são paulo, são paulo, meu amor, são paulo, são paulo, quanta dor



No domingo acordei às nove horas com o telefone tocando. Era o brother André Azenha perguntando se eu já estava no ônibus:

_ Pô, Azenha, ainda tô dormindo. [tentando entender que dia era aquele]
_ Então corre, senão a gente não consegue ingresso pro Sympathy for the Devil!

Cheguei no Cine Bombril vinte minutos antes da apresentação do filme do Godard sobre a gravação da canção dos Stones. Entrei na fila e logo vi Azenha e sua namorada Luiza com os ingressos na mão.
Mal encontramos um lugar prá sentar, vi Fernando Catatau por ali também. Na saída, meio chapado de sono com as viagens do filme, vi Bruna Lombardi, linda.
Eu fui almoçar ali por perto e o casal comprou uma sobremesa. Conversamos e comemos.

Saindo vi umas calças xadrez e fiquei com vontade de comprar, mas não tava no barato de carregar durante o festival caro. Conversando com uma guria na escola hoje, ela disse que eu não deveria fazer isso, que não combina comigo. O que você acha disso?

Rumamos para o Anhembi.

Enquanto comia meu Hershey's que o segurança proibiu a entrada, toca o telefone e era um brother de Campinas, o Ricardo, que já estava lá esperando pelo show de abertura. Entrei, peguei minha cerveja, trombei o Azenha que já estava com sua credencial da imprensa e fomos em direção ao Ricardo e ao Rafael, o irmão do Ricardo. Achei bacana encontrá-los, porque eu achava que ia ver os shows sozinho.

Ver e ouvir Björk em um puta espetáculo lindo, curtir o som e o sotaque dos Arctic Monkeys, ver como Juliette Lewis continua gostosa, conhecer uma banda de figuras chamada Hot Chip, e mesmo podre de cansaço cantar junto com uma multidão os hits matadores dos Killers tem um preço, mas acho que vale muito a pena. Mas é de se considerar a organização do evento mesmo.

Uma amiga/aluna chegou puta hoje na aula porque sabia que eu tinha ido no festival caro e que eu tinha visto até até o final. Eu não estava entendendo até ela dizer que teve que ir embora no início do show dos Killers, que foi a banda que ela foi ver. Teve que sair porque estava com uma van [não a riot van] que tinha que estar de volta na cidade antes das sete da manhã. Para um show que estava marcado para ter início à uma da madrugada, não teria problema cumprir este horário, mas o atraso foi tanto que a banda entrou no palco às quatro da madrugada. Fico pensando que é preciso processar esta organização. Ver o rosto infeliz da guria me deixou triste também.

Enquanto isso, em posts alheios...

A Karina saiu de Taubaté e também caiu na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, ela viu Across The Universe, que eu também quero ver, e tomara que consiga logo em alguma locadora. Sonhar não custa nada, né?

Dre Nobre, uma figura ímpar, perdeu o ingresso do Tim Festival lá do Rio. Porra, como é que isso pode acontecer!? Se alguém quiser consolá-la, comprem um presente, ela dá até a dica no último post.

E você, querido(a) amigo(a) leitor(a)? O que manda?
Não fica quieto(a), não. Fala aí, desembucha!