, e nas canções destes discos encontramos várias referências literárias e poéticas e mesmo depois de anos conhecendo as canções, ainda não conheço as referências dele.
Dylan é mestre mesmo. Eu tenho muito o que aprender. E o tempo é tão curto.
Bob Dylan toca gaita estranhamente, as pessoas dizem, mas eu queria tocar como ele. Ele não canta bem, dizem, mas quem disse que ele precisa cantar bem para expressar lindamente suas poesias, eu pergunto.
Em Adaptação (o filme escrito por Charlie Kaufman e Donald Kaufman, baseado em livro de Susan Orlean), Charlie em crise criativa imagina-se conversando com Susan, e quando ele começa reclamar, ela pede para ele ficar quieto e focar naquilo que ele entende bem e à partir dali escrever.
Preciso aprender a gerenciar meu tempo e me dedicar às coisas que realmente preciso ver e que certamente me farão bem. Vou buscar algo que eu acredite que eu faça bem, e aí focar nisso.
Update: Hoje faleceu o cineasta Ingmar Bergman. E pensar que ele tem uma obra super vasta, e eu aqui na ignorância só assisti "O Sétimo Selo" e li "Fanny e Alexander". É destas coisas que eu falo, entende? So much to read and see, but so little time...
Friday, July 27, 2007
daqui pro futuro
Nada se cria, tudo se transforma, e um novo site chamado Música de Bolso me deixou feliz com a idéia de unir a música e o cinema. Músicos recriam as próprias composições em lugares inesperados, onde possa ter uma câmera. A estréia do site é com os padrinhos da idéia, o pessoal do Pato Fu. Eles gravaram Mamã Papá em uma loja de brinquedos. Esta canção está no novo disco deles, o Daqui Pro Futuro.
Ouça o vídeo acima, veja a canção. Talvez não seja bem esta a idéia, mas a Mojo Books fez uma transformação de canções em páginas de livros, ou páginas da web. Como seria o Doolittle se ele pudesse ser traduzido em palavras? O autor da ficção deste disco dos Pixies foi o Marcelo Costa, mas até hoje já foram lançados mais de trinta livros sobre discos. Escolha o seu e leia estes discos.
Hoje eu assisti Mais Estranho Que Ficção, que narra a vida tediosa de um fiscal da receita ao mesmo tempo em que o próprio age, e este ouve a voz da narradora, que é a escritora de um livro sobre ele. Estranho? Não, não, é uma bela ficção.
E é por esta e outras que a vida continua tendo um gostinho bom. Talvez daquele cookie que você molha no leite e come no final de um dia difícil de trabalho.
Nada se cria, tudo se transforma, e um novo site chamado Música de Bolso me deixou feliz com a idéia de unir a música e o cinema. Músicos recriam as próprias composições em lugares inesperados, onde possa ter uma câmera. A estréia do site é com os padrinhos da idéia, o pessoal do Pato Fu. Eles gravaram Mamã Papá em uma loja de brinquedos. Esta canção está no novo disco deles, o Daqui Pro Futuro.
Ouça o vídeo acima, veja a canção. Talvez não seja bem esta a idéia, mas a Mojo Books fez uma transformação de canções em páginas de livros, ou páginas da web. Como seria o Doolittle se ele pudesse ser traduzido em palavras? O autor da ficção deste disco dos Pixies foi o Marcelo Costa, mas até hoje já foram lançados mais de trinta livros sobre discos. Escolha o seu e leia estes discos.
Hoje eu assisti Mais Estranho Que Ficção, que narra a vida tediosa de um fiscal da receita ao mesmo tempo em que o próprio age, e este ouve a voz da narradora, que é a escritora de um livro sobre ele. Estranho? Não, não, é uma bela ficção.
E é por esta e outras que a vida continua tendo um gostinho bom. Talvez daquele cookie que você molha no leite e come no final de um dia difícil de trabalho.
