virtual(mente)

Já falei que um dos discos que mais gostei de ouvir nestes últimos meses foi o de versões do Bowie que Seu Jorge gravou e serviu de trilha sonora para um belo filme com Bill Murray? Pois é. Tô curtindo agora, depois de ter ouvido também Vou tirar você deste lugar, um tributo ao pavor das empregadas domésticas, grande Odair José.

Mas hoje só apareci para falar dos novos links que estão aqui do lado direito.

Um deles é o blog da Amanda Vox, que mudou de endereço e está sendo atualizado constantemente, ao menos até agora.
Amanda foi uma das pessoas com quem me identifiquei de imediato quando a conheci em Londres. Ela apareceu na loja para fazer um teste. O importante para o trabalho era falar Inglês e Português, entender de música Brasileira e ser vendedor. Mas o que contava muito para mim era ser gente boa, afinal iríamos conviver ali em um pequeno espaço por horas e horas.
Ela falou dos rocks que curtia, disse que tocava, que era fã dos Beatles, falou de Sampa, de uns livros, puxou um Fante da mochila e ela não só virou colega de trabalho mas dividiu o apartamento com a galera também.
Com uma ponta de inveja leio seus devaneios e preparativos para o retorno à terra dos kebabs.

O outro é o Peixes-Banana, uma autobiografia não-oficial de André Takeda, que voltou com o blog após uns meses sem sinal de vida lá de Buenos Aires.
Takeda além de dar boas dicas musicais, é o escritor pop que mais gosto daqui do Brasil. Já lançou Clube dos Corações Solitários, Cassino Hotel e prepara mais um livro, o Ao Vivo.

Este novo livro do Takeda será lançado pela Rocco, editora que também já fechou contrato com o compositor e escritor Luis Capucho, que vai lançar o livro Rato ano que vem. "Eu quero que tudo aconteça de um jeito, que, ao invés, de obscurecer minha música, meus livros lancem luz sobre elas", diz Capucho. Se ligou, leit@r? :o)

Quem retornou ao blog também, foi minha querida professora e amiga Maroca, que começa a sair da toca, chutar umas pedrinhas na rua e publicar poemas e falar de grandes figuras no seu Lado B.

Queria linkar antes, mas a preguiça não permitiu. Já passou uma semana desde o casual encontro de sábado, descrito no post do dia 10 de julho pelo amigo Biajoni. O Bia, assim como eu, já não suporta mais ouvir falar em hypes. O lance, meu amigo, é continuar mesmo com o Robertão Inimitável, que estas cópias recicladas de bandas de hoje em dia eu passo.

Seu Jorge tá se acabando aqui com Rock and roll suicide!
Wonderful!
Gimme your hands, gimme your haaaandssss... Uhhhuuhhh...

Acho que escrevi mais do que combinei no início do post, mas este é o barato desta porra aqui, né não?

Logo mais tem mais, até.