Sunday, April 01, 2007

tears dry on their own

A Clarah Averbuck andou escrevendo sobre uma cantora, dizendo que era a única diva jovem de seu conhecimento. O Ricardo Schott fez uma resenha do disco chamado Back to Black. Abro a NME e vejo na primeira página que Mick Jagger gostaria que ela participasse de um show dos Stones. Para mim já eram indícios suficientes para baixar este disco.
Enquanto faço o download procuro mais informações sobre esta moça.
Amy Winehouse, uma jovem de vinte e poucos anos, com um vozeirão das saudosas divas do jazz. Back to Black é seu segundo disco. Ela é Inglesa, branca apesar da voz, heterossexual e moradora de Candem Town, bairro cult londrino.
Ouço o disco ao mesmo tempo em que vejo as fotos desta moça.



Me identifico com as letras, a voz dela é realmente como as pessoas comentavam, e veja como é gatinha a moça! I'm in love!

Esta minha "descoberta" veio tarde, como várias outras que eu só conheci depois que o mundo todo já ouvia. Mas nunca é tarde para este tipo de aventura pelo desconhecido.

Conversando com a Amanda Vox, ela me disse que em Londres, Amy Winehouse é super pop. Disse até que a encontrou outro dia fazendo compras no Tesco.

O que é legal é que tem aquela temática que eu gosto, da tristeza, mas são canções tão belas, com melodias tão boas que a gente pode ficar cantarolando alegremente.

Abre um parêntese aqui.

Há uns dez dias, à convite do Domingos, fui ver a abertura da temporada 2007 da Orquestra Sinfônica. Eles tinham um convidado que era o violeiro Ivan Vilela, com quem Domingos estudou ano passado. Foi uma linda apresentação e gostei de trechos em que ele quebrava o protocolo formal de uma apresentação como estas, fazendo o público rir como quando ele afinava a viola e dizia que segundo a lenda, "os violeiros passam metade da vida afinando seu instrumento, e a outra metade tocando com ele desafinado". Outro momento jóia foi quando ele pediu licença para declamar um poema de um mineiro que eu não vou me recordar o nome. Mas o nome do poema é "Cantar". E o final ficou na minha mente:
"[...] Quando a dor for maior que o peito,
Cantar mais forte que a dor!"

Fecha o parêntese.

Música é minha salvação. Não canso de repetir isso.
My tears dry on their own!

Curtam o vídeo de Back to Black:


Para quem tiver interesse em conhecer esta diva, é só baixar aqui.


Comments:
Oi querido,
Desculpa aí, mas eu já conhecia a moça... a voz dela é forte, linda, descreveste bem...
Bjs
Círia
 
E, falando em música, vê lá no meu blog uma banda daqui chamada Cravo Carbono. É muito boa, Fábio. Pena que não tem apoio. O vídeo é uma coisa meio caseira, mas o som deles é muito bom. Ritmo paraense, meu...
Bj
Círia
 
A Amy é do caralho. E canta de verdade! O problema é uma certa atenção exagerada da mídia para as ações extra-palco da garota, como bebedeiras e overdoses. Clichê demais, nénão? Ainda assim, do caralho. Belo link.
 
Realmente valeu a dica, não conhecia e fui conferir, a mina é boa pra caralho mesmo!! Bjos!
 
"A mídia é igualzinha a língua da vizinha."

E Amy Winehouse não deve se incomodar muito com isso, já que este tipo de atenção exagerada deve ser uma boa divulgação para aumentar as vendas dos discos dela, fala aí.

Ainda vou baixar o primeiro disco. É que ainda não consegui tirar o Back to Black da 'agulha'.

Beijos e abraços.
 
Concordo Shira, apenas acho que fica uma cobertura muito "Caras", quando na verdade deveriam privilegiar as ações musicais dela que é, na minha opinião, o que de fato importa.
Ah, e vamos começar logo a campanha "Eu não quero o Biajoni fazendo putice na minha caixa de comentários"!
 
shira, liga pra mim. tou na tv hoje. projetinho pranóis.
:>)
 
O disco é maravilhoso, mesmo, Fá.
Mas ela era bonita, né?
Vi umas fotos recentes e quase não reconheci! Ela tá parecendo a Kate Moss, de tão magra... Sei lá. Não curto.
 
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