Tuesday, February 22, 2005

envelheço na cidade

Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração, assim falava a canção. hehehe... Sou mesmo um clichê ambulante.
No início dos anos 90 eu deixei Limeira, deixei muitos amigos, fiquei com muita saudade, mas graças à Deus, aos shows, à música e às cervejas essa amizade permaneceu mesmo à distância, mesmo com oceanos nos separando.
Teve uma época em que planejávamos fazer uma faculdade na mesma época, e olha só, depois de quinze anos sem estudar no mesmo lugar, os planos concretizaram! Destino, destino, coincidências não existem.
A gente vive discutindo por vários motivos, porque ele é uma das pessoas parecidas comigo só que do lado do avesso e vice-versa.
Foi responsável por eu procurar conhecer o Paulinho Moska, me apresentou o Boca Livre, é um ótimo baterista, grande amigo, figura ímpar mesmo. É também chato, velho, mas a gente sempre deixa os defeitos dos amigos de lado, principalmente nestas datas. Nem vou falar aqui de como fico feliz de ver que não sou só eu que estou perdendo os cabelos.
Eu realmente me assusto quando chegam estes aniversários, porque fico aqui pensando com meus botões que nos conhecemos há quase vinte anos! Puta merda, 'cê tá ficando velho, hein?
E este cara me dá força para tocar a vida aqui no Brasil, e diz que se eu decidir sair novamente, é melhor nem voltar mais. hehehe!
Mas vou lhe dizer, meu caro amigo, é difícil deixar esta vida de vagabundo de uma hora para outra. Lembrando que a etimologia da palavra vagabundo é vagar o mundo.

Adriano, tudo de bom para você neste novo ano, meu velho!

Ah! Minha mãe ligou e pediu para lhe mandar um beijo e desejar um feliz aniversário!

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