Tuesday, July 24, 2007
felizes são os peixes
Acabei de comer uns peixinhos secos que meu pai acrescentou no missoshiro e deu um sabor especial. E aí fiquei pensando sobre este animal, perguntei por aqui e o Deus Google me direcionou para a Wikipédia:
Os peixes são animais vertebrados, aquáticos poiquilotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em nadadeiras sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigênio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.
Tá, talvez esta resposta não tenha me interessado. Mas ontem eu fiquei largado na frente da TV e vi minha amiga Simone Carvalho cantando uma canção do Luís Capucho chamada Peixe.
Eu gosto da canção e gostei ainda mais depois de ouví-la explicando para o apresentador (meu ex-colega de trabalho, o sr. Ivan Schutzer) que não era uma letra inspirada no time de futebol de Santos. Simone explicou que a canção fala de alguém que vive mergulhado em si mesmo, e olha o céu como se fosse o mar, e este alguém se vê como um peixe ali embaixo.
"eu vivo sempre no fundo do meu peito
eu vivo só mergulhado
o céu cai como um mar entre os edifícios
e eu ando na rua embaixo feito um peixe
olho sem pensar os ônibus passando
os carros passando
resolvo entrar num bar
você olhou pra mim
meu coração parou
peço uma coca
será o que você viu
será o que você quer
eu preciso de alguém
eu preciso de alguém
eu preciso de alguém assim como você
alguém que olhe desse jeito
desses que ficam junto no dia frio."
Aí hoje a Amanda Vox me apresentou o site onde estão reunidos todos os trabalhos desta sua atual temporada em Londres. Acho que o meu quadro favorito é um em que ela aparece sonhando. Mas este abaixo, intitulado Once I Was A Fisherman é tão singelo, e entra nesta minha viagem com os peixes que apresento para vocês. Clique na imagem e conheça o site.
E por último, mas não menos importante, um quadro que me deixou chapado há pouco tempo foi este aquário surrealista pintado pela minha nova amiga, atriz do curta que estou trabalhando, Ana Lídia Miranda: a Lili.
Vai me dizer que não é para estar feliz tendo um montão de amigos talentosos assim?
Eles conseguem expor o peixe de uma maneira poética, singela e bela.
Um dia aprendo fazer um sashimi que possa merecer a atenção de alguém. E aí eu volto a falar destes animais vertebrados, aquáticos poiquilotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em nadadeiras sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigênio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.
Acabei de comer uns peixinhos secos que meu pai acrescentou no missoshiro e deu um sabor especial. E aí fiquei pensando sobre este animal, perguntei por aqui e o Deus Google me direcionou para a Wikipédia:
Os peixes são animais vertebrados, aquáticos poiquilotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em nadadeiras sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigênio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.
Tá, talvez esta resposta não tenha me interessado. Mas ontem eu fiquei largado na frente da TV e vi minha amiga Simone Carvalho cantando uma canção do Luís Capucho chamada Peixe.
Eu gosto da canção e gostei ainda mais depois de ouví-la explicando para o apresentador (meu ex-colega de trabalho, o sr. Ivan Schutzer) que não era uma letra inspirada no time de futebol de Santos. Simone explicou que a canção fala de alguém que vive mergulhado em si mesmo, e olha o céu como se fosse o mar, e este alguém se vê como um peixe ali embaixo.
eu vivo só mergulhado
o céu cai como um mar entre os edifícios
e eu ando na rua embaixo feito um peixe
olho sem pensar os ônibus passando
os carros passando
resolvo entrar num bar
você olhou pra mim
meu coração parou
peço uma coca
será o que você viu
será o que você quer
eu preciso de alguém
eu preciso de alguém
eu preciso de alguém assim como você
alguém que olhe desse jeito
desses que ficam junto no dia frio."
Aí hoje a Amanda Vox me apresentou o site onde estão reunidos todos os trabalhos desta sua atual temporada em Londres. Acho que o meu quadro favorito é um em que ela aparece sonhando. Mas este abaixo, intitulado Once I Was A Fisherman é tão singelo, e entra nesta minha viagem com os peixes que apresento para vocês. Clique na imagem e conheça o site.
