Sunday, April 13, 2008
a gift from a flower to a garden
As pessoas falam que eu deveria dar um tempo para a Mallu Magalhães, ou deixá-la para os adolescentes, já que é para eles que ela tá aí. Eu discordo, mas ok, vou ficar sem ouví-la esta semana, mas só porque acabei de baixar um disco que tá me agradando muito; mas se ela lesse este blog aqui, eu gostaria de recomendar um disco porque ela é uma querida adolescente que sabe curtir um bom folk. Mesmo achando ela muito diferente da Juno, ela não é nada boba e acredito que, se ela ainda não conhece, curtirá muito este disco que tá rolando aqui.
O Bia já tinha me apresentado prá este cara, inclusive tem uma canção dele na trilha sonora de Virginia Berlim. O nome da canção é Be Mine. Mas sabe quando você ouve um som que não te chapa na hora e aí você deixa prá ouvir depois? Foi isso que aconteceu quando estava no processo de traduzir as letras da trilha sonora de Virginia Berlim junto com o Biajoni. E outra, ser apresentado ao mesmo tempo prá uma espécie de mantra e prá uma coletânea fodíssima do Billy Bragg é covardia. Chapei com a coletânea e abri mão dos outros discos.
Acontece que tudo tem a sua hora, e ontem foi a hora certa, quando Bob me apresentou prá este cantor e compositor escocês, que ensinou ao John Lennon um novo dedilhado no violão que rendeu aquele belo som de Julia, Dear Prudence e outras que vieram depois. Ele estava na Índia em 1968, junto com os Beatles, que estavam atrás das palavras de Maharishi que, por sua vez, estava atrás da carne fresca da jovem Mia Farrow. Só que isso é outra história. O que importa agora é a voz, o violão e as composições deste cara.
A voz é suave, as canções são singelas, as melodias fazem dele um folk pop, que chega por alguns momentos lembrar algum cantor semi-brega, mas logo parte para umas loucuras na linha de Syd Barrett, depois te emocionam pela leveza e te deixam com vontade de decorar todas as letras e cantar junto. O nome dele é Donovan.
Estou ouvindo agora um disco chamado A Gift From A Flower To A Garden, contemporâneo de The Piper at the Gates of Dawn do Pink Floyd. O final dos anos sessenta realmente me fascina. E eu fico mais excitado em pensar que ainda tem muito por conhecer destes anos do flower power. Citei um disco do Floyd porque eu vi umas similaridades em algumas canções, mas também porque até mesmo uma banda que hoje eu passo longe, em 67 fazia o que eu gosto de ouvir. Agora eu realmente sinto que preciso descobrir mais discos deste cara e depois comprar alguns para ter junto com minha descolada coleção de bandas dos anos sessenta. Deste disco, a canção Wear Your Love Like Heaven parece que já é uma velha conhecida.
Vejam este vídeo tirado de Don't Look Back, o documentário sobre Dylan em Londres, que vi ontem e tirem suas próprias conclusões sobre este figura:
Gostou? Pega aqui. Cortesia de uma das únicas coisas úteis do orkut.
P.S.: E uma flor pode dar muitos presentes, e como falamos das cores no penúltimo post, além de apreciar estas flores do Donovan, gostaria que dessem uma olhada na rosa azul que a querida Mara postou em seu blog e dessem uma lida em um poema:
Antes tinha todas as convicções,
hoje colo e remendo, uma a uma,
minhas parcas e fugidias esperanças
dylan digs donovan
Amanda, thanx for your comment and this video is for you to see that Dylan probably agreed with you:
As pessoas falam que eu deveria dar um tempo para a Mallu Magalhães, ou deixá-la para os adolescentes, já que é para eles que ela tá aí. Eu discordo, mas ok, vou ficar sem ouví-la esta semana, mas só porque acabei de baixar um disco que tá me agradando muito; mas se ela lesse este blog aqui, eu gostaria de recomendar um disco porque ela é uma querida adolescente que sabe curtir um bom folk. Mesmo achando ela muito diferente da Juno, ela não é nada boba e acredito que, se ela ainda não conhece, curtirá muito este disco que tá rolando aqui.
