Wednesday, January 19, 2005

meu coração é uma máquina de escrever

No Brasil eu sempre ouço mais música plural brasileira do que qualquer outra do mundo, mas há tempos não encontrava um disco que me empolgasse tanto como este que data de alguns milhões de anos, quando surgiu no planeta Terra o mulherídeo, gênero do qual Mathilda Kóvak faz parte.

M.A.H.A.T.M.A.T.H.I.L.D.A é o nome deste genial trabalho desta líder espirituosa, que diz ser um disco dela e dos parceiros. Suely Mesquita, Luis Capucho, Lucinha Turnbull são alguns parceiros que juntos com Mathilda, há tempos formam um forte grupo de compositores em Niterói.

Nesta bolachinha (d'água e muito sal) contém belas canções, letras para gente grande se divertir, para a classe média requentada cantar junto, cenas bizarras como em carma de bizê, "uma mulher assim muito blasée que tinha como carma ser atriz de TV mas só conseguiu emprego em comercial de bidê", catástrofe em parceria com Suely Mesquita quer "que uma enchente te afogue, que um maremoto te dizime, que um incêndio te consume, porque você foi uma catrástrofe no meu planeta", três das onze faixas são em Inglês, queria falar delas agora mas "i'm busy now saving myself", e a que mais gostei foi máquina de escrever com Luis Capucho.

Esta turma sempre aparece em discos de artistas do mainstream, mas continuam na cena independente.
Quando conheci Suely Mesquita no Prata da Casa do Sesc Pompéia, apostei minhas fichas com um amigo, dizendo que o próximo estouro da música popular seria Niterói. Minhas fichas ainda estão na mesa.

So long, farewell,
Alfwiderzehn, goodbye...




Comments: Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?