Friday, April 07, 2006
o que você vai ser quando você crescer?
Tenho a sensação de tentar ir a algum lugar, como se soubesse o que queria dizer, mas quanto mais avanço maior a certeza de que o caminho para chegar ao objetivo não existe. Preciso inventar a estrada a cada passo, e isso significa que nunca tenho certeza de onde estou. Uma sensação de mover-me em círculos, de refazer eternamente o mesmo caminho, de seguir em várias direções ao mesmo tempo. E, mesmo que eu faça algum progresso, não estou de modo algum convencido de que chegarei aonde penso que estou indo. Só porque você vaga pelo deserto não quer dizer que exista uma terra prometida.
Estas são palavras de Paul Auster, que eu roubo e publico aqui como se fossem minhas, porque descrevem tão bem este momento, amigos.
Dia desses Oliver Mann citou este escritor em uma conversa sobre esta minha agonia em relação ao tempo. O texto comentado foi um sobre estarmos morrendo e que o tempo está cada vez mais curto, logo devemos nos apressar porque temos muito ainda por fazer ou algo assim.
Sei que este meu chororô já deu no saco de quem convive comigo, então vou me policiar mais e ser menos dramático.
É justamente por isso que agora respiro fundo, conto até dez e vou tentar levar.
Tudo vai se resolver.
Estou aqui com duas opções, só preciso me decidir qual escolher: análise ou yoga?
Tenho a sensação de tentar ir a algum lugar, como se soubesse o que queria dizer, mas quanto mais avanço maior a certeza de que o caminho para chegar ao objetivo não existe. Preciso inventar a estrada a cada passo, e isso significa que nunca tenho certeza de onde estou. Uma sensação de mover-me em círculos, de refazer eternamente o mesmo caminho, de seguir em várias direções ao mesmo tempo. E, mesmo que eu faça algum progresso, não estou de modo algum convencido de que chegarei aonde penso que estou indo. Só porque você vaga pelo deserto não quer dizer que exista uma terra prometida.
Estas são palavras de Paul Auster, que eu roubo e publico aqui como se fossem minhas, porque descrevem tão bem este momento, amigos.
Dia desses Oliver Mann citou este escritor em uma conversa sobre esta minha agonia em relação ao tempo. O texto comentado foi um sobre estarmos morrendo e que o tempo está cada vez mais curto, logo devemos nos apressar porque temos muito ainda por fazer ou algo assim.
Sei que este meu chororô já deu no saco de quem convive comigo, então vou me policiar mais e ser menos dramático.
É justamente por isso que agora respiro fundo, conto até dez e vou tentar levar.
Tudo vai se resolver.
Estou aqui com duas opções, só preciso me decidir qual escolher: análise ou yoga?
Comments:
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A perspectiva oriental da yoga transa com o existencialismo, nbo sentido da libertação das hipóteses ideais, sempre no passado ou no futuro. Idealizar o futuro é algo um tanto quanto capitalista, nos impele ao acúmulo do capital como a prometer o paraíso, purgando nosso pecado pelo trabalho e o sucesso econômico. Sinceramente, creio que tanto a análise e a yoga não resolverão teu problema, mas te darão instrumentos poderosíssimos para fazê-lo. Ter em mãos instrumentos, e não soluções, torna-se primordial num universo pleno de stress e maldade, e materialismo e ironia. Sim, pois de posse de tudo isso, havemos ainda de exercitar a hipocrisia cotidiana e enfrentar mais um estressante dia de trabalho onde não resolveremos nenhum problema do mundo e nem nosso. Boa náusea, meu amigo, boa náusea.
# posted by 
: 08 April, 2006 00:39
: 08 April, 2006 00:39
estou fazendo uma matéria do sânscrito lá na faculdade e nas últimas aulas temos visto algo sobre a cultura bramânica na índia e os caras tem um ponto de vista muito interessante e recomfortante também, é meio complicado de resumir assim mas é algo como, não se preocupe com nada disso pois na verdade nada disso existe. essa sua vida é apenas um sonho seu, que você acredita ser realidade. você tem só que se libertar e atingir a plenitude. boa sorte. =)
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# posted by : 09 April, 2006 11:31
: 09 April, 2006 11:31<< Home
