Sunday, January 29, 2006

half of what i say is meaningless

desert island discs
Já disse que um dos meus dids (desert island discs) seria o Bloco do eu sozinho dos Los Hermanos. Neste final de semana decidi que outro disco que levaria para uma ilha deserta seria o Dindinha, disco de estréia da Ceumar. Abre com um som de violino que é lindo, tem a presença de Itamar Assumpção, a produção e a parceria de Zeca Baleiro em várias canções, uma seleção de ótimas músicas, e óbvio que o que mais vale é a voz e a simpatia da própria.

meu coração vai se entregar à tempestade
Passei o final de semana em Serra Negra, choveu muito, e só para variar eu fiquei largado no sofá, lagarteando, assistindo bons filmes (Sonhos de Kurosawa e Um Assaltante Bem Trapalhão de Woody Allen), lendo Pergunte ao Pó, ouvindo Ceumar, Vânia Abreu, Simone Capeto, Edith Piaf e Chico Buarque enquanto pensava na vida e comia as delícias culinárias da mama. E o povo já se cansou de tanto o céu desabar...

a poesia que a gente não vive ou
como transformar lágrimas em canção
Ceumar cantava boi de haxixe e dizia que daria um céu cheio de estrelas, feitas com caneta bic num papel de pão. E fiquei divagando sobre estas letras tão realistas quanto poéticas. É o Baleiro dizendo que só faz milagre quem crê que faz milagre, como transformar lágrimas em canção. O Cazuza transformando o tédio em melodia. E é disso que eu gosto, de pessoas que tem esta percepção diferente do cotidiano. Como alguém que nota a seda azul do papel que envolve a maçã (nunca vou esquecer, babe!).

E dá para viver com poesia se tivermos esta percepção e mais algum remédio que nos dê alegria...

flames in the head
Este é o nome do novo disco do Wry, banda de Sorocaba radicada em Londres há alguns anos. Este novo CD teve como um dos produtores Gordon Raphael, que trabalhou nos dois primeiros discos dos Strokes.
Conheci o vocalista Mario Bross em uma festa Londrina e pude ver uma apresentação deles em um pub no bairro que mora Nick Hornby (meu escritor favorito de literatura pop).
O som do Wry tem uma linda melodia misturada com guitarras distorcidas.
A banda esteve no Brasil para uma turnê. Eles já tocaram em Limeira certa vez, mas desta vez o pessoal do DaLaranjaAoCaos não os trouxe, uma pena porque um cara que tá sem um puto no bolso como eu não pode viajar para Sorocaba para assistí-los.
Fica para a próxima turnê Brasileira ou quem sabe outros shows na minha cidade do coração.

p.s.: Ah, a cidade do coração é Londres, não Limeira.
Ok, Limeira é legal, mas eu passo.

boas novas para a gazeta de limeira
Pintou uma parceria entre o Plug, a coluna limeirense de Marcos Paulino com o site Scream & Yell do jornalista Marcelo Costa. Já teve uma entrevista com a Fernanda Takai do Pato Fu, mas parece que o lance oficializou neste final de semana com esta coluna falando dos melhores de 2005. Confira aqui.
Achei jóia a parceria. É um avanço termos mais informações culturais, já que o S&Y tem base em São Paulo e está sempre presente nos principais eventos cinematográficos, musicais, sempre com ótimos colunistas para falar de literatura também, e quem sabe assim o povo limeirense se interesse mais por cultura e o cinema daqui comece a exibir filmes para quem gosta de cinema também, não só os blockbusters hollywoodianos.
Vida longa para esta parceria!

os dias estão simplesmente lotados
Fim das férias. Que saco. É tão bom ficar deitado na cama, sem se preocupar com o tempo, olhando para o trabalho que as aranhas fazem no teto...

Boa semana, pipou!
Aquele abraço.

Comments:
Putz luxuosas companhias heim Fábio... Lagartear é bom demais né?!?
Queria muito conhecer o som da Ceumar...
AH! as fotos eu cato pela internet, assim como cata poemas descartados pelos distraídos... Beijos
 
Missing you, sweetie...
 
Eu tenho pavor de aranhas.
 
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