Sunday, March 12, 2006
vastas emoções e pensamentos imperfeitos
Voltei a dar aulas às sete da madrugada nesta última quinta, e o dia foi longuíssimo e proveitoso. Terminou por volta das quatro da madrugada de sexta-feira saindo do boteco.
Três horas de sono, sete horas da manhã e de pé [e de pé na fila ônibus lotado vida de operário vida de operário] e lá vamos nós para o trabalho, depois um almoço em casa, aí fila de banco para pagar a última parcela do ipva, volto para casa e durmo à tarde [sexta eu tô livre no período da tarde, porque é dia de comer panceta no mineiro], acordo atrasado e corro para a faculdade.
Não é diário, mas geralmente o meu último turno do dia é no bar. Lá vamos nós novamente para tomar uma, depois ser levado à força para a noite, e, lá [na noite] ver interpretações competentes de canções do poeta Jim Morrison.
Em casa por volta das cinco da madrugada, mais três horas de sono e me vejo dentro de uma van a caminho da cidade grande. "Virei Limeirense", foi o que pensei alto ao chegar na marginal, ver os prédios, a poluição e ficar observando tudo aquilo com olhos de quem não sai do interior com muita frequência.
19º Bienal do Livro em São Paulo, Pavilhão do Anhembi, colegas de faculdade, movimento, filas e tapetes vermelhos.
Ruas de "a" a "o", comecei pela "o" e lá vamos nós mergulhando em bancas lotadas de toda sorte de literatura, stands infatis aos montes, esoterismo, religião, e oba, Brasiliense com Cartas na Rua do velho safado e alguns do poeta Leminski, vejo a Conrad super cool com quadrinhos de Robert Crumb, na Rocco tem os livros do Hornby com a capa do 31 canções bem mais legal que a capa gringa da Penguin. Nunca li tanta orelha de livros. Encontro uma amiga de Bijoux City que nunca vejo aqui. Duas horas para sentar e descansar as pernas durante uma palestra de jornalismo de Natali Jr e Daniel Piza. Vou para outro parágrafo que este está muito longo.
De volta ao passeio, revistas de brinde, vontade de comprar o Diários de Jack Kerouac na L&PM e mais vários livros legais por R$11,00, uma moça linda me pára e me oferece leitura dinâmica onde posso ler e compreender bem um livro de 200 páginas em 20 minutos, me mostrou uma foto do criador do método no programa do Jô para dar credibilidade [hahahahahahaha] e eu saí de correndo, vi os pesados livros de Dostoiévski e pensei que se fizesse o curso de leitura dinâmica talvez pudesse sentar na mesa com uns brothers mais cedo [piadinha interna é chata, mas vai ficar].
Parei no stand da Geração Editorial e comprei o Como John Lennon Pode Mudar Sua Vida, conheci pessoalmente o querido Palandi depois de anos e anos lendo o que escreve e também Petillo que gentilmente dedicaram assim: "Para o grande Fábio, companheiro, fã de Wilco e gente fina! Espero que se divirta com a nossa visão da vida do Lennon. Forte abraço. [alexandre petillo]. Para meu caro Fábio, agradecendo pelo carinho e visitas nesses anos. Espero que o livro te agrade tanto quanto sua amizade me honra. Grande abraço. [eduardo palandi]." Todo sucesso do mundo para estes figuras.
Lojas Americanas com super promoção nos mais vendidos, uns internos da Febem apresentavam poesias e eu pensei na dificuldade de reunir 14 pessoas dentro de uma faculdade para encher uma van, reencontro os colegas da caravana de Limeira e voltamos para a realidade.
Depois da pauleira só um sono de 13 horas para recuperar. Mas já é tarde e eu tenho que sair.
Um post bagunçado, eu sei, mas vai ficar assim mesmo e infelizmente só devo voltar por aqui no próximo domingo por conta do tempo.
O mundo tá girando muito rápido, e eu nem bebi.
Voltei a dar aulas às sete da madrugada nesta última quinta, e o dia foi longuíssimo e proveitoso. Terminou por volta das quatro da madrugada de sexta-feira saindo do boteco.
Três horas de sono, sete horas da manhã e de pé [e de pé na fila ônibus lotado vida de operário vida de operário] e lá vamos nós para o trabalho, depois um almoço em casa, aí fila de banco para pagar a última parcela do ipva, volto para casa e durmo à tarde [sexta eu tô livre no período da tarde, porque é dia de comer panceta no mineiro], acordo atrasado e corro para a faculdade.
Não é diário, mas geralmente o meu último turno do dia é no bar. Lá vamos nós novamente para tomar uma, depois ser levado à força para a noite, e, lá [na noite] ver interpretações competentes de canções do poeta Jim Morrison.
Em casa por volta das cinco da madrugada, mais três horas de sono e me vejo dentro de uma van a caminho da cidade grande. "Virei Limeirense", foi o que pensei alto ao chegar na marginal, ver os prédios, a poluição e ficar observando tudo aquilo com olhos de quem não sai do interior com muita frequência.