E por último, mas não menos importante, um quadro que me deixou chapado há pouco tempo foi este aquário surrealista pintado pela minha nova amiga, atriz do curta que estou trabalhando, Ana Lídia Miranda: a Lili.
Vai me dizer que não é para estar feliz tendo um montão de amigos talentosos assim?
Eles conseguem expor o peixe de uma maneira poética, singela e bela.
Um dia aprendo fazer um sashimi que possa merecer a atenção de alguém. E aí eu volto a falar destes animais vertebrados, aquáticos poiquilotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em nadadeiras sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigênio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.
Monday, July 23, 2007
vamos fazer um filme
Aguardem.
Aguardem.
Sunday, July 22, 2007
sometimes i wish i had a gun
_Jaspion!
Ouço um idiota gritando isso, do outro lado da calçada. Gritou logo que passei por ele e o idiota ficou rindo com os dois outros idiotas.
Eu não brigo, menos ainda com idiotas caipiras, mas se eu tivesse uma arma, eu matava o filho-da-puta.
_Jaspion!
Ouço um idiota gritando isso, do outro lado da calçada. Gritou logo que passei por ele e o idiota ficou rindo com os dois outros idiotas.
Eu não brigo, menos ainda com idiotas caipiras, mas se eu tivesse uma arma, eu matava o filho-da-puta.
Saturday, July 21, 2007
curtas
Em casa.
A secretária me liga e diz para eu 'estar passando lá para estar recebendo'.
Repeti a fala dela para o Hugo. E ele: _Era a Gerúndia?
Eu gostei e ri.
No Windows Media Player.
Daqui Pro Futuro
O novo disco do Pato Fu.
No MSN.
Ela me convidou para entrar no final de semana para conversarmos mais.
Isso é bom ou ruim? MSN é tão impessoal.
A Morte do Leiteiro
O Normal Project lança sua segunda missão.
Em casa.
A secretária me liga e diz para eu 'estar passando lá para estar recebendo'.
Repeti a fala dela para o Hugo. E ele: _Era a Gerúndia?
Eu gostei e ri.
No Windows Media Player.
Daqui Pro Futuro
O novo disco do Pato Fu.
No MSN.
Ela me convidou para entrar no final de semana para conversarmos mais.
Isso é bom ou ruim? MSN é tão impessoal.
A Morte do Leiteiro
O Normal Project lança sua segunda missão.
Friday, July 20, 2007
paz e arroz
Tô aproveitando minhas últimas horas de férias. Quero paz e arroz, amor é bom e vem depois.
Mais sobre a Flip, no Jornal de Piracicaba, por Oliver Mann. Aqui. E aqui.
Assisti Pecados Íntimos e gostei. Assisti Últimos Dias, e quase dormi.
Amanhã vou prá Sampa com Biajoni e CIA.
Vocês que estão em Sampa, poderiam aparecer também, né não?
A Karina, por exemplo, que ia fazer uma festa na Vila Madalena e cancelou, poderia dar o ar da graça no bar em que estaremos, né?
E ainda para hoje, parece que tem Pato Fu em Serra Negra. Parece que eu vou.
[atualizando: não fui para o show. mas acabei de baixar o novo disco. logo mais falo sobre]
Mas o que é certo é que o disco novo já está pronto. E tem mais um clipe feito pelo John.
Só mais uma coisinha: Esqueci de registrar a inveja que fiquei da Amanda, que foi para Glasgow no findie (literalmente), curtir uns shows. Viu o Wilco e otras cositas más.
Olha ela curtindo o sol no Indian Summer:
Bom final de semana, pipou.
Tô aproveitando minhas últimas horas de férias. Quero paz e arroz, amor é bom e vem depois.
Mais sobre a Flip, no Jornal de Piracicaba, por Oliver Mann. Aqui. E aqui.
Assisti Pecados Íntimos e gostei. Assisti Últimos Dias, e quase dormi.
Amanhã vou prá Sampa com Biajoni e CIA.
