salad star

Na minha mente ainda estão bem vivas as cenas finais de domingo.
Uma música triste rolando no fundo, todo mundo em silêncio, só Anderson Makley, o nosso ator ali no sofá da sala de estar, em uma luz baixa, chorando... já passava da meia noite...

Minutos depois, a celebração de termos concluído as principais cenas do curta.
Lágrimas, sorrisos, abraços, lembranças, cansaço junto com satisfação, choro da Lili, emocionada.
Chorava todo mundo, mas agora ninguém chora mais, canta Erasmo aqui no som, nesta canção com uma introdução hendrixiana.

Ontem fui prá Paulínia ver uma pré-edição do curta, conversar com os incansáveis Ricardo Picchi, Marcela Scavone, Thiago Ming e Rui Faber e discutir as possibilidades para o filme.
Durante os debates na Oficina de Cinema, o Ricardo sempre mandava uma frase do Truffaut (se eu não me engano) que dizia que você escreve um filme, grava um segundo filme e edita um terceiro filme. E agora tô vendo isso na prática.
Quando você pensa que o trabalho acabou, ele tá só começando.
Nobody said it was easy. But it's still really exciting!
Rolou um contratempo chato lá, porque roubaram o carro do Rui em Campinas. Shit happens.
Ele precisava vir prá Limeira, e aí voltamos juntos, trocando umas idéias e curtindo um bom e velho jazz. O Rui é o responsável pelo áudio do nosso filme. E é muito bom saber que ele tem um ótimo gosto musical. Além disso, ele é o batera do Mercado Brasil, uma banda de samba-rock aqui da cidade que pude conferir recentemente, com participação da querida Li Dias.

Bom, sobre o filme, vou contando aos poucos, mas eu prefiro escrever sobre só quando ele ficar pronto.
Aguardem, tenham paciência, dia 08 de dezembro tá chegando.
O que eu posso dizer até agora, é que Carlos, Erasmo, disco de 1971 do tremendão Erasmo Carlos, é do caralho!


respeitem meus cabelos, brancos

Sábado vou tomar umas ouvindo o som dos meus amigos dos Cirandeiros, que trarão para Limeira, dentro do projeto Jack Sou Brasileiro, o singular (aprendi!) Chico César!
Chico tá com um trabalho novo (ou nem tão novo assim), que eu ainda não ouvi.
Mas eu gosto do disco dele produzido pelo inglês Will Mowat, o Respeitem meus cabelos, brancos.
Vamos?

o amor é sacanagem

Enquanto ouço Eramos Carlos, escrevo sobre Chico César, faço download de um EP do Cold War Kids, vi que já tem o vídeo da Clara Sandroni cantando O Amor é Sacanagem, do Luís Capucho, no Programa do Jô.

O que? Eu não tenho caráter musical? Tem toda razão.