Friday, August 19, 2005

poetry

Bob Dylan é mestre. Posso ficar algumas semanas sem ouví-lo, mas quando coloco o cd para tocar, é difícil tirar. É simples, mas é lindo. Esta poesia, este disco chamado Desire, esta gaita indefectível chora, o cello que permanece lindamente no fundo, esta tristeza, ela sempre está por perto... Dylan sabe das coisas, sempre soube, mestre dos mestres.
Deixe-me citar um trechinho do 31 Songs de Nick Hornby onde ele fala um pouco sobre amor e sobre ser deixado por alguém que se ama e note como a tristeza é necessária na música.

...But because it is the convention to write about affairs of the heart, the language seems to lose its awkwardness (grosseria, estupidez), to become transparent, and you can see straight through the words to the music. Lyrics about love become, in other words, like another musical instrument, and love songs become, somehow, pure song. Maybe this is what gives 'You Had Time' (uma das 31 canções, esta de Ani DiFranco) the edge: our break-ups, in the end, have more melody to them than our work does.

Concordo plenamente contigo, Mr. Hornby.

Adriano, você ainda vem aqui? Repare ali naquela frase que ele fala que letras de amor se tornam um outro instrumento musical. Talvez isso é o que eu sempre quis colocar nas nossas discussões, que letra também pode ser instrumental! Sim, livros de poesia são bacanas também, mas poesia na música é ainda mais belo!!! :o)

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