Vocês que estão em Sampa, poderiam aparecer também, né não?
A Karina, por exemplo, que ia fazer uma festa na Vila Madalena e cancelou, poderia dar o ar da graça no bar em que estaremos, né?
E ainda para hoje, parece que tem Pato Fu em Serra Negra. Parece que eu vou.
[atualizando: não fui para o show. mas acabei de baixar o novo disco. logo mais falo sobre]
Mas o que é certo é que o disco novo já está pronto. E tem mais um clipe feito pelo John.
Só mais uma coisinha: Esqueci de registrar a inveja que fiquei da Amanda, que foi para Glasgow no findie (literalmente), curtir uns shows. Viu o Wilco e otras cositas más.
Olha ela curtindo o sol no Indian Summer:
Bom final de semana, pipou.
Monday, July 16, 2007
Sunday, July 15, 2007
you want to love but you don't know how
Nada como tirar o primeiro dia de férias para curtir uma banda que acabo de conhecer, comer chocolate, tomar Coca-Cola e me preparar para ver um filme.
A banda é The Magic Numbers. A música favorita é Let Somebody In. O disco deixo de presente para você. Aqui.
O filme é Scoop, do Woody Allen. Vou ver agora.
O chocolate acabou.
Outra boa para à noite em casa, é ver na TV Cultura Billy, A Garota, escrito e dirigido por Mário Bortolotto.
Aquele abraço.
Nada como tirar o primeiro dia de férias para curtir uma banda que acabo de conhecer, comer chocolate, tomar Coca-Cola e me preparar para ver um filme.
A banda é The Magic Numbers. A música favorita é Let Somebody In. O disco deixo de presente para você. Aqui.
O filme é Scoop, do Woody Allen. Vou ver agora.
O chocolate acabou.
Outra boa para à noite em casa, é ver na TV Cultura Billy, A Garota, escrito e dirigido por Mário Bortolotto.
Aquele abraço.
Friday, July 13, 2007
lonely heart
Thursday, July 12, 2007
something
Queridos amigos, sobre a Flip eu falo logo mais por aqui.
Ainda estou digerindo lentamente tudo o que li, ouvi, assisti e vivi por lá.
Mas adianto alguma coisa:
Nunca ouvi falar tanto de Borges e Kafka em tão pouco tempo.
Pude observar um pouco mais de perto o trabalho de jornalistas; quis por uns minutos ser invisível e ver toda a rotina deles, mas de longe já me pareceu cansativo, imagine se eu virasse sombra dos caras.
Cumprimentei o Joca Terron (que esteve em Piracicaba recentemente, e lá ele mediou a mesa do Rodrigo Fresán com Ignácio Padilla), o Tas (que me pediu uma caneta emprestada antes da mesa do Jim Dodge e Will Self), o Rodrigo Rodrigues (que fazia uma matéria sobre a imprensa enquanto eu pedia uma credencial na sala de imprensa) e o Mário Bortolotto (que mandou muito bem lendo um de seus textos junto com o grande Paulo José).
Não peguei autógrafo em nenhum livro, tampouco comprei algum.
Talvez um dia eu me arrependa de não ter um Not Fade Away do Jim Dodge autografado.
E destas primeiras observações sobre a Flip, por último, mas nem por isso menos importante:
Me apaixonei por Veronica Stigger. Inteligente, com uma bela voz, linda e gaúcha. Ai ai...
Voltei gripado. Tomei remédio e vitamina C. Estou melhorando. Mas a garganta ainda reclama.
Queridos amigos, sobre a Flip eu falo logo mais por aqui.
Ainda estou digerindo lentamente tudo o que li, ouvi, assisti e vivi por lá.
Mas adianto alguma coisa:
Nunca ouvi falar tanto de Borges e Kafka em tão pouco tempo.
Pude observar um pouco mais de perto o trabalho de jornalistas; quis por uns minutos ser invisível e ver toda a rotina deles, mas de longe já me pareceu cansativo, imagine se eu virasse sombra dos caras.