19º Bienal do Livro em São Paulo, Pavilhão do Anhembi, colegas de faculdade, movimento, filas e tapetes vermelhos.
Ruas de "a" a "o", comecei pela "o" e lá vamos nós mergulhando em bancas lotadas de toda sorte de literatura, stands infatis aos montes, esoterismo, religião, e oba, Brasiliense com Cartas na Rua do velho safado e alguns do poeta Leminski, vejo a Conrad super cool com quadrinhos de Robert Crumb, na Rocco tem os livros do Hornby com a capa do 31 canções bem mais legal que a capa gringa da Penguin. Nunca li tanta orelha de livros. Encontro uma amiga de Bijoux City que nunca vejo aqui. Duas horas para sentar e descansar as pernas durante uma palestra de jornalismo de Natali Jr e Daniel Piza. Vou para outro parágrafo que este está muito longo.
De volta ao passeio, revistas de brinde, vontade de comprar o Diários de Jack Kerouac na L&PM e mais vários livros legais por R$11,00, uma moça linda me pára e me oferece leitura dinâmica onde posso ler e compreender bem um livro de 200 páginas em 20 minutos, me mostrou uma foto do criador do método no programa do Jô para dar credibilidade [hahahahahahaha] e eu saí de correndo, vi os pesados livros de Dostoiévski e pensei que se fizesse o curso de leitura dinâmica talvez pudesse sentar na mesa com uns brothers mais cedo [piadinha interna é chata, mas vai ficar].
Parei no stand da Geração Editorial e comprei o Como John Lennon Pode Mudar Sua Vida, conheci pessoalmente o querido Palandi depois de anos e anos lendo o que escreve e também Petillo que gentilmente dedicaram assim: "Para o grande Fábio, companheiro, fã de Wilco e gente fina! Espero que se divirta com a nossa visão da vida do Lennon. Forte abraço. [alexandre petillo]. Para meu caro Fábio, agradecendo pelo carinho e visitas nesses anos. Espero que o livro te agrade tanto quanto sua amizade me honra. Grande abraço. [eduardo palandi]." Todo sucesso do mundo para estes figuras.
Lojas Americanas com super promoção nos mais vendidos, uns internos da Febem apresentavam poesias e eu pensei na dificuldade de reunir 14 pessoas dentro de uma faculdade para encher uma van, reencontro os colegas da caravana de Limeira e voltamos para a realidade.
Depois da pauleira só um sono de 13 horas para recuperar. Mas já é tarde e eu tenho que sair.
Um post bagunçado, eu sei, mas vai ficar assim mesmo e infelizmente só devo voltar por aqui no próximo domingo por conta do tempo.
O mundo tá girando muito rápido, e eu nem bebi.
Comments:
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Se você tiver que ter um enfarte, que seja tomando todas e tendo contato com tanta cultura. O verdadeiro Arturo Bandini que há em nós não temeria o esgotamento do corpo físico, se bem que insisto que uma yoga ia bem pra ti.
Fiquei puto com você agora, tá escrevendo bem prá caralho e agora me diz que só vai postar no próximo domingo. "Vou para outro parágrafo que este está muito longo", que confidência maravilhosa.:O)
Ah Fábio, vai a merda e posta com mais regularidade e com a mesma qualidade. Não quero nem saber! abraços meu caro!! (paulo corrêa)
Ah Fábio, vai a merda e posta com mais regularidade e com a mesma qualidade. Não quero nem saber! abraços meu caro!! (paulo corrêa)
Paulo, valeu pelos elogios. Mas vou lhe fazer outra confidência (só peço para não espalhar): este lance de ir para outro parágrafo foi inspirado no Henfil.
A Mar que aqui comenta foi quem me presenteou com Diário de um Cucaracha dele. Porém ela já dizia (antes de eu ler Henfil) que eu escrevia como o cara, como alguém que está trocando uma idéia com você ali no bar e é óbvio que eu me orgulho disso.
Abraço.
A Mar que aqui comenta foi quem me presenteou com Diário de um Cucaracha dele. Porém ela já dizia (antes de eu ler Henfil) que eu escrevia como o cara, como alguém que está trocando uma idéia com você ali no bar e é óbvio que eu me orgulho disso.
Abraço.
Valeu, Palandi!
Não sei o que o código de postura ou a Danuza Leão diz em relação à dedicatórias, autógrafos e afins. Eu só fui ler o que escreveu depois de me despedir e fiquei super honrado, assim como estou agora com sua visita aqui, agora.
E você se portou muito bem na hora dos autógrafos, bitcho!
Abraço.
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Não sei o que o código de postura ou a Danuza Leão diz em relação à dedicatórias, autógrafos e afins. Eu só fui ler o que escreveu depois de me despedir e fiquei super honrado, assim como estou agora com sua visita aqui, agora.
E você se portou muito bem na hora dos autógrafos, bitcho!
Abraço.
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