O Bia já tinha me apresentado prá este cara, inclusive tem uma canção dele na trilha sonora de Virginia Berlim. O nome da canção é Be Mine. Mas sabe quando você ouve um som que não te chapa na hora e aí você deixa prá ouvir depois? Foi isso que aconteceu quando estava no processo de traduzir as letras da trilha sonora de Virginia Berlim junto com o Biajoni. E outra, ser apresentado ao mesmo tempo prá uma espécie de mantra e prá uma coletânea fodíssima do Billy Bragg é covardia. Chapei com a coletânea e abri mão dos outros discos.
Acontece que tudo tem a sua hora, e ontem foi a hora certa, quando Bob me apresentou prá este cantor e compositor escocês, que ensinou ao John Lennon um novo dedilhado no violão que rendeu aquele belo som de Julia, Dear Prudence e outras que vieram depois. Ele estava na Índia em 1968, junto com os Beatles, que estavam atrás das palavras de Maharishi que, por sua vez, estava atrás da carne fresca da jovem Mia Farrow. Só que isso é outra história. O que importa agora é a voz, o violão e as composições deste cara.
A voz é suave, as canções são singelas, as melodias fazem dele um folk pop, que chega por alguns momentos lembrar algum cantor semi-brega, mas logo parte para umas loucuras na linha de Syd Barrett, depois te emocionam pela leveza e te deixam com vontade de decorar todas as letras e cantar junto. O nome dele é Donovan.
Estou ouvindo agora um disco chamado A Gift From A Flower To A Garden, contemporâneo de The Piper at the Gates of Dawn do Pink Floyd. O final dos anos sessenta realmente me fascina. E eu fico mais excitado em pensar que ainda tem muito por conhecer destes anos do flower power. Citei um disco do Floyd porque eu vi umas similaridades em algumas canções, mas também porque até mesmo uma banda que hoje eu passo longe, em 67 fazia o que eu gosto de ouvir. Agora eu realmente sinto que preciso descobrir mais discos deste cara e depois comprar alguns para ter junto com minha descolada coleção de bandas dos anos sessenta. Deste disco, a canção Wear Your Love Like Heaven parece que já é uma velha conhecida.
Vejam este vídeo tirado de Don't Look Back, o documentário sobre Dylan em Londres, que vi ontem e tirem suas próprias conclusões sobre este figura:
Gostou? Pega aqui. Cortesia de uma das únicas coisas úteis do orkut.
P.S.: E uma flor pode dar muitos presentes, e como falamos das cores no penúltimo post, além de apreciar estas flores do Donovan, gostaria que dessem uma olhada na rosa azul que a querida Mara postou em seu blog e dessem uma lida em um poema:
hoje colo e remendo, uma a uma,
minhas parcas e fugidias esperanças
dylan digs donovan
Amanda, thanx for your comment and this video is for you to see that Dylan probably agreed with you:
Comments:
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whoohoooo! adorei o videozinho, demais. e o donovan fez cara de quem se sentiu humilhado hein. hehe, ele com a musiquinha "i'm here to sing for you" e o bob vem sem dó e lasca "it's all over now, baby blue". hehe, achei engraçadão. sem querer tirar os méritos de donovan, que é um cara muito competente.
abração fábio
abração fábio
q post maravilhoso! cadê a sua vaga de colunista na Scream e Yell? Poxa, já sabe que eu vou baixar aqui e curtir o som do cara tb!
Shiraga to há um tempão sumida aqui dos blogs, desanimei. Desanimei com td, mas agora to voltando aos pouquinhos.
Grande beijos e saudade (juro q sinto saudades de vc, meu amigo virtual! haha)
Shiraga to há um tempão sumida aqui dos blogs, desanimei. Desanimei com td, mas agora to voltando aos pouquinhos.
Grande beijos e saudade (juro q sinto saudades de vc, meu amigo virtual! haha)
eu acho Donovan muito legal!
fazia um tempão q eu não ouvia falar dele... acho q desde q eu parei de ler a Bizz... e parei de ler a bizz pq ela me deixava zzzzzzzzzzzzz
e pode ouvir a Mallu.
eu deixo.
hehehehe
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fazia um tempão q eu não ouvia falar dele... acho q desde q eu parei de ler a Bizz... e parei de ler a bizz pq ela me deixava zzzzzzzzzzzzz
e pode ouvir a Mallu.
eu deixo.
hehehehe
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