Cumprimentei o Joca Terron (que esteve em Piracicaba recentemente, e lá ele mediou a mesa do Rodrigo Fresán com Ignácio Padilla), o Tas (que me pediu uma caneta emprestada antes da mesa do Jim Dodge e Will Self), o Rodrigo Rodrigues (que fazia uma matéria sobre a imprensa enquanto eu pedia uma credencial na sala de imprensa) e o Mário Bortolotto (que mandou muito bem lendo um de seus textos junto com o grande Paulo José).
Não peguei autógrafo em nenhum livro, tampouco comprei algum.
Talvez um dia eu me arrependa de não ter um Not Fade Away do Jim Dodge autografado.
E destas primeiras observações sobre a Flip, por último, mas nem por isso menos importante:
Me apaixonei por Veronica Stigger. Inteligente, com uma bela voz, linda e gaúcha. Ai ai...
Voltei gripado. Tomei remédio e vitamina C. Estou melhorando. Mas a garganta ainda reclama.
Wednesday, July 11, 2007
para ti
A Jungle Drums publicou (parte de) um texto meu sobre a Flip. Aqui. ;-)
***
prazer
O Paulo disse que come-se bem em Parati com R$5,00. Eu concordo. Porém, com R$50,00 come-se uma deliciosa moqueca de camarão.
Por sugestão do Oliver Mann, entramos em um restaurante no centro histórico e nos lambuzamos com esta delícia. Lambemos até os pratos!
A Jungle Drums publicou (parte de) um texto meu sobre a Flip. Aqui. ;-)
prazer
O Paulo disse que come-se bem em Parati com R$5,00. Eu concordo. Porém, com R$50,00 come-se uma deliciosa moqueca de camarão.
Por sugestão do Oliver Mann, entramos em um restaurante no centro histórico e nos lambuzamos com esta delícia. Lambemos até os pratos!
Tuesday, July 10, 2007
meme
O querido Brigatti me incluiu em sua lista para esta brincadeira. Eu não sei se você deve agradecer ou xingar a pessoa que te inclui em uma meme. De qualquer maneira, vou enviar esta mesma para a Dre, a Karina, a Amanda, a Círia e para o Capucho. Amem-me ou xinguem-me, mas entrem no jogo.
O querido Brigatti me incluiu em sua lista para esta brincadeira. Eu não sei se você deve agradecer ou xingar a pessoa que te inclui em uma meme. De qualquer maneira, vou enviar esta mesma para a Dre, a Karina, a Amanda, a Círia e para o Capucho. Amem-me ou xinguem-me, mas entrem no jogo.
- Disco que você ouve inteiro
Nacional: Na Tradição - Maurício Pereira (ao menos tá rolando agora)
Internacional: Sky Blue Sky - Wilco - Disco que só tem uma faixa que presta
Nacional: Você não sabe quem eu sou - Ira!
Internacional: A grand don't come for free - The Streets - Disco horrível de uma banda e ou cantor excelente
Não consigo pensar, mas posso falar de dois que deixei de ouvir depois de ficarem mais famosos: Nando Reis e Oasis. - Banda e ou cantor que você ainda vai ter todos os discos
Nacional: Nei Lisboa
Internacional: Wilco - Banda que você tem todos os discos
Nacional: Mutantes, Legião Urbana, Pato Fu, Los Hermanos
Internacional: Beatles - Disco que você se arrependeu de comprar
Estes eu já dei ou vendi em algum sebo e procuro me esquecer rapidamente.
Monday, July 09, 2007
home sweet home
Cheguei em Limeira às oito da manhã. A vantagem de se fazer uma viagem longa à noite é que ela passa num piscar de olhos. Vou botar ordem nas paradas aqui e durante a semana vou contando sobre a FLIP.
Abraços.
Cheguei em Limeira às oito da manhã. A vantagem de se fazer uma viagem longa à noite é que ela passa num piscar de olhos. Vou botar ordem nas paradas aqui e durante a semana vou contando sobre a FLIP.
