Monday, June 09, 2008
classe média baixa records
A Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, acaba de disponibilizar no site todas as mesas da edição 2008 que acontecerá entre os dias 02 e 06 de julho. O homenageado deste ano é Machado de Assis.
Ficaria muito feliz se pudesse ver a mesa de João Gilberto Noll e Lucrecia Martel. Mas eu não vou. E, coincidência ou não, aqui na rádio tá tocando Infelizmente, com Nara Leão. Se liga aí na letra:
Eu tenho inveja dos mocinhos da Avenida
de ombros largos e elegância nos quadris
Roupa lavada, casa, luz e até comida
Tudo de graça, ó que gente tão feliz!
Infelizmente eu trabalho muito!
Conheço um "cabra" que tem sorte até comendo
Freqüenta um "china" bem ali na rua Sete
Um dia desses, vejam só, caso estupendo!
Achou um relógio na barriga de um croquete!
Infelizmente eu almoço em casa!
Eu quando vejo um baile de alta-sociedade
Lindas casacas, toaletes formidáveis
de terno-saco dou uma volta na cidade
Tomo uma média, vão-se os níqueis miseráveis
Infelizmente sou da classe-média!
Se me apresentam uma menina espevitada
que bebe e fuma e dança o fox-trot blue
finjo que entendo e afinal não entendo nada
Envergonhado, cabisbaixo, jururu!
Infelizmente já passei da idade!
Apesar da tristeza e da beleza desta canção de Ary Pavão e Lamartine Babo, de 1933, hoje, o dia pede algo mais pesado como a canção que dá título ao post, dos Walverdes:
Eu nunca tive pouco como muitos
E nunca tive muito como poucos
Eu nunca tive ferrorama complicado
Eu nunca tive quarto separado
Classe média baixa records!
A Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, acaba de disponibilizar no site todas as mesas da edição 2008 que acontecerá entre os dias 02 e 06 de julho. O homenageado deste ano é Machado de Assis.
Ficaria muito feliz se pudesse ver a mesa de João Gilberto Noll e Lucrecia Martel. Mas eu não vou. E, coincidência ou não, aqui na rádio tá tocando Infelizmente, com Nara Leão. Se liga aí na letra:
de ombros largos e elegância nos quadris
Roupa lavada, casa, luz e até comida
Tudo de graça, ó que gente tão feliz!
Infelizmente eu trabalho muito!
Conheço um "cabra" que tem sorte até comendo
Freqüenta um "china" bem ali na rua Sete
Um dia desses, vejam só, caso estupendo!
Achou um relógio na barriga de um croquete!
Infelizmente eu almoço em casa!
Eu quando vejo um baile de alta-sociedade
Lindas casacas, toaletes formidáveis
de terno-saco dou uma volta na cidade
Tomo uma média, vão-se os níqueis miseráveis
Infelizmente sou da classe-média!
Se me apresentam uma menina espevitada
que bebe e fuma e dança o fox-trot blue
finjo que entendo e afinal não entendo nada
Envergonhado, cabisbaixo, jururu!
Infelizmente já passei da idade!
Apesar da tristeza e da beleza desta canção de Ary Pavão e Lamartine Babo, de 1933, hoje, o dia pede algo mais pesado como a canção que dá título ao post, dos Walverdes:
E nunca tive muito como poucos
Eu nunca tive ferrorama complicado
Eu nunca tive quarto separado
Classe média baixa records!
Comments:
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confundi geral, o shout out louds que te dei é novíssimo... a confusão foi geral, pois o que ia te mostrar pré cure era a trilha do filme O FANTASMA DO PARAÍSO. e o sundays não é pré cocteau twins também. enfim, os dois discos são bacanas, vc vai curtir. não sei como deixei escapar o newton faulkner - tenho que gravar isso pra vc. o filme gravou, viu?
ei, ficamos berbos, vai dizer?
vinho bom, não deu ressaca.
:^)
ei, ficamos berbos, vai dizer?
vinho bom, não deu ressaca.
:^)
eita fábio, realmente num tava rolando entender quem era a mina de peitos de fora lá no post. fiz uma pequena mudança e inseri uma explicação. a mina, no fim das contas, era só um exemplo de pessoa idiota que adota um look feio e se acha lindão e moderno...
e pelo jeito o vinho verde rendeu hein! seguido duma "pinga boa" foi valente!
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e pelo jeito o vinho verde rendeu hein! seguido duma "pinga boa" foi valente!
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