Wednesday, May 12, 2004



Procurei um alguém
E lhe disse meu bem
Você quer entrar na minha?
Acontece porém que eu não sei me entregar
A um amor somente
Quando ando nas ruas
Fico só namorando e olhando pra toda gente
Coração ligado
Beat Acelerado



Segunda-feira fui no Momo's, lugar que preciso mostrar umas fotos para vocês, o bar Marroquino, com tapetes, pufs (poofs?), sofás, luz de velas, é chique, aconchegante, com um palco bem baixo,daqueles que é só um degrau e dificilmente cabem todos os músicos nele.
Fico sabendo das apresentações que rolam por lá pela Laure, uma francesa muito simpática que é promotora independente de world music aqui em Londres e sempre me recebe super bem nas noites de música Brasileira que promove.
E segunda-feira foi noite de bossa-eletrônica, com o Metrô:
Virginie, Dany e André na guitarra que substiuiu o Yann da formação original.
Tocaram as músicas do Déjà Vu, o disco de retorno da banda, um show bem chill out, aquela cool bossa com algumas interferências de eletrônica, algumas músicas em Francês e tocaram Le Premier Bonheur Du Jour que os Mutantes me apresentaram antes, até que tocaram Sua Estupidez do rei e entrou uma guitarra bem pesada e eu gostei. Mas o que eu mais gostei mesmo, foi que pela primeira vez ouço uma canção do roque brasileiro dos anos oitenta (onde tudo começou...) sendo cantada para mim! Sim, é verdade, a Virginie cantou Beat Acelerado olhando para mim! ha!ha!ha! Tem uma explicação, mas não vou contar aqui. Estava com uns amigos de testemunha.
Deveriam ter umas vinte pessoas assistindo. Entrou para a minha história.

O Metrô tocou em Lisboa, Paris e Londres, estão lançando o disco em Portugal e deve sair na Inglaterra também, no Brasil disseram estar rodando bem independente mesmo, que não querem mais fazer programas toscos de TV, afinal já fizeram o suficiente nos anos oitenta.
Eles tocaram na loja lá do centro (aquela da febre Brasil), e o Dany só confirmou o que andei dizendo antes aqui: "A gente tocou lá, mas o povo tava mais querendo ouvir pagode". A guitarra pesada ficou explicada quando soube que o André, é o guitarrista do Okotô, e conversando com o Dany, ele disse que costumam soltar mais a guitarra, mas não ia rolar ali no bar que tava mais para bossa mesmo. Em Portugal, me contou todo empolgado que um dos caras dos Streets estava assistindo e curtiu o show.
É isso.

Saindo do Brasil... As vitrines das lojas aqui estão com a coletânea dos Pixies e com a bola da vez, que já disseram ser o melhor disco do ano antes mesmo de ser lançado, da banda que não tem guitarra, o Keane.
Não sei como é esta eleição, mas tô com o CD no discman e não vai sair dali tão cedo. Eu gostei deste Hopes and Fears.


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