Abraços.
Tuesday, July 03, 2007
Sunday, July 01, 2007
quero tudo que meu olho cego de cachorro raivoso fareja
Se tem uma coisa que me dá tesão de continuar vivendo é a possibilidade de ampliar o horizonte cultural.
E esta sensação de 'quanto mais conhecer, mais perceber que nada conheço' é muito legal. Sim, eu gosto, porque eu não fico frustrado quando converso com as pessoas e noto que não tenho as referências suficientes para entender bem tal obra, eu fico instigado à conhecer os citados. Sabe aquilo de 'anger is an energy'? É algo do gênero, o 'não conhecer' me faz ter mais pique para conhecer. E esta é a grande sacada. Isso é o que me mantém vivo.
Será que estou conseguindo explicar o fato?
A novidade é fascinante.
É que esta sensação tem crescido com o passar do tempo, conforme vou conhecendo novas pessoas. E diga-se de passagem, ando conhecendo muita gente boa ultimamente.
Branco Leone me falou do cineasta francês Jacques Tati. E poatz (!), em que mundo eu vivia que nunca tinha ouvido falar neste diretor antes!?
A editora de Branco, OsViraLata tem um logo que presta homenagem à Tati, é o cachorrinho tirado da capa do filme "Meu Tio". Branco explica e apresenta um trecho do filme aqui.
Ele e sua esposa ainda me disseram que a animação As Bicicletas de Belleville está repleta de referências de Tati.
Assim que voltar da FLIP, vou correr atrás dos filmes dele. Mas agora o que posso fazer é, além de recomendar os filmes de Jacques Tati (que ainda não vi mas já gostei), é dizer que "As Bicicletas de Belleville" também é jóia!
Paris é uma festa!
***
Para quem estiver em Limeira no próximo sábado, Branco lança seu livro Os melhores (e alguns dos piores) textos de Branco Leone em conjunto com Virgínia Berlim, do Biajoni.
07.julho, 19h30
em Limeira - SP
no Bar da Montanha
Av. Laranjeiras 2601
Divirta-se com os comerciais que estes figuras criaram:
Se tem uma coisa que me dá tesão de continuar vivendo é a possibilidade de ampliar o horizonte cultural.
E esta sensação de 'quanto mais conhecer, mais perceber que nada conheço' é muito legal. Sim, eu gosto, porque eu não fico frustrado quando converso com as pessoas e noto que não tenho as referências suficientes para entender bem tal obra, eu fico instigado à conhecer os citados. Sabe aquilo de 'anger is an energy'? É algo do gênero, o 'não conhecer' me faz ter mais pique para conhecer. E esta é a grande sacada. Isso é o que me mantém vivo.
Será que estou conseguindo explicar o fato?
É que esta sensação tem crescido com o passar do tempo, conforme vou conhecendo novas pessoas. E diga-se de passagem, ando conhecendo muita gente boa ultimamente.
Branco Leone me falou do cineasta francês Jacques Tati. E poatz (!), em que mundo eu vivia que nunca tinha ouvido falar neste diretor antes!?
A editora de Branco, OsViraLata tem um logo que presta homenagem à Tati, é o cachorrinho tirado da capa do filme "Meu Tio". Branco explica e apresenta um trecho do filme aqui.
Ele e sua esposa ainda me disseram que a animação As Bicicletas de Belleville está repleta de referências de Tati.
Assim que voltar da FLIP, vou correr atrás dos filmes dele. Mas agora o que posso fazer é, além de recomendar os filmes de Jacques Tati (que ainda não vi mas já gostei), é dizer que "As Bicicletas de Belleville" também é jóia!
Para quem estiver em Limeira no próximo sábado, Branco lança seu livro Os melhores (e alguns dos piores) textos de Branco Leone em conjunto com Virgínia Berlim, do Biajoni.
07.julho, 19h30
em Limeira - SP
no Bar da Montanha
Av. Laranjeiras 2601
Divirta-se com os comerciais que estes figuras criaram:
