Thursday, January 28, 2010

atire no dramaturgo

Depois de passar o susto, admitir que por estar bêbado não conseguiu negociar com os bandidos, prometer que de agora em diante abandonará o cachorro engarrafado e como Paulão (Velhas Virgens) fará pesquisas de novas marcas de cervejas, Mário Bortolotto está de volta.

Estou muito feliz que ele voltou inteiro, porque ainda quero ver várias peças com seus personagens, seu texto e sua trilha sonora mais que fodida. Até hoje eu só tinha visto Uma Pilha de Pratos na Cozinha. Será que é egoísmo pensar assim? Não sei, só sei que existem umas coisas que a gente precisa viver em vida. Não dá para deixar para depois. Em 2009 me arrependi de ter perdido boas peças de teatro. E das que mais me arrependi de não ter visto foram do Bortolotto e da Cia Sutil. Mas ele tá aí, se recuperando e nos dando mais uma chance.

Li no blog do Jotabê Medeiros, trecho de uma homenagem do Fausto Fawcett para o velho lobo (como minha querida amiga Mara chama o dramaturgo):

respira perigo mas não pode comigo e eu te digo por que / porque eu sou aquele que vai contra tudo que é pouco / pouco concentrado / pouco maluco / pouco sério / pouco largado / pouco obsessivo / pouco generoso / pouco amigo / pouco inimigo / pouco tédio / pouco amor / pouco terror / pouca gana de viver seja como for / do jeito que der / zumbi furioso qual é? / bortoloto indomável e o zumbi furioso mais morto que vivo / chupando a laranja mecânica / querendo só um pouco do fundo do poço.


Entrevista do Bortolotto no Estadão. Abaixo no Metrópolis:


Comments: Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?