Tuesday, October 23, 2007

a arte é uma trincheira e a câmera um fuzil

Junto com meu grupo de cinema, conheci o Museu da Imagem e do Som de Campinas. Fomos assistir a Segunda Mostra Curta Audiovisual.
Vimos entre alguns curtas, Voltei para buscar os bolinhos, de Alessandra Brum e Sergio Puccini. Os caras falaram sobre a produção e as premiações logo após a apresentação. Me vinha uma imagem de um quadro de Van Gogh enquanto assistia este curta.
Vimos também um curta de um minuto e meio sobre a vida. Este do fundador do MIS, Henrique de Oliveira Jr. Um cineasta de 87 anos, que tá super ativo e é uma simpatia só!
Encontrei com meu amigo de Campinas, o cinéfilo e professor de inglês Leonardo Mattar, mas não deu para falar com a Juju, que também mora em Campinas, e que está escrevendo um roteiro baseado no livro de seu irmão Djalma Oliveira.
Na saída tivemos uma aula de cinema com Orestes Augusto Toledo, historiador do museu.
Eles fazem muitas oficinas e debatem o cinema por lá, porque falar sobre cinema também é fazer cinema, e segundo Orestes, um grupo de lá está produzindo um documentário sobre o documentário. Falar sobre documentário também é documentar?
Mas era referência demais em tempo de menos para minha mente, e dá-lhe Guimarães, Pessoa, Magritte, Maiakovski, Glauber, Bellocchio, Tolstoi e o escambau, tudo ali saindo da boca de um senhor de aparência calma, mas que tem uma força gigantesca quando começa a falar e se revoltar e dizer que nós precisamos usar a câmera como um fuzil mesmo!
Saímos boquiabertos de lá com tamanha inteligência e generosidade. Além de nos convidar para participarmos mais dos eventos de lá, Orestes disse que era para levarmos nosso curta-metragem, quando estiver pronto, para apresentarmos no MIS.

E, em tempo de Mostra Internacional de Cinema, encerro este post com a dedicatória que Leon Cakoff escreveu para mim em outra ocasião:

VIVA O CINEMA QUE NOS UNE!

Comments:
é bom encontrar pessoas que nos inspiram. que sacodem nossa preguiça de viver pra lá. legal.
eu tô aqui, meio perdida, sem saber o que fazer da vida... cheia de meias idéias. alguma sugestão amigo?
abraço!
 
"...nós contaminamos um ao outro
e disso não se volta atrás.."





A frase é da Clarah, mas nem devia ser, que as traduções de sentimentos assim, universais, não deveriam ter autor nem origem, não é mesmo?
 
esse findie eu é q vou curtir a mostra.
e talvez role um freela... torça os dedos por mim